quarta-feira, 10 de setembro de 2025
Museu do Neo-Realismo homenageia o estremocense Rogério Ribeiro
quinta-feira, 7 de agosto de 2025
O avental da mulher portuguesa
Bilhete-postal ilustrado reproduzindo aguarela de Alfredo Moraes /1872-1971).
Colecção “Províncias de Portugal”. Edição António Vieira, Lda., Lisboa, s.d.
pela Cª Portuguesa de Bailados Verde-Gaio.
Teatro Nacional D. Maria II (1941). Thomaz de Mello (1906-1990).
Aguarela s/ cartão (33x25,2 cm). Museu Nacional do Teatro, Lisboa.
BEIRA LITORAL
Póvoa do Valado (1938). Alberto de Souza (1880-1961).
Aguarela sobre papel (26x37cm). Museu de Aveiro.

BEIRA ALTA
Madona da Serra - Beira Alta (1939). Augusto Tavares (1908-1984).
Óleo s/ madeira (97,5 x 99,5 cm). Museu do Chiado - MNAC, Lisboa.
Aguarela sobre cartão (52x37 cm).
Museu de José Malhoa, Caldas da Rainha.
Ceifeira (1937).
Bilhete-postal ilustrado nº 33 dos CTT,
da "Série B" - Costumes Portugueses.
Reprodução de aguarela de Alberto de Souza (1880-1961).
segunda-feira, 4 de agosto de 2025
Agosto na Pintura Universal
Oficina Simon Bening (c. 1483 – 1561).
Livro de Horas de D. Fernando. Pintura a têmpera e ouro
sobre pergaminho (9,8 cm x 13,3 cm).
Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa.
segunda-feira, 21 de julho de 2025
"Alentejo" de Júlio Resende
sábado, 19 de julho de 2025
Cipriano Dourado e a apanha da azeitona
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quinta-feira, 17 de julho de 2025
António Cunhal (1910-1932), artista plástico neo-realista
quarta-feira, 16 de julho de 2025
Ceifeira adormecida - Litografia de Manuel Ribeiro de Pavia
No Alentejo de outros tempos, a
colheita do trigo recorria à ceifa manual, actividade sazonal dificultada pelo
rigor do clima. Ceifeiros e ceifeiras sentiam-no bem no corpo. O trabalho
penoso e mal pago, realizava-se de “sol a sol”, interrompido apenas por
refeições rápidas e frugais. A “bucha” ao pegar no trabalho, o “almoço” pelas
10 horas da manhã, o “jantar” sensivelmente pelas 2 da tarde, a que se seguia a
“sesta” de duas horas para um retemperar de forças. A sesta ocorria à sombra de
uma azinheira ou de molhos de trigo e durava até serem acordados pelo manajeiro.
A faina prolongava-se até às 8 da noite, altura em que tinha lugar a “ceia”, a
última refeição do dia, finda a qual trabalhavam até haver luz e o manajeiro
dar a ordem de “solta”. Depois era o descanso nocturno, até ao nascer do sol do
dia seguinte.
A sesta dos ceifeiros é um tema
recorrente na arte portuguesa. Manuel Ribeiro de Pavia na litografia “Ceifeira
adormecida” (Fig. 2 e Fig. 3) patenteia uma ceifeira a descansar, encostada a
uma árvore e protegida pela sua sombra. Observe-se que a litografia é anterior
à criação da GRAVURA - Sociedade Portuguesa de Gravadores (1956). A prova nº 7
da litografia “Ceifeira adormecida” (Fig. 1) é uma prova de cor com um cromatismo mais vivo que o trabalho final
(Fig. 2), o qual teve uma tiragem de 50 exemplares cujo cromatismo é mais sóbrio.
José Malhoa (Fig. 3) no óleo sobre tela “A sesta dos
ceifeiros” (1895), mostra um grupo de ceifeiros a descansar à sombra de uma
árvore, a qual não aparece representada.
Dordio Gomes (Fig. 4) no óleo sobre tela “A sesta dos
ceifeiros” (1918), representa ceifeiros a descansar, protegidos por molhos de
trigo.
Publicado inicialmente a 16 de Julho de 2024