quinta-feira, 8 de maio de 2025
A rua onde eu moro, que impressão me faz
terça-feira, 1 de abril de 2025
Rua de Santo André em Estremoz vai ter cara lavada
Estremoz, 1 de Abril de 2025
Foi tornado público que o Município de Estremoz deliberou
recentemente regularizar a intransitável calçada da Rua de Santo André, bem
como combater o estacionamento selvagem ali patente.
Trata-se de um gesto de elevada compreensão pelas
dificuldades sentidas pelo trânsito pedonal naquela artéria citadina.
Trata-se igualmente de um gesto magnânimo relativamente aos
peões que por ali se vêem forçados a transitar, não só moradores como também clientes
dos estabelecimentos comerciais instalados naquela via urbana.
Pessoalmente, congratulo-me com o alcance social das providências
tomadas pelo Município.
Bem hajam!
sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Testamento herético
Hereticamente, através de ideias
e de palavras próprias solidamente fundamentadas, ousei ao longo da minha vida ser diferente, mantendo-me
igual a mim próprio ao fazer frente a alguns que ilusoriamente julgam ter a
faca e o queijo na mão, ad eternum.
A minha heresia condenou-me a futuramente
ser apagado dos registos que os revisionistas da História do Presente irão
manipular a soldo de qualquer uma dessas nomenklaturas em que esbarro a
torto e a direito, mas que nem por um instante me fazem vacilar.
Congratula-me a consciência da minha heresia, convicto da existência de justos criadores de mudanças de paradigma, os quais em devido tempo se encarregarão de reavivar a minha Memória e recambiar os revisionistas e seus mandantes para o caixote do lixo da História.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2022
BIBLIOTECA MUNICIPAL DE ESTREMOZ / Uma tragédia nunca vem só
quinta-feira, 18 de agosto de 2022
O princípio da eternidade
quinta-feira, 7 de julho de 2022
Município e ambiente - Uma no cravo, outra na ferradura
terça-feira, 16 de fevereiro de 2021
Grande Hernâni…
terça-feira, 17 de novembro de 2020
Poesia Portuguesa - 100
Fernando Pessoa (1888-1935)
Treze de Junho, quente de alegria,
Citadino, bucólico e humano,
Onde até esses cravos de papel
Que têm uma bandeira em pé quebrado
Sabem rir...
Santo dia profano
Cuja luz sabe a mel
Sobre o chão de bom vinho derramado!
O meu santo,
Se bem que nunca me pegasses
Teu franciscano sentir,
Católico, apostólico e romano.
Os cravos de papel creio que são
Mais propriamente, aqui,
Do dia de S. João...
Mas não vou escangalhar o que escrevi.
Que tem um poeta com a precisão?)
Que tu és o meu santo sem o ser.
Por isso o és a valer,
Que é essa a santidade boa,
A que fugiu deveras ao demónio.
És o santo das raparigas,
És o santo de Lisboa,
És o santo do povo.
Tens uma auréola de cantigas,
E então
Quanto ao teu coração —
Está sempre aberto lá o vinho novo.
Um austero, mas de alma ardente e ansiosa,
Etcetera...
Mas qual de nós vai tomar isso à letra?
Que de hoje em diante quem o diz se digne
Deixar de dizer isso ou qualquer outra coisa.
E não a vêem, de olhar só os ramos.
Chama-se a isto ser doutor
Ou investigador.
Tu és tu como nós te figuramos.
As bilhas que talvez não concertaste.
Mais que a tua longínqua santidade
Que até já o Diabo perdoou,
Mais que o que houvesse, se houve, de verdade
No que — aos peixes ou não — a tua voz pregou,
Vale este sol das gerações antigas
Que acorda em nós ainda as semelhanças
Com quando a vida era só vida e instinto,
As cantigas,
Os rapazes e as raparigas,
As danças
E o vinho tinto.
Nós somos todos quem nos quer o povo.
O verdadeiro título de glória,
Que nada em nossa vida dá ou traz
É haver sido tais quando aqui andámos,
Bons, justos, naturais em singeleza, Que os descendentes dos que nós amámos
Nos promovem a outros, como faz
Com a imaginação que há na certeza,
O amante a quem ama,
E o faz um velho amante sempre novo.
Assim o povo fez contigo
Nunca foi teu devoto: é teu amigo,
Ó eterno rapaz.
Deita-te noutra cama!)
Santos, bem santos, nunca têm beleza.
Deus fez de ti um santo ou foi o Papa? ...
Tira lá essa capa!
Deus fez-te santo! O Diabo, que é mais rico
Em fantasia, promoveu-te a manjerico.
Em tua vida real, por mal ou bem,
Que coisas, ou não coisas se te devem
Com isso a estéril multidão arraste
Na nora de uns burros que puxam, quando escrevem,
Essa prolixa nulidade, a que se chama história,
Que foste tu, ou foi alguém,
Só Deus o sabe, e mais ninguém.
O teu retrato, como está aqui,
Neste bilhete postal.
E parece-me até que já te vi.
O povo que não sabe onde é o céu,
E nesta hora em que vai alta a lua
Num plácido e legítimo recorte,
Atira risos naturais à morte,
E cheio de um prazer que mal é seu,
Em canteiros que andam enche a rua.
Sê sempre assim!
Deixa lá Roma entregue à intriga e ao latim,
Esquece a doutrina e os sermões.
De mal, nem tu nem nós merecíamos tanto.
Foste Fernando de Bulhões,
Foste Frei António —
Isso sim.
Porque demónio
É que foram pregar contigo em santo?
domingo, 18 de agosto de 2019
E vão quantos?
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Ontem foi dia de aniversário
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Ontem foi dia de aniversário
domingo, 19 de dezembro de 2010
Nós por cá todos bem
A comunicação “on-line” está na ordem do dia. Qualquer um de nós é protagonista diário de uma saga que tem a ver com rotinas diárias que passam pela utilização da www, nos seus múltiplos aspectos:
sábado, 20 de março de 2010
Um mês de vida
Os dados relativos à edição e leitura de posts, estão sintetizados no quadro seguinte: