terça-feira, 17 de setembro de 2013

"Belmonte" a mais recente novela da TVI apresentada em Estremoz


Chegada de actores à apresentação da novela. Imagem TVI.

A apresentação de “Belmonte”
Teve ontem lugar em Estremoz, a apresentação de “Belmonte”, a mais recente novela da TVI, cuja acção decorre parcialmente em Estremoz. O evento decorreu no Palácio dos Marqueses de Praia e Monforte, propriedade do Município e recentemente reabilitado.
Antes disso, cerca das 18 horas, teve lugar um cortejo integrado pelo elenco de actores que se dirigiu para o local, a partir da Câmara Municipal, utilizando para o efeito, os mais diversos meios de transporte usados na novela: cavalos, trens puxados a cavalos, jipe, automóvel e lambreta.
Frente ao Palácio tinha sido estendida uma extensa passadeira vermelha, por onde os actores iam desfilando com os aplausos das centenas de populares presentes, ao mesmo tempo que eram solicitados para conceder autógrafos. Entretanto, de múltiplos ângulos, um batalhão de fotógrafos e operadores de câmara faziam um registo do evento.
A receber os actores encontravam-se: Luís Mourinha (Presidente da Câmara Municipal de Estremoz), António Ceia da Silva (Presidente do Turismo do Alentejo), Luís Cunha Velho (Director-Geral da TVI) e Luís Esparteiro, Director de Conteúdos de Ficção da Plural Entertainment, a produtora responsável pelas novelas da TVI.
Seguidamente, já no interior do Palácio e com a presença de convidados, ocorreu uma degustação de produtos regionais, disponibilizada por empresas locais: Loja "Aqui Há Pão", "Compotas e Chutneys" de Maria João Cortes, Herdade das Servas, Isaurindo Frutas da Época, "Licores Caseiros" de Josefa Calhordas, Pastelaria Formosa, Pastelaria "O Forno", Pastelaria "O Fresquinho", Queijaria "O Carlos", Salsicharia Estremocense e Terra Mel. Também a Delta Cafés apoiou a iniciativa. No decurso da degustação actuou o Grupo de Cantares da Academia Sénior de Estremoz.
Terminado o beberete teve lugar a apresentação da novela num auditório improvisado no pátio do Palácio. Registaram-se sucessivamente intervenções de Luís Mourinha, António Ceia da Silva, Luís Cunha Velho e Luís Esparteiro, cada um deles segundo a óptica do cargo que desempenha. A projecção do trailer da novela traduziu-se num sucesso, com a assistência a comentar e a aplaudir efusivamente as imagens que se iam sucedendo antes os seus olhos: paisagens espectaculares, cenas de acção, de amor, de ódio, de pesar e também de humor. Enfim, de tudo um pouco. Ficou ainda a ideia de uma fotografia excelente e de um som espectacular, a coroar uma magistral direcção de actores.
Os actores
A dar corpo à história está um naipe dos melhores actores da ficção portuguesa actual, que constituem um elenco de luxo: Adriano Carvalho, Almeno Gonçalves, António Capelo, António Melo, Bruna Quintas, Carla Galvão, Diogo Amaral, Elsa Galvão, Estrela Novais, Filipe Duarte, Graziela Schmitt, Helena Laureano, Joana Solnado, João Catarré, João Didelet, José Wallenstein, Laura Galvão, Lourenço Ortigão, Luísa Cruz, Manuela Couto, Marco D’Almeida, Maria Sousa, Paulo Pires, Rita Calçada Bastos, Sabri Lucas, Sara Matos, Sara Prata, Sílvia Rizzo, Sofia Grillo, Sofia Ribeiro, Sofia Ribeiro, Tiago Aldeia e Tomás Alves.
A novela em si
A novela é uma novela rural, passada no seio de uma família alentejana rica. O enredo gira em torno de Emílio Belmonte e dos seus cinco filhos adoptivos, já que a mulher era estéril. Moram na Herdade da Família Belmonte no concelho de Estremoz, o local escolhido para os principais desenvolvimentos da trama.
Cada irmão arca com responsabilidades nas empresas da família: “João Belmonte”, interpretado por Felipe Duarte, é o irmão mais velho. Trabalha como enólogo na exploração vinícola da família. João Catarré é “José Belmonte” e gere a empresa de exploração de mármore da família. Homem rígido, mas perdido por amantes. “Carlos Belmonte”, protagonizado por Marco D'Almeida, gere os investimentos financeiros da família na capital, dividindo o seu tempo entre Lisboa e a herdade alentejana. Diogo Amaral dá corpo a “Pedro Belmonte”, responsável pela exploração do parque cinegético da família, apaixonado por uma mulher que não consegue ter. Lourenço Ortigão é “Lucas Belmonte”, o irmão mais novo, típico “playboy” da região. 
Só após a morte do patriarca, a família descobre que Emílio tinha uma vida dupla com uma amante, Sofia, que engravidara e levara para o Brasil, Após a morte de Emílio, Sofia regressa imprevistamente a Portugal com Paula (Graziela Schmitt), a filha legítima do patriarca, para dividir a herança com os irmãos Belmonte. A luta pela fortuna do pai muda completamente a relação entre os irmãos Belmonte. É a partir daí que a história se desenvolverá, com muitos segredos ainda por revelar.
Com filmagens a decorrer no Brasil e no concelho de Estremoz, Belmonte contará com eventos locais que serão usados como cenários de fundo em alguns episódios. É o caso da reinauguração da Praça de Touros de Estremoz, recentemente recuperada e da 21.ª edição da Cozinha dos Ganhões.
A novela foi escrita pela Casa da Criação e a adaptação da novela chilena "Hijos Del Monte", transmitida em mais de 25 países, ficou a cargo de Artur Ribeiro. A produção é da Plural Entertainment, a produtora responsável pelas novelas da TVI.
"Belmonte" tem estreia marcada para o próximo dia 23 de Setembro, data a partir da qual Estremoz começará a fazer parte obrigatória dos serões de todos os amantes da ficção portuguesa. Belmonte é a grande aposta da TVI na ficção nacional, com a missão de resgatar a liderança em horário nobre perdida para a SIC com as suas últimas produções.
A margem da apresentação da novela
Na apresentação de “Belmonte”, a oposição camarária a Luís Mourinha primou pela sua ausência. Teima em enterrar a cabeça na areia como o avestruz. Mais cego que aquele que não vê, é aquele que não quer ver. Por mim, sou daqueles que pensam que o facto de grande parte da acção decorrer em Estremoz e no seu termo é uma mais valia para a cidade. De facto, a inclusão na novela da TVI, de imagens do nosso património e de actividades locais tão diversas como o cultivo da vinha, a pecuária ou a extracção de mármores, funciona como cartaz da região, que irá potenciar fluxos turísticos, com múltiplos reflexos positivos, especialmente a nível da restauração e da hotelaria, o que é assaz importante. É que Estremoz, cidade de serviços, precisa de turismo como um faminto precisa de pão para a boca. A Câmara Municipal de Estremoz está, pois, de parabéns pela sua parceria com a TVI e a cidade agradece.


 Chegada de actores à apresentação da novela. Imagem de José Florentino.
 Chegada de actores à apresentação da novela. Imagem TVI.
 Chegada de actores à apresentação da novela. Imagem de José Florentino.
 Chegada de actores à apresentação da novela. Imagem TVI.
A recepção aos actores.Da esquerda para a direita: Luís Mourinha, Luís Cunha Velho e
 Luís Esparteiro.
 À entrada do Palácio. Imagem de José Florentino.
 Um aspecto da degustação. Imagem TVI,
Luís Mourinha no decurso da apresentação da novela. 
Imagem recolhida no Facebook de António Ceia da Silva.
 Uma cena de "Belmonte". Imagem TVI.
 Uma cena de "Belmonte". Imagem TVI. 
 Uma cena de "Belmonte". Imagem TVI. 
 Uma cena de "Belmonte". Imagem TVI. 
  Uma cena de "Belmonte". Imagem TVI.
  Uma cena de "Belmonte". Imagem TVI.
 Uma cena de "Belmonte". Imagem TVI. 
  Uma cena de "Belmonte". Imagem TVI.
 Uma cena de "Belmonte". Imagem TVI.

domingo, 15 de setembro de 2013

Cartazes publicitários portugueses 1931-1960

1931

A função do cartaz publicitário é promover bens ou serviços cujo consumo se pretende fomentar. É normalmente constituído pelos seguintes elementos: ilustração, slogan, logótipo, texto e título de apresentação, ainda que um ou mais destes elementos possam não estar presentes.
O cartaz publicitário surge em 1818 com a invenção da litografia pelo checo Aloysius Senefelder (1771-1834), a qual permitia a duplicação de gravuras. A partir daí os cartazes publicitários foram utilizando as múltiplas técnicas de gravura descobertas até aos nossos dias.
Os cartazes publicitários têm desde sempre sido concebidos por artistas plásticos de nomeada, ainda que nos dias de hoje haja uma tendência para a sua concepção por quem se dedique exclusivamente ao design gráfico.
Os cartazes publicitários têm um determinado valor estético associado às correntes artísticas vigentes em cada época no domínio do design gráfico. De resto, a qualidade artística das ilustrações traduz a importância estratégica atribuída a este meio publicitário e testemunham também o desenvolvimento da publicidade e relatam um pouco da sua história, bem como a história do próprio design gráfico. Recolhemos imagens de cartazes publicitários desde 1881 até à actualidade. Por uma questão de metodologia, sistematizámos a sua apresentação em três grandes períodos: 1881-1930, 1931-1960 e 1961-1990. Cada um desses períodos dará origem a um post autónomo neste blogue. Em cada um deles apostamos na força da mensagem visual, gráfica e estética, sem fazermos referência ao seu autor, à técnica de gravura ou local de impressão. Para além da imagem, cada cartaz publicitário será apenas identificado pelo ano de edição.
No período 1931-19600, os cartazes publicitários aqui apresentados, podem-se organizar em nove grandes grupos:
- Produtos alimentares (águas minerais, bebidas alcoólicas, uvas).
- Campanhas de produtos agro-pecuários (coelhos, milho e trigo).
- Bens de consumo diversos (máquinas de costura, tabaco e sabonetes).
- Serviços (companhias de seguros, hotéis, tipografias).
- Meios de transporte (automóveis, caminhos de ferro).
- Comunicações (correios, telégrafos e telefones).
- Eventos diversos (centenários, congressos, espectáculos, exposições, feiras, feiras-exposições e provas desportivas).
- Turismo (cidades e regiões turísticas).

BIBLIOGRAFIA


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