segunda-feira, 10 de junho de 2013

Confissão

"O Gadanheiro" (1945), óleo sobre tela, de Júlio Pomar (1926- ).

Assumo naturalmente de corpo e Alma, a Matriz que me pariu e que me leva a ser eu próprio, sem réplicas nem clones.
Incorrecto quanto baste, o meu caminho é por onde eu vou, sem pedir licença a ninguém e sem necessidade de me justificar perante Tribunais do Santo Ofício, sejam eles quais forem e que nos dias de hoje se transmutaram em congregações de avental ou cemitérios centrais de uma coisa que não se sabe bem qual é. Todavia, uns e outros, em nome dum colectivo imaginário, deixaram de lutar pela Liberdade e pala Independência Nacional.
Se há coisa que me mantém vivo é o amor físico e mental que nutro por aquilo que amo e que me faz vibrar sincronicamente com a pulsação e o frémito dum corpo de mulher, à velocidade da languidez com que cantam os ralos numa seara de Junho. Esse é o meu Universo do Amor, que tem ver com a identidade que da braguilha me sobe até acima e faz com que eu seja aquilo que sou, um alentejano dos barros de Estremoz.

4 comentários:

  1. ..Obrigada por este "grito de alerta "visceral num tempo em que quem nos governa são "estrangeirados" que não conhecem a história, não amam as suas terras e as suas gentes ...que estão tão exauridas que, de forma consciente ou não estão, a acoitar -se no medo e na desesperança... Gritos assim fortalecem-nos!
    (ainda bem que postei do modo que o fiz, permita que me considere a inspiradora desta pérola)

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    1. É um facto indesmentível que foi quem me inspirou neste post.
      Bem haja, pois.
      Os meus cumprimentos.

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  2. Gostei. Os estrangeirados e os vendidos ao dinheiro procedentes do estrangeiro serão varridos. Daqui e de todas as Europas...

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    1. Fernanda:
      Assim será.
      Obrigado pelo seu comentário.
      Os meus cumprimentos.

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