Desenterrando uma velha crónica (1)
quinta-feira, 31 de julho de 2025
Bonecos de Estremoz nos contentores do lixo? Não, obrigado!
Desenterrando uma velha crónica (1)
domingo, 27 de julho de 2025
Paredes de vidro
terça-feira, 22 de julho de 2025
No tempo em que não havia “Barbies”
(Colecção Hernâni Matos)
Com uma tal manufactura, a mulher
da Família (mãe, avó, tia ou irmã) dava à criança a quem a boneca era
destinada, três grandes lições:
- A primeira era uma lição de
economia circular, já que havia o reaproveitamento de tecidos que havia sido
abatidos ao serviço, mas que assim continuavam a ter préstimo. A criança ficava
assim a perceber a importância do combate ao desperdício;
- A segunda era uma lição de
amor, dada pela mulher da Família à criança que a recebia, o que contribuía para
o reforço dos laços inter-geracionais;
- A terceira lição era uma lição
de pedagogia. já que a dádiva constituía um incentivo ao brincar, actividade
insubstituível na formação e socialização da criança.
Nem sempre o passado foi melhor
que o presente, mas em muitos casos foi e há contextos que podem ser apontados
como exemplos a seguir. É o caso das “bonecas de trapo”, aqui apresentado como
paradigma.
sábado, 19 de julho de 2025
Cipriano Dourado e a apanha da azeitona
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terça-feira, 15 de julho de 2025
Sei que não vou por aí!
"Não sei por onde vou,
Publicado inicialmente em 15 de Julho de 2013
domingo, 13 de julho de 2025
Auto da Alma
São Pedro (Entre 1610 e 1612) . Peter Paul Rubens (1577–1640). Óleo sobre
segunda-feira, 16 de junho de 2025
Ora agora falo eu!
quinta-feira, 8 de maio de 2025
A rua onde eu moro, que impressão me faz
terça-feira, 15 de abril de 2025
Benfica - Arouca
O emproamento verbal de quem se regozija com o empate Benfica-Arouca, leva-me a concluir que “A mau falar, boa resposta dar”, acrescido de “Quem muito fala, pouco acerta” e como nada está decidido, remato proclamando: “Bom é saber calar até ser tempo de falar”.
terça-feira, 1 de abril de 2025
Rua de Santo André em Estremoz vai ter cara lavada
Estremoz, 1 de Abril de 2025
Foi tornado público que o Município de Estremoz deliberou
recentemente regularizar a intransitável calçada da Rua de Santo André, bem
como combater o estacionamento selvagem ali patente.
Trata-se de um gesto de elevada compreensão pelas
dificuldades sentidas pelo trânsito pedonal naquela artéria citadina.
Trata-se igualmente de um gesto magnânimo relativamente aos
peões que por ali se vêem forçados a transitar, não só moradores como também clientes
dos estabelecimentos comerciais instalados naquela via urbana.
Pessoalmente, congratulo-me com o alcance social das providências
tomadas pelo Município.
Bem hajam!
segunda-feira, 10 de março de 2025
Sinos: Velhos Tempos e Tempo Novo
Literatura Oral
Literatura Portuguesa
Tempo Novo
domingo, 9 de março de 2025
Machismo? Não, obrigado.
D. Francisco Manuel de Melo (1608-1666), utilizou abundantemente provérbios nas suas obras literárias. Para ele, tratava-se de “sentenças verdadeiras que a experiência, suma mestra das artes, pronunciou pelas bocas do povo”. Se isso é verdade em relação a alguns provérbios, não o é em relação a outros, como é o caso dos que se referem à mulher. Esta, desde a Antiguidade Clássica que via o seu papel reduzido face ao do homem, com a esfera de actuação circunscrita ao campo doméstico e familiar, não gozando de direitos sociais e políticos como o homem, que chamava a si as responsabilidades inerentes ao trabalho e à chefia. Tal não acontece hoje, pelo que há provérbios que revelam uma atitude machista, de que o homem é superior à mulher, a quem protege e de quem é chefe de família.
terça-feira, 4 de março de 2025
Os xexés
- Chamam “piegas” àqueles que civicamente protestam pela dureza das condições de vida que lhes estão a ser impostas;
- Mandam os licenciados, mestres e doutores emigrarem, por cá não arranjarem emprego;
- Reformados da política, nos sugam dinheiro diariamente com as suas benesses vitalícias.
Perante um panorama sombrio deste quilate, apenas uma atitude é possível: o direito à indignação, acompanhado da legítima conclusão de que somos governados por “xéxés”. É caso para bradar bem alto: