terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

As mulheres do meu país



A ALEGADA SUBALTERNIDADE DA MULHER EM RELAÇÃO AO HOMEM
As mulheres são nossas avós, nossas mães, nossas companheiras, nossas filhas. Com elas vivemos e por elas vivemos. E isso é o amor nas suas múltiplas vertentes.
Segundo o Génesis (o primeiro dos cinco livros bíblicos que a tradição judaico-cristã atribui a Moisés), no sexto dia da criação do Mundo e a partir do barro, Deus moldou o primeiro homem (Adão) e mais tarde, fazendo-o mergulhar em sono profundo, retirou-lhe uma costela e a partir dela fez a primeira mulher (Eva), a fim de que o homem não vivesse sozinho e tivesse uma ajuda adequada no seu dia-a-dia.
Esta visão mitológica da criação do mundo coloca imediatamente a mulher numa posição subalterna em relação ao homem. Com efeito na 1ª Epístola de São Paulo aos Coríntios, afirma-se a dado passo, que não foi o homem que foi tirado da mulher, mas a mulher do homem, assim como tão pouco foi o homem criado para a mulher, mas sim a mulher para o homem.
Também de acordo com a mesma epístola, é uma desonra para o homem usar cabelo comprido, ao passo que é uma glória para a mulher usar uma longa cabeleira, porque esta lhe foi dada por Deus como um véu e sobre a sua cabeça a mulher deve usar um sinal da sua submissão. Ao orar a Deus, deve assim estar coberta com um véu.
Numa sociedade democrática, a imagem que hoje fazemos da mulher nada tem a ver com aquela que é sugerida pela 1ª Epístola de S. Paulo aos Coríntios.
Ao longo dos séculos e a nível planetário, a mulher tem sido vítima de descriminação e de violência e tem procurado melhores condições de vida e de trabalho, através da luta por si desenvolvida, sobretudo a partir dos primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos da América e na Europa. Foi graças a essas lutas que a mulher alcançou conquistas sociais, políticas e económicas.
Há dois aspectos que têm a ver com o meu trabalho na área cultural, nos quais se encontra bem vincada a subalternidade da mulher em relação ao homem. Trata-se de algumas tradições orais e de imagens humorísticas da mulher.
Como arqueólogo da nossa literatura oral, interesso-me por provérbios, cancioneiros, adivinhas, calão, rezas, benzeduras, topónimos, alcunhas, etc. Limitando-me aos provérbios, chamo a atenção para estes:
- “A mulher e o vinho tiram o homem do seu juízo.“
- “A mulher e a galinha, com sol recolhida.“
- “A mulher e o pedrado, quer-se pisado.“
- “A mulher e a pega fala o que dizeis na praça.“
- “A mulher e a cereja, por seu mal se enfeita.“
- “Da laranja e da mulher, o que ela der.“
- “Nem o rouxinol de cantar, nem a mulher de falar.“
- “O homem na praça, e a mulher em casa.“
É péssima a imagem da mulher transmitida por estes provérbios, compilados em 1651, pelo padre jesuíta eborense António Delicado. Estes provérbios, encarados como sentenças contextualizadas na época em que ele viveu ou anteriores a ela, continuam a aparecer completamente descontextualizados, para gáudio de alguns homens, nos livros de provérbios que por aí se vão editando. Uma compilação séria de provérbios terá necessariamente de identificar o colector e o contexto de tempo e de lugar, o que não tem sido feito.
Passemos agora ao segundo aspecto onde ficou registado o vinco da subalternidade da mulher em relação ao homem. Trata-se da cartofilia. Na verdade, a mulher sai muito maltratada na imagem que dela é dada por alguns bilhetes-postais ilustrados humorísticos tanto do tempo da nossa I República como do Estado Novo.
No contexto actual, em que a igualdade de género ainda não é plena, o respeito que nos merece a mulher, leva a que encaremos estes bilhetes-postais ilustrados como produto de uma época, em que nos mais diferentes domínios, a mulher era encarada como um ser inferior ao homem, atitude que hoje é desprovida de qualquer sentido.
O que se passou, entretanto, a nível social? 
A LUTA DA MULHER PELA IGUALDADE DE GÉNERO
Em 1907, um grupo de mulheres fundara o “Grupo Português de Estudos Feministas”, visando difundir os ideais da emancipação feminina e doutrinar as portuguesas através da edição de uma colecção de livros relacionados com a propaganda feminista.
A partir daquele grupo vai fundar-se em 1908, uma associação política e feminista, a “Liga Republicana das Mulheres Portuguesas”, com a finalidade de orientar, educar e instruir, nos princípios democráticos, a mulher portuguesa, fazer propaganda cívica inspirada no ideal republicano e democrático e promover a revisão das leis na parte respeitante à mulher, visando a sua independência económica e a conquista de direitos civis e políticos. A Liga era apoiada pelo Partido Republicano e em particular por dirigentes como António José de Almeida, Bernardino Machado e Magalhães Lima, que na perspectiva de criarem mais uma frente de combate à Monarquia, incentivavam a luta das mulheres pela igualdade de direitos que lhes possibilitassem uma maior intervenção na vida do país, a nível social, económico e político.
Após a revolução republicana de 5 de Outubro de 1910, é criada em 1911 a “Associação de Propaganda Feminista”, em cujos objectivos se incluíam a independência política, a defesa dos direitos das mulheres e a reivindicação do sufrágio feminino restrito.
A primeira lei eleitoral da I República Portuguesa, datada de 1911, reconhecia o direito de votar aos “cidadãos maiores de 21 anos que saibam ler e escrever ou sejam chefes de família”.
Nas eleições para a Assembleia Constituinte de 1911, realizadas em 28 de Maio desse ano, votaria a primeira mulher portuguesa, Carolina Beatriz Ângelo, médica cirurgiã, activista dos direitos femininos e fundadora da Associação de Propaganda Feminista. Invocando a sua condição de chefe de família, uma vez que era viúva e mãe, Carolina Beatriz Ângelo conseguiu que um tribunal lhe confirmasse o direito a votar com base no sentido do plural da expressão "cidadãos portugueses", cujo masculino se refere simultaneamente a homens e a mulheres. Para evitar que tal exemplo pudesse ser repetido, a lei eleitoral foi alterada em 1913, reconhecendo agora o direito de votar aos “cidadãos do sexo masculino, maiores de 21 anos que saibam ler e escrever”.
Só com Salazar em 1931, é que o direito de voto das mulheres foi formalmente estabelecido, ainda que com muitas restrições, visto que só podiam votar as mulheres que tivessem cursos secundários ou superiores, enquanto para os homens bastava saber ler e escrever.
Ainda com Salazar em 1946, a lei eleitoral alargou o direito de voto às mulheres chefes de família e às casadas que, sabendo ler e escrever, tivessem bens próprios e pagassem pelo menos 200 escudos de contribuição predial, assim como aos homens que, sendo analfabetos, pagassem ao Estado pelo menos 100 escudos de impostos.
Em Dezembro de 1968, já com Marcelo Caetano, foi reconhecido o direito de voto às mulheres portuguesas, ainda que as Juntas de Freguesia continuassem a ser eleitas apenas pelos chefes de família. Só depois de 25 de Abril de 1974, seriam revogadas todas as restrições à capacidade eleitoral dos cidadãos tendo por base o género. Convém salientar que antes do 25 de Abril:
- As mulheres tinham menos direitos que os homens;
- As professoras primárias tinham de pedir autorização para casar, que só era concedido se o pretendido tivesse um ordenado igual ou superior ao da mulher;
- As mulheres precisavam de autorização do marido para poderem ser comerciantes, para arrendarem uma casa e para viajar para o estrangeiro;
- Nas eleições só podiam votar os chefes de família, com um grau de instrução mínima e rendimentos. Assim ficavam de fora as mulheres, os analfabetos e os pobres.
A actual Constituição da República Portuguesa consigna no seu Artigo 13.º (Princípio da igualdade) que:
“1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.”
Significa isto que entre outras coisas, a Constituição da República Portuguesa consigna a igualdade de género, a qual tem merecido especial atenção por parte do Parlamento Europeu ao longo dos últimos 30 anos, especialmente no que se refere a condições de trabalho, violência e discriminação. Para concretizar este objectivo, o Parlamento Europeu tem recorrido a instrumentos como: legislação, apoio a projectos de organizações não governamentais e campanhas de sensibilização.
Em Portugal existe uma Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG). Integrada na Presidência do Conselho de Ministros e sob a tutela do Gabinete da Secretária de Estado da Igualdade, a CIG é um dos mecanismos governamentais para a Igualdade de Género e tem a missão de garantir a execução das políticas públicas no âmbito da cidadania e da promoção e defesa da igualdade de género. 
MOSTRA ICONOGRÁFICA “AS MULHERES DO MEU PAÍS”
Os três primeiros quartéis do século XX foram entre nós, anos de luta da mulher pela igualdade de género, que ainda continua.
Como etnógrafo amador, socorro-me dos bilhetes-postais ilustrados antigos como documentário topográfico, etnográfico, histórico, sociológico e artístico do país. Foi assim que do meu vasto acervo, seleccionei 36 exemplares da primeira metade do século XX, 3 por cada uma das nossas 12 regiões (Minho, Trás-os-Montes e Alto Douro, Douro Litoral, Beira Litoral, Beira Alta, Beira Baixa, Ribatejo, Estremadura, Alentejo, Madeira e Açores). Foram esses postais que estiveram na génese da montagem da mostra iconográfica sob o título em epígrafe, onde se mostram com toda a sua força anímica, as mulheres do povo, da serra à campina, da charneca à beira-rio e à beira mar, no continente e nas ilhas. Mulheres com trajos de trabalho ou de romaria, mas sempre em perfeita sintonia com o meio, o clima e a identidade cultural regional. Lavradoras, camponesas, mondadeiras, ceifeiras, azeitoneiras, vindimadeiras, aguadeiras, pastoras, peixeiras, varinas, lavadeiras, regateiras, vendedoras de flores, fiandeiras, bordadeiras ou simplesmente mulheres. Mulheres que arrostando com a descriminação, mas lutando contra ela, ajudaram a fazer este país, com a força do seu trabalho, com o seu exemplo e maternidade. Mulheres que lutaram ao lado do homem. Mulheres que foram avós, mães, companheiras e filhas. Mulheres de ontem, tais como as de hoje, com quem vivemos e por quem vivemos por amor. Mulheres que são “As Mulheres do Meu País”, título da mostra iconográfica que entronca no título homónimo do livro da escritora, tradutora, jornalista e resistente anti-fascista Maria Lamas, Presidente em 1947 do Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, organização centrada na defesa dos direitos sociais e políticos das mulheres, fundada em 1914 pela médica ginecologista Adelaide Cabete. Este Conselho foi encerrado por ordem de Salazar em Julho de 1947, no ano de presidência de Maria Lamas. Esta terminaria em 1948, a obra “As Mulheres do Meu País”, que dedica a todas as mulheres portuguesas. Trata-se de uma monumental reportagem sobre a vida das mulheres portuguesas, publicada sob a forma de 15 fascículos, o último dos quais em Abril de 1950, no ano a seguir a ter estado presa pela primeira vez, no forte de Caxias.
À memória de Maria Lamas e a todas “As Mulheres do Meu País” que têm sabido lutar contra a discriminação, se dedicou a presente mostra iconográfica.

(Presidente da Associação Filatélica Alentejana)
Publicado inicialmente a 15 de Fevereiro de 2011

 MINHO
Mulheres na fonte


TRÁS-OS MONTES E ALTO
Camponeses numa feira de gado – Montalegre

 DOURO
Lavradora - Póvoa de Varzim


 BEIRA ALTA
Camponesas - Caramulo


 BEIRA BAIXA
Fiandeira - Monsanto


BEIRA LITORAL
Vendedoras no mercado - Leiria


 RIBATEJO
Dançarinos


 ESTREMADURA
Lavadeira - Caneças


 ALENTEJO
Azeitoneira - Estremoz


 ALGARVE
Camponesa


 MADEIRA
Rapariga moendo trigo


  
AÇORES
Camponesas - Angra do Heroísmo

46 comentários:

  1. Interesantísimo trabajo sobre el derecho al sufragio de las mujeres.
    Mi mas cordial enhorabuena.

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  2. Hernani,

    Excelente artigo !Sim, realmente as mulheres da I República eram extraordinárias. As mulheres devem muito a elas ! É um tema que sempre me interessou muitissimo.
    Obgda, um abraço,
    Madalena Madeira

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  3. Parabéns, meu amigo Hernâni! Magnífico e instrutivo trabalho que descreve a vivência em décadas dessas companheiras que na renova secular do " Pranto de Débora", incentivaram e completaram os passos dos homens. Sem elas não haveria mundo. Ainda a centelha de escolher tão bem o título: " As Mulheres do Meu País" - homenagem à grande lutadora pela democracia que foi Maria Lamas. Uma excelente publicação acrescida pela bela escolha dos bilhetes-postais ilustrados alusivos às várias regiões do país.É justificado caso para apelar: Mulheres e Homens do meu país! Não percam esta lição escrita...

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  4. Não recuando ao Antigo Testamento, mas à Grécia clássica, já nessa altura a definição de "Democracia" se restringia a homens livres... O poder das mulheres ao longo dos séculos foi sempre muito mais subreptício como cuidadoras de famílias (e cuidadoras de influências durante a monarquia). A sua visão é mais "intocada", a "Nossa Senhora", a"Rainha". Após a República foram precisas guerras mundiais para mostrarem o esforço fabril e braçal. No entanto, é quase provérbio (ainda) dizer que uma mulher, para ocupar um posto de homem, tem que provar ser várias vezes melhor que ele...
    Puxando para o lado das ciências, haverá algo mais definitivo a invocar que o XX? o cromossoma X é tão poderoso que nas mulheres um tem de estar inactivado...e o que é o Y senão um restinho de X...

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  5. Uma verdadeira maravilha... só mesmo o Professor Hernâni para nos dar tanta cultura.

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  6. Fabuloso em todo o conteúdo, imagens dos mais famosos pintores, e os saberes relativos às regiões deste querido Portugal. Divulgar todo este rico património é um trabalho cívico para bem de todos nós. Mais uma vez obrigada professor, a sua presença neste Facebook é indispensável.

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  7. Gostei mais uma vez do post do Professor.
    Abraço e bom fim de semana
    rosamaria

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  8. Extraordinário trabalho,que agradeço amigo Hernâni pois gostei..Obrigado deste amigo FernandoPatricio

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  9. Amigos e amigas:
    Do fundo do coração vos agradeço o interesse manifestado na leitura deste post. É mais uma das homenagens são merecedoras as mulheres: nossas mães, nossas irmãs e nossas esposas.

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  10. Amigos e amigas:
    Do fundo do coração vos agradeço o interesse manifestado na leitura deste post. É mais uma homenagem de que são merecedoras as mulheres: nossas mães, nossas irmãs e nossas esposas.

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  11. obrigada de lembrar estes trajos de Portugal
    gosto muito do seu blog
    judith

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  12. Sr.º Dr. Hernâni Matos
    Tenho lido ao longo dos tempos todo os excelentes trabalhos que têm publicado de variados temas, o que muito tem contribuído para a divulgação da cultura, e do património do nosso país.
    Os meus parabéns
    Américo Rebelo

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  13. Caro Amigo
    Américo Rebelo:

    Muito obrigado pelo seu estimulante comentário.
    Um abraço amigo do:

    Hernâni Matos

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  14. Obrigada pelo excelente trabalho numa exposição quase poética da história da luta das mulheres pelo reconhecimento do seu valor na sociedade portuguesa. É de vital importância o respeito por esse reconhecimento para uma maior justiça social entre, não homens nem mulheres, mas seres humanos. Bem haja!

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    1. Maria:
      Muito obrigado pelo seu comentário, que muito me congratula.
      Espero não desmerecer futuramente noutros posts,o interesse manifestado na leitura deste.
      Os meus cumprimentos.

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  15. Como sempre, um grande e valioso trabalho. Divulgar, divulgar sempre! Lutar contra o esquecimento. Parabéns!

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    1. Na minha óptica de bloger e por opcção própria, esse é um dos papéis importantes dos blogues.

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  16. Gostei muito.
    Fez-me pensar na obra da Maria Lamas. O meu pai assinou os fascículos que estão comigo, infelizmente faltam os 2 últimos. É uma grande obra e lá está muito do que aqui é dito.

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    1. Maria Lamas era uma mulher extraordinária e que muito admiro.
      A sua obra "As mulheres do meu País" constitui um marco de referência na luta da mulher portuguesa pela igualdade de género.
      Tenho a edição (facsmile?) da Editorial Caminho. Se me enviar a imagem da última página do último fascículo que possui, terei muito gosto em lhe facultar a imagem digitalizada das página em falta.
      Os meus melhores cumprimentos.

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  17. Adorei..e para mim.. sinceramente disse ali coisas que eu não sabia...olhe Prof. Viva o 25 Abril de 74
    Helena Leirias

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  18. Respostas
    1. Maria Manuela:

      Obrigado pelo seu comentário.
      Quando se gosta é assim mesmo

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  19. Claro que já comentei e gostei muito, desta vez esqueci de colocar o nome no Anónimo, mas o professor já conhece a minha escrita, decerto já identificou. Continue a apreciar o seu trabalho, embora tenha cada vez menos tempo para o fazer.
    Rosa Casquinha.

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    1. Rosa:
      Obrigado pelo seu comentário.
      Um resto de bom domingo para si.

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  20. Muito Lindo! Obrigado!

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  21. Um trabalho excelente. Parabéns e Obrigada!

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    1. Mitita:
      Obrigado pelo seu comentário. Procurarei não desmerecer o interesse manifestado.

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  22. Como mulher do meu país - PORTUGAL- agradeço esta bela, maravilhosa, divulgação sobre algumas das nossas mulheres.
    Da extraordinária Maria Lamas, que tão pouco lembrada está. E de tantas outras. E de outras aqui mencionadas, que desconhecia.
    Como se diz aqui em cima: Divulgar, divulgar, divulgar.
    É preciso, faz falta.
    TerezinhaLPeixoto

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  23. Respostas
    1. Manuel:
      Obrigado pelo seu comentário. Faço votos em poder continuar a merecer o interesse manifestado.
      os meus cumprimentos.

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  24. Como dizia o poeta:
    - O que faz falta, o que faz falta, é avisar a malta.
    Obrigado pelo seu comentário e um beijinho para si, Terezinha.

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  25. Publiquei:

    http://historiamaximus.blogspot.pt/2013/10/as-mulheres-do-meu-pais.html

    Parabéns pelo excelente blog, já o adicionei à minha lista de blog's amigos.

    Contacto: historiamaximus@hotmail.com

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    1. Exº Senhor:
      Obrigado pelo seu comentário.
      Ao procurar a página que diz no seu blogue, recebo a informação " A página que estava a procurar no blogue não existe."
      Fiz no meu blogue um link para o seu na secção "LIGAÇÕES", sob a epígrafe "HISTÓRIA DE PORTUGAL".
      Os meus melhores cumprimentos.

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  26. Lindo...posso afirmar que ainda há sitios, onde a mulher não tem espaço social, isto é, temm de ser casada, puta ou lésbica. Se quizer fazer um estudo, tenho uma amostra...

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  27. Hoje: 8/3/20014 dia da mulher, dediquei-me a ler de princípio ao fim tudo que o amigo Hernâni Matos no seu blogue diz acerca da vida da mulher! Reparei porém que apesar de estes comentários , muitos, já se reportarem a anos anteriores, gostei do muito que aqui se diz no que respeita à dignidade que à mulher deve ser dispensada, mas que infelizmente à mesma ainda não lhe seja dado o respeito que merece. Ainda hoje na imprensa e nas noticias da internet lá vinha a notícia de mais dois crimes: um de morte, e outro de ofensas graves, sobre imã e mãe, tudo por interesses materiais.
    Por ser neste dia em que vi tanta mulher com uma flor na mão por ser o seu dia,fiquei embaraçado se devia estar alegre se triste, por ser exactamente neste dia que estes acontecimentos haviam de acontecer. A igualdade de género demora muito ser uma realidade e a mulher por muita inteligência que tenha, e tem! pela sua fragilidade física, infelizmente continuará a ser o elo mais fraco da cadeia humana. Esperemos por melhores dias que eles chegarão. Não perdi a esperança só que, já cá não estou quando isso seja uma realidade.

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  28. Bom dia Dr. Hernâni.

    Acabei de ler o post e gostei muito. É gratificante ser-se valorizada por aquilo que somos: MULHERES! Mulheres que lutam no dia a dia, que ajudam a construir o futuro dos nossos filhos, netos e bisnetos, mas acima de tudo mulheres que não baixam os braços, que vão à luta por dias melhores, semeando sem pensar em colher para si própria, mas para que essa semente dê frutos para as gerações que se seguem. Mulheres que sofrem, mas que serão ainda mais respeitadas pela sua "batalha" corajosa contra quem as tentou aniquilar. Porque ser-se MULHER é isto, é cairmos quando nos passam uma rasteira e levantarmo-nos ainda mais fortes contra quem nos quer mal.

    Estes são os meus votos para todas as MULHERES do meu país: se caírem levantem-se ainda mais fortes, mostrem ao mundo do que somos capazes, porque nós somos invencíveis. Nós somos umas criaturas ADORÁVEIS e em tudo o que tocamos fazemos milagres. Que seria da humanidade, da cultura e da política se não existissem mulheres?

    Obrigada Dr. Hernâni, ler este post provocou-me este desejo de "grito de alerta" a todas as mulheres do meu país, bem-haja por isso.

    Linda

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  29. ....O que dizer após tantos comentários! Rigor na abordagem do tema . Sensibilidade na escolha das imagens....Como sempre um texto que nos emociona e estimula
    Obrigada!
    Conceição

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  30. Já está tudo dito nos comentários anteriores. Eu, apenas quero, como mulher portuguesa, agradecer-lhe mais esta bela lição. Obrigada, Professor Hernáni. Beijinho açoriano!

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    1. Minha Senhora:
      Obrigado eu, por me ler.
      Espero continuar a merecer leituras futuras.
      Um beijinho para si, também.

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  31. Agradeço a partilha deste interessante e exaustivo texto sobre as " Mulheres do meu país" .

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    1. Ora essa.
      Congratulo-me por o meu texto ter sido merecedor do seu agrado. Trata-se de um texto de 2011, que permanece actual e tenho por hábito reeditar no Dia Internacional da Mulher.
      Os meus cumprimentos.

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