quinta-feira, 6 de junho de 2024

NEO-REALISMO / MEMÓRIAS GUARDADAS / COLECÇÃO HERNÂNI MATOS




Transcrito com a devida vénia da
newsletter do Município de Estremoz,
de 06 de Junho de 2024

Integrada no Programa Comemorativo “50 anos em Liberdade: Comemorações do 50º aniversário da Revolução de Abril de 1974”, terá lugar pelas 16 horas do próximo dia 15 de Junho, na Sala de Exposições Temporárias do Museu Municipal de Estremoz Prof. Joaquim Vermelho, a inauguração da exposição de artes plásticas NEO-REALISMO / MEMÓRIAS GUARDADAS / COLECÇÃO HERNÂNI MATOS.

Na mostra estarão patentes ao público, 40 trabalhos de artistas plásticos neo-realistas, pertencentes ao acervo pessoal de artes plásticas do Professor Hernâni Matos.

As obras expostas são da autoria de 12 criadores:  António Cunhal (1910-1932), Jorge de Almeida Monteiro (1908-1983), Alice Jorge (1924-2008), Júlio Pomar (1926-2018), Querubim Lapa (1925-2016), Rogério Ribeiro (1930-2008), Lima de Freitas (1927–1998), Júlio Resende (1917-2011), Manuel Ribeiro de Pavia (1907-1957), Cipriano Dourado (1921-1981), Aníbal Falcato Alves (1921-1994) e Espiga Pinto (1940-2014).

Os trabalhos são de diferentes tipologias: desenho a grafite, desenho a tinta-da-China, guache, aguarela, técnica mista, serigrafia, linoleogravura, xilogravura, litografia, água forte e água tinta e colagem.

Hernâni Matos é um conhecido recolector e investigador da Cultura Popular Alentejana, muito em especial de Bonecos e Olaria de Estremoz, Arte Pastoril e Cerâmica Vidrada de Redondo. Nasceu em Estremoz no “tempo da outra senhora” e teve o privilégio de conhecer e interactuar com figuras que são para si icónicas, que o marcaram profundamente e por cuja obra nutre uma incomensurável estima: Aníbal Falcato Alves, Espiga Pinto e Rogério Ribeiro. Daí não ser de estranhar que se tenha sentido motivado a reunir um conjunto de trabalhos de artistas plásticos neo-realistas. São trabalhos que constituem registos da realidade em múltiplos aspectos: social, económico e político e como tal memórias guardadas pelos seus criadores. Para além disso são também memórias guardadas pelo recolector que agora as partilha com o público. Este, através do catálogo da exposição, tem ainda acesso à estória que cada obra encerra em si e o recolector descodifica e revela.

O certame ficará patente ao público até ao próximo dia 15 de Setembro.

Hernâni Matos

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