Mostrar mensagens com a etiqueta História. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta História. Mostrar todas as mensagens

domingo, 9 de maio de 2021

EXTREMOZ VILLA – ESTREMOZ CIDADE

 

José Guerreiro

EXTREMOZ VILLA – ESTREMOZ CIDADE
Este o nome do livro de José Guerreiro, a apresentar pelas 16 horas da próxima 5.ª feira, dia 13 de Maio (Feriado Municipal), no Salão da União de Freguesias de Estremoz. Na apresentação do livro terão lugar sucessivamente intervenções de Nuno Mourinha (prefaciador), de João Jaleca (jornalista) e do autor.

O AUTOR
José Emílio Vasconcelos Câmara Guerreiro é natural de Estremoz, onde nasceu em 1951. Sociólogo de formação, desempenhou os seguintes cargos: Presidente do Conselho Directivo da Escola Secundária de Estremoz (1976), Director do jornal Brados do Alentejo (1979-1980), Presidente da Câmara Municipal de Estremoz (1983-1985), Presidente da Assembleia Municipal de Estremoz (1994). Foi quadro da Câmara Municipal de Évora desde 1979, onde entre outros cargos, foi Director do Centro de Estudos responsável pela classificação do Centro Histórico de Évora como Património Mundial da UNESCO em 1986. Quando da sua aposentação em 2018, integrava o Gabinete de Apoio ao Presidente da Câmara Municipal de Évora. É colaborador regular do jornal Brados do Alentejo.

A OBRA
O livro resulta da conjugação de dois factores: o gosto do autor pela escrita e a disponibilidade actual para pensar melhor no que acontece à sua volta. Daí que tenha decidido fazer o relato de episódios marcantes da História de Estremoz, desde 1900 até à actualidade. Para tal, utilizou como fontes, a imprensa local, testemunhos orais, bibliografia sobre História de Portugal e pesquisa na internet. A metodologia seguida levou-o a contextualizar a História Local na História do País, a arrumar os episódios históricos por décadas em cada um dos dois séculos e a identificar os episódios mais relevantes em cada década. Sempre que lhe foi possível, identificou esses acontecimentos em mapas à escala local.
Dentre os acontecimentos mais relevantes do século XX em Estremoz, o autor destaca: 1904 - Fundação do Centro Republicano, por Júlio Martins; 1905 - Chegada do caminho de ferro; 1916 - Demolição de parte da muralha seiscentista; 1922 - Inauguração do Teatro Bernardim Ribeiro; 1926 - Elevação à categoria de cidade; 1930 - Criação da Escola Industrial António Augusto Gonçalves; 1960 - Demolição da igreja de Santo André; 1962 - Construção do "desvio" - variante sul da EN4; 1963 - Conclusão da fachada da igreja dos Congregados; 1974 - Participação do RC3 no 25 de Abril.
O prefácio do livro é do arqueólogo Nuno Mourinha e a capa do artista plástico António Couvinha.
O livro, edição do autor, tem capa dura a cores e miolo a preto e branco, 371 páginas, 12 mapas e 523 ilustrações. A tiragem foi de 500 exemplares e foi impresso em formato A5 na Tipografia Brados do Alentejo, em Estremoz.

Hernâni Matos

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

António Guterres, Secretário-geral da ONU


António Guterres



Vencer na cena internacional é extremamente complexo, tal a junção de razões conjunturais e estruturais, ainda por cima num mundo mais imprevisível do que nunca. Mesmo para os melhores. Mas quando os melhores ganham é bom, é muito bom. Foi o que aconteceu neste caso.

António Guterres era e é, claramente, o melhor para o cargo. Pelas suas qualidades pessoais, pelo seu currículo na própria ONU, pela capacidade de visão e de equação dos principais problemas universais. Demonstrou-o ao longo de meses na sua candidatura. É certo que com o apoio de um esforço singular de unidade nacional, de uma solidariedade institucional absoluta, de uma diplomacia que teve no primeiro-ministro e, em especial, no ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros um papel estratégico crucial, de uma equipa notável e de um protagonista de exceção, que foi o representante de Portugal na ONU, embaixador Álvaro de Mendonça e Moura. E da voz prestigiada do presidente Jorge Sampaio.

Tudo isto é verdade. Mas António Guterres foi o melhor. Pelo facto muito simples de que é o melhor. De longe. Por isso, a vitória é, em primeira linha, sua. Ou, se quisermos ser justos e prospetivos, da comunidade internacional, que soube perceber o que estava em causa. E teve a coragem de escolher em conformidade.

Termino como comecei: que bom ter ganho o melhor! Quando esse melhor é português, que honra para o Presidente da República de Portugal poder testemunhar e celebrar esse momento histórico.


Hernâni Matos