Passeio de domingo no
Bosque de Boulogne (1899). Henri Evenepoel (1872–1899)
Óleo sobre tela (190 × 300 cm ). Musée des Beaux-Arts de
Liège.
É bem conhecida a minha postura perante o mundo e a
vida, bem como a capacidade de trilhar caminhos com quem pensa de maneira
distinta da minha. São aqueles a quem chamo os companheiros de estrada.
Naturalmente que aquilo que consigo caminhar com cada um deles é diferente,
porque eles são diferentes entre si e ninguém pode impor passos a outro.
Sou um homem livre, sem peias nem albardas no
pensamento. Não sigo cartilhas, sejam elas da Rua da Palma, da Soeiro Pereira
Gomes, do Largo do Rato, da Rua de S. Caetano ou do Largo do Caldas. Sou um
franco-atirador, como gosto de dizer. Prezo muito a amizade e lidar com pessoas
com carácter. São factores que para mim, valem mais que quaisquer interesses
político-partidários e não se veja aqui da minha parte qualquer formulação
axiomática contra os partidos, os quais considero pilares da democracia.
Veja-se sim a importância que atribuo à amizade e ao carácter das pessoas. Para
mim, a palavra é sagrada e os compromissos assumidos devem ser respeitados. Não
se pode fazer como alguns miúdos que quando estão a perder, mudam as regras do
jogo. Isso é falta de carácter e ao proceder assim, quem o faz perde
credibilidade e fiabilidade em acordos futuros. Quando um companheiro de
estrada me impõe passos que eu não queria dar, termina o companheirismo de
estrada. Sabem porquê? “Gato escaldado, de água fria tem medo”.
Publicado inicialmente em 7 de Maio de 2014
Caro Hernâni Matos
ResponderEliminarGostava de ter sido eu a escrever este texto. Se me permite assino por baixo. Entretanto partilho no facebook (onde o vou procurar e caso lá esteja enviarei um pedido de amizade, que espero, seja aceite. Cumprimentos
Rodrigo Henriques
Rodrigo:
EliminarObrigado pelo seu comentário.
Congratulo-me por se identificar com o conteúdo do meu texto. Significa isso que as ideias justas podem ser partilhadas por muitas pessoas.
Os meus cumprimentos.