terça-feira, 11 de junho de 2013

Fome de Amor


Camponesa alentejana. Roberto Nobre, (1903-1969). Ilustração da capa
do magazine "Civilização", número 17, de Novembro de 1929.

Eu gostaria de poder amar o que amo, sem a censura e os grilhões instalados em cabeças que não sabem o que é amar. Esse será, porventura, o sentimento mais negativo que me dilacera o peito e esfacela o pensamento. Até quando?

7 comentários:

  1. Caro Hernâni este é um dos seus textos que, vindo de si , se constituiu para mim, um verdadeiro "quebra cabeças"! ...Daí, perguntar-me "Como é que este [indomável touro] faz este apelo! ... Tenho vindo a Imagina-lo como capaz de enfrentar toda "a censura e grilhões" para viver o que tem de ser vivido.... O Hernâni sabe isso.
    Um imenso abraço

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    1. Dum leão que não touro e solar por excelência, não há que que esperar apelos e eu não os faço, enquanto reflito sobre o espaço-tempo da minha existência.
      Limites? Onde estão eles? Não sei...
      Sei quão agradável é um deitar sereno e um levantar repousado. Isso sei, apesar de isso há muito ser efémero no caderno diário da minha existência.

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    1. Esta é uma resposta que não tem resposta.
      Apesar de já ter redigido ensaios sobre o "nada" e o "tudo", quem sou eu para estar a falar por escrito com quem eu não sei quem é e com quem, porventura, poderei estar a falar de uma forma imprópria.
      Porque não se dá a conhecer?

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  3. Porque já o fiz e não reparou .... Não , não está a "falar de uma forma imprópria"!. Se alguém o fez esse alguém e estou a aprender com a lição .

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  4. No tempo que passa cada vez se sentem mais os grilhões, pela imposição humana de políticos corruptos e governantes impróprios, tornando a vida dos outros um suplício. Misturando-se sentimentos pessoais e sociais. Haja coragem num futuro que possa ser melhor, a bem de nossos filhos e netos.

    Armando Pinto
    Longra Histórico-Literária

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