sábado, 16 de março de 2024
quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024
Inauguração da Exposição "PARAÍSO" de Joana Santos na @arquivolivraria, em Leiria, no sábado, dia 2 de Março
"O paraíso não é um lugar, é uma condição da
alma." - Simone Weil
O que é o Paraíso? Onde é o Paraíso? O Paraíso existe?
O Paraíso pode ser um destino final. Um lugar celestial ao
qual se chega no final dos dias corpóreos, como uma recompensa. Pode ser um
espaço tangível, exótico, perfeito onde a natureza abundante é habitada por
seres que vivem em uníssono e onde a felicidade é eterna.
O Paraíso pode ser um espaço que nos habita, que nasce e
cresce dentro de nós.
Este é o Paraíso que nasceu das minhas mãos, materializado
na delicadeza do grés branco, nos tons azuis e verdes dos cabelos livres das
figuras que o habitam, no amarelo ocre das folhas de ginkgo biloba ou no
vermelho coração. Uma reflexão sobre o amor, em particular o amor-próprio,
vivido no feminino. Uma Ode ao Paraíso como corpo e à sua relação com o mundo
físico que o encapsula. Ode também ao mundo interior que se preenche de
sentimentos, ideias e tempo.
O Paraíso encontrado no ato da criação, da ideia ao desafio
de lhe dar forma usando o barro, tornando físico o meu Paraíso particular e
pessoal.
Convido-vos a virem descobrir o meu "Paraíso".
De 2 a 31 de março, na @arquivolivraria, em Leiria.
Inauguração, dia 2 de Março, pelas 18h30!
Conto convosco?
REPORTAGEM FOTOGRÁFICA DA EXPOSIÇÃO
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024
Apresentação do livro PATRIMÓNIO AZULEJAR DE ESTREMOZ, de Elisabete Pimentel
Transcrito com a devida vénia de
O Museu Berardo Estremoz irá receber, dia 9 de março de 2024, pelas 16:00 horas, o lançamento do livro "Património Azulejar de Estremoz: Capela da Rainha Santa Isabel, Capela de Nossa Senhora dos Mártires e Igreja de Nossa Senhora da Consolação", de Elisabete Pimentel, com grafismo de Rui Pimentel, publicada pelas Edições Húmus e patrocinada pelo Município de Estremoz.
A obra pretende dar a conhecer o património azulejar de
alguns dos monumentos religiosos mais relevantes de Estremoz, descrevendo-os
artisticamente e aprofundando o conhecimento já existente sobre os mesmos. O
trabalho surge no âmbito de uma filosofia de valorização do património cultural
de Estremoz, onde o conhecimento, a difusão da informação e a fruição são os
grandes pilares.
Elisabete Pimentel tem formação em Letras, História, e
também em Artes, Pintura e Cerâmica, área que exerceu ativamente com a criação
de peças escultóricas, criação de painéis decorativos de azulejos, mas também
fazendo cópias de azulejos do século XVIII. Radicada na cidade de Estremoz faz
parte do Grupo Cidade – Cidadãos pela Defesa do Património de Estremoz e
entendeu que era importante estudar o rico património azulejar de Estremoz,
enquadrá-lo historicamente o que resultou na publicação do estudo e divulgação
da “Capela da Rainha Santa Isabel, Capela de Nossa Senhora dos Mártires e
Igreja de Nossa Senhora da Consolação”, considerando ser este o primeiro volume
do estudo a que se propôs.
Entrada livre! Venha assistir e participar!
domingo, 18 de fevereiro de 2024
Cristo na coluna
Cristo na coluna. José Moreira (1926-1991). Colecção particular.
https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2023-04/santuarios-flagelacao-condenacao-jesus.html . [Consultado em 18 de Fevereiro de 2024].
WIKIPÉDIA. Flagelação de Jesus. [Em linha]. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Flagelação_de_Jesus . [Consultado em 18 de Fevereiro de 2024].
WIKIWAND. Flagelação de Jesus. [Em linha]. Disponível em: https://www.wikiwand.com/pt/Flagelação_de_Jesus . [Consultado em 18 de Fevereiro de 2024].
[i]
A flagelação era uma forma de suplício infringido pelos romanos, visando
castigar crimes, obter confissões ou preparar execuções capitais. Para esse
efeito, recorriam ao “flagelo”, chicote constituído por tiras de cabedal ou
corda com pedaços de ferro nas pontas, com o qual açoitavam as vítimas.
[ii] No contexto do simbolismo e arte cristãos, a coluna é um dos “instrumentos maiores” da Paixão de Cristo. Outros são: a cruz, a coroa de espinhos, o chicote, a esponja, a lança, os pregos e o véu de Verónica. Para além destes, existem ainda outros que são considerados “instrumentos menores”. Uns e outro são vistos como armas que Jesus utilizou para derrotar Satã e são tratados como símbolos heráldicos.
sábado, 3 de fevereiro de 2024
António Cunhal (1910-1932), artista plástico neo-realista
terça-feira, 30 de janeiro de 2024
CERÂMICA DE REDONDO – Garrafão falante de Mestre Álvaro Chalana
Garrafão em barro de tonalidade vermelha, vidrado, de base
circular plana, corpo ovóide, colo cilindriforme e carenado a meia altura da
parede, bordo ligeiramente extrovertido e arredondado. Imediatamente abaixo da
carena deriva uma asa de secção rectangular, que finda na zona de diâmetro
máximo do bojo.
A superfície exterior está decorada com três manchas de
engobe, de cor amarelo de palha, de forma irregular, dispostas praticamente a
partir do início do colo e até à base. Estas manchas receberam decoração
esponjada, a verde e a amarelo.
Sobre cada uma das três manchas de engobe estão esgrafitadas
as inscrições: “Ai que belo”, “Viva a boa pinga” e a quadra:
Isto que digo e a verdade
O meu amigo come e bebe
Mas pode beber a vontade”
segunda-feira, 29 de janeiro de 2024
CERÂMICA DE REDONDO – Brasão de Lisboa em prato falante de Mestre Álvaro Chalana
Prato de barro vermelho vidrado, modelado, cozido e decorado na olaria redondense de Mestre Álvaro Chalana (1916-1983).
Prato covo, falante, brasonado, de grandes dimensões, com
superfície interna de cor creme, de aba larga ligeiramente côncava e bordo
plano. Decoração esgrafitada e pintada com base em quadricromia
verde-amarelo-castanho-negro.
Decorado no bordo com motivos fitomórficos constituídos por
pés de flores, bi-folheados, de dois tipos que se sucedem alternadamente.
Decorado no fundo com motivo configurando o escudo do Brasão de Armas de
Lisboa, com um barco castanho, um corvo na popa e outro corvo na proa. O barco
assenta num mar de cinco faixas onduladas, quatro de castanho e três verdes. Do
mastro, central, pende cordame em direcção à proa e à popa. No topo do mastro
está içada a Bandeira de Lisboa ou Bandeira de São Vicente, gironada de quatro
peças, creme e negro, símbolo do município de Lisboa. As velas, verdes, estão
recolhidas. Em torno do topo do barco, riscos a castanho parecem configurar
bases de nuvens e/ou aves a planar.