Garrafão
falante de Mestre Álvaro Chalana (1916-1983).
Garrafão em barro de tonalidade vermelha, vidrado, de base
circular plana, corpo ovóide, colo cilindriforme e carenado a meia altura da
parede, bordo ligeiramente extrovertido e arredondado. Imediatamente abaixo da
carena deriva uma asa de secção rectangular, que finda na zona de diâmetro
máximo do bojo.
A superfície exterior está decorada com três manchas de
engobe, de cor amarelo de palha, de forma irregular, dispostas praticamente a
partir do início do colo e até à base. Estas manchas receberam decoração
esponjada, a verde e a amarelo.
Sobre cada uma das três manchas de engobe estão esgrafitadas
as inscrições: “Ai que belo”, “Viva a boa pinga” e a quadra:
Isto que digo e a verdade
O meu amigo come e bebe
Mas pode beber a vontade”
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