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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O Outono na Bíblia Sagrada


Alegoria ao Outono (c. 1740). Painel de azulejos que faz parte do conjunto das “Quatro Estações”,
situado na Quinta das Carrafouchas, Loures.

São múltiplas as referências bíblicas ao Outono:
- Eu dar-vos-ei chuva no seu tempo: chuvas de Outono e de Primavera. Deste modo, poderás recolher o teu trigo, o teu vinho novo e o teu azeite. (Deuteronómio 11,14)
- Pudesse eu reviver os dias do meu Outono, quando Deus era íntimo na minha tenda, (Jó 29,4)
- Quem armazena no Outono é prudente; quem dorme no tempo da colheita cobre-se de vergonha. (Provérbios 10,5)
- No Outono o preguiçoso não lavra, e na colheita vai procurar e nada encontra. (Provérbios 20,4)
- Não pensaram: "Vamos temer a Javé nosso Deus, que nos dá a chuva do Outono e da Primavera no tempo certo; e ainda estabeleceu as semanas certas para a colheita". (Jeremias 5,24)
- Alegrai-vos, filhos de Sião, e rejubilai em Javé, vosso Deus. Pois Ele mandou no devido tempo as chuvas do Outono e fez cair chuvas abundantes: as chuvas do Outono e da Primavera, como antigamente. (Joel 2,23)
- Irmãos, sede pacientes até à vinda do Senhor. Vede como o agricultor espera pacientemente o fruto precioso da terra, até receber a chuva do Outono e da Primavera. (São Tiago 5,7)
- São eles que participam descaradamente nas vossas refeições fraternas, apascentando-se a si mesmos com irreverência. São como nuvens sem água, levadas pelo vento, ou como árvores no fim do Outono que não dão fruto, duas vezes mortas e arrancadas pela raiz. (São Judas 1,12)

Publicado inicialmente a 10 de Outubro de 2012

Alegoria ao Outono (c. 1876). Painel de azulejos de Luís Ferreira,
o Ferreira das Tabuletas (1807-?). Cervejaria da Trindade, Lisboa.

Alegoria ao Outono (1922). Painel de azulejos, estilo Arte Nova,
do edifício das “Quatro Estações”, situado na Rua Manuel
Firmino, n.ºs 47 e 49, Aveiro.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Outubro, mês das colheitas tardias


OUTUBRO - Iluminura (10,8x14 cm) do “Livro de Horas de D. Manuel I (1517-1551), 
manuscrito com iluminuras atribuídas a António  de Holanda,  conservado no Museu
 Nacional  de Arte Antiga. Pintura a têmpera e ouro sobre pergaminho.

Outubro tem 31 dias e é o décimo mês dos calendários gregoriano e juliano e a sua designação provém do latim october (de octo, oito), uma vez que era o oitavo mês do calendário romano. Nos países europeus que seguem a hora de Verão, é no último domingo de Outubro que se passa à hora de Inverno, regressando à hora normal do fuso horário. Em certos países do hemisfério sul, esse mesmo domingo é o da passagem à hora de Verão.
O mês de Outubro é vulgarmente associado ao Outono no hemisfério norte e à Primavera no hemisfério sul, onde é o equivalente sazonal para Abril no hemisfério norte e vice-versa.
Nos anos comuns, Janeiro começa no mesmo dia da semana que Outubro, mas em anos bissextos, nenhum outro mês começa no mesmo dia da semana que Outubro. Em anos comuns, Outubro termina no mesmo dia da semana que Janeiro e Fevereiro.
Outubro é o mês das colheitas tardias, em particular de maçãs e de glandes. É neste mês que se começa a colher a azeitona. É também o mês dos rituais bruxos.
Os Signos do Zodíaco que correspondem ao mês de Outubro são:
- Libra (23 de Setembro e 22 de Outubro).
- Virgem (23 de Outubro a 21 de Novembro).
A pedra zodiacal de Outubro é a opala.
Como noutros meses há datas especiais a assinalar em Outubro. Temos Dias Internacionais:
- Dia 1 - Dia Internacional da Música.
- Dia 1 - Dia Internacional do Idoso.
- Dia 5 - Dia Internacional do Professor.
- Dia 9 - Dia Mundial do Correio .
- Dia 16 - Dia Mundial da Alimentação.
- Dia 17 - Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.
- Dia 24 - Dia das Nações Unidas.
- Dia 24 - Dia Mundial da Informação sobre o Desenvolvimento.
- 1ª segunda-feira de Outubro - Dia Mundial do Habitat.
- 2ª quarta-feira de Outubro - Dia Internacional da Prevenção das Catástrofes Naturais.
Temos ainda datas patrióticas:
- 5 de Outubro (1143) - Data da independência de Portugal e de início da dinastia afonsina. Nela foi celebrado o Tratado de Zamora, diploma resultante da conferência de paz entre D. Afonso Henriques e seu primo, Afonso VII de Leão e Castela.
- 5 de Outubro (1910) - Derrube da Monarquia e implantação da República Portuguesa, que cerca das 10 horas da manhã é proclamada nos Paços do Concelho de Lisboa. As instituições e símbolos monárquicos (Rei, Cortes, Bandeira Monárquica e Hino da Carta) são proscritos e substituídos pelas instituições e símbolos republicanos (Presidente da República, Congresso da República, Bandeira Republicana e A Portuguesa), o mesmo se passando com a moeda e as fórmulas de franquia postais.
No calendário Mariano, Nossa Senhora, Mãe de Deus, é honrada com muitos e muitos títulos e festejada ao longo do ano. No mês de Outubro temos:
- Dia 7 – Dia de Nossa Senhora do Rosário.
- Dia 8 – Dia de Nossa Senhora do Parto. Fia da Imaculada Conceição.
- Dia 12 – Dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
Na religião católica, Outubro é considerado o mês de Mês do Rosário e das Missões.

Publicado inicialmente a 1 de Outubro de 2012

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O Outono na Pintura Universal

OUTONO (Finais do séc. XIV). Iluminura do “Tacuinum Sanitatis”, livro medieval sobre o bem-estar, com base na al Taqwin Taqwin تقوين الصحة ("Quadros de Saúde"), tratado do século XI da autoria do médico árabe Ibn Butlan de Bagdá, o qual pertence à Biblioteca Casanatense, em Roma.

O Outono começa com o Equinócio de Outono. O Equinócio é o instante em que o Sol, no seu movimento anual aparente, cruza o equador celeste. A palavra de origem latina significa "noite igual ao dia", uma vez que nesta data, o dia têm duração igual à noite.

São múltiplas as referências bíblicas ao Outono:
- "Eu dar-vos-ei chuva no seu tempo: chuvas de Outono e de Primavera. Deste modo, poderás recolher o teu trigo, o teu vinho novo e o teu azeite." (Deuteronómio 11,14)
- "Pudesse eu reviver os dias do meu Outono, quando Deus era íntimo na minha tenda," (Jó 29,4)
- "Quem armazena no Outono é prudente; quem dorme no tempo da colheita cobre-se de vergonha." (Provérbios 10,5)
- "No Outono o preguiçoso não lavra, e na colheita vai procurar e nada encontra." (Provérbios 20,4)
- "Não pensaram: “Vamos temer a Javé nosso Deus, que nos dá a chuva do Outono e da Primavera no tempo certo; e ainda estabeleceu as semanas certas para a colheita”. (Jeremias 5,24)
- "Alegrai-vos, filhos de Sião, e rejubilai em Javé, vosso Deus. Pois Ele mandou no devido tempo as chuvas do Outono e fez cair chuvas abundantes: as chuvas do Outono e da Primavera, como antigamente." (Joel 2,23)
- "Irmãos, sede pacientes até à vinda do Senhor. Vede como o agricultor espera pacientemente o fruto precioso da terra, até receber a chuva do Outono e da Primavera." (São Tiago 5,7)
- "São eles que participam descaradamente nas vossas refeições fraternas, apascentando-se a si mesmos com irreverência. São como nuvens sem água, levadas pelo vento, ou como árvores no fim do Outono que não dão fruto, duas vezes mortas e arrancadas pela raiz." (São Judas 1,12)

A igualdade dos dias e das noites, característica do equinócio de Outono é referida por Luís por Camões (c. 1524 - 1580) nos Lusíadas (II, 63):

"Vai-te ao longo da costa discorrendo,
E outra terra acharás de mais verdade,
Lá quase junto donde o Sol ardendo
Iguala o dia e noite em quantidade;
Ali tua frota alegre recebendo
Um Rei, com muitas obras de amizade,
Gasalhado seguro te daria,
E, para a Índia, certa e sábia guia."

Em 2011, o Equinócio de Outono, ocorre no dia 23 de Setembro às 9h 5min (tempo universal), 10h 5min em Portugal continental. Este instante assinala o começo do Outono no Hemisfério Norte. Esta estação prolonga-se até ao próximo Solstício que ocorre no dia 22 de Dezembro às 05h30m.
O Outono é a estação do ano que estabelece a transição do Verão para o Inverno. É caracterizada por um abaixamento de temperatura e pelo amarelecer das folhas das árvores. Estes factos, por vezes associados às fainas agro-pastoris característicos da época, constituem o tema central de telas criadas por grandes nomes da pintura universal, dos quais destacamos, agrupados por períodos:

- IDADE MÉDIA: Autor desconhecido (Finais do séc. XIV);
- RENASCENTISMO: Francesco del Cossa (c. 1435- c. 1477), italiano;
- MANEIRISMO: Jacob Grimmer (c. 1525-1590), flamengo; Giuseppe Arcimboldo (1526-1593), italiano; Abel Grimmer (c. 1570-c. 1619), flamengo;
- BARROCO: Francesco Albani (1578-1660), italiano; Pieter Pauwel Rubens (1577-1640), flamengo; Nicolas Poussin (1594-1665), francês; Jacques Bailly (c. 1634-1679), francês; Rosalba Carriera (1675-1757), italiano; Anton Kern (1709-1747), alemão; Jacob van Strij (1756-1815), holandês;
- RÓCÓCÓ: François Boucher (1703-1770), francês; Jacob Cats (1741-1799), holandês; Jacob Philipp Hackert (1737-1807), alemão;
- REALISMO: Jean-François Millet (1814-1875), francês;
- ROMANTISMO: Frederic Edwin Church (1826-1900), americano;


O OUTONO: A MUSA POLÍMNIA (1455-1460).
Francesco del Cossa (c. 1435-c. 1477).
Óleo sobre madeira (116,6 x 70,5 cm).
Gemäldegalerie Deutsch, Berlin.

OUTONO.
Jacob Grimmer (c. 1525-1590).
Óleo sobre madeira (36 x 60 cm).
Szépmûvészeti Múzeum, Budapest.
 
OUTONO (1572).
Giuseppe Arcimboldo (1526-1593).
Óleo sobre tela (93 x 72 cm).
Art Museum, Denver.

 
OUTONO (1607).
Abel Grimmer (c. 1570-c. 1619).
Óleo sobre tela (33 x 47 cm).
Koninklijk Museum voor Schone Kunsten, Antwerp.
 
OUTONO – VÉNUS E ADÓNIS (1616-1617).
Francesco Albani (1578-1660).
Óleo sobre tela (Diâmetro 154 cm).
Galleria Borghese, Rome.

Paisagem de Outono com vista de Het Steen (c. 1635).
Pieter Pauwel Rubens (1577-1640).
Óleo sobre madeira (137 x 235 cm).
National Gallery, London.

OUTONO (1660-1664).
Nicolas Poussin (1594-1665).
Óleo sobre tela (118 x 160 cm).
Musée du Louvre, Paris.
 
OUTONO. (1664-68).
Jacques Bailly (c. 1634-1679).
Iluminura.
Bibliothèque Nationale, Paris.
 
OUTONO (C. 1725).
Rosalba Carriera (1675-1757).
Pastel sobre papel colado em cartão cinzento (24 x 19 cm).
The Hermitage, St. Petersburg.
 
OUTONO E INVERNO (1747).
Anton Kern (1709-1747).
Óleo sobre tela (165 x 126 cm).
The Hermitage, St. Petersburg.

OUTONO PASTORIL (1749).
François Boucher (1703-1770).
Óleo sobre tela (260 x 199 cm).
Wallace Collection, London.

PAISAGEM DO OUTONO COM ARCO-ÍRIS (1779).
Jacob Cats (1741-1799).
Aguarela e caneta (334 x 415 mm).
Rijksmuseum, Amsterdam.

OUTONO (c. 1784).
Jacob Philipp Hackert (1737-1807).
Óleo sobre tela (96,5 x 64 cm).
Wallraf-Richartz Museum, Cologne.
 
PAISAGEM DE OUTONO (Segunda metade do século XVIII).
Jacob van Strij (1756-1815).
Óleo sobre tela (229 x 210 cm).
Colecção particular.

PALHEIROS: OUTONO (c. 1874).
Jean-François Millet (1814-1875).
Óleo sobre tela (85 x 110 cm).
Metropolitan Museum of Art, New York.
   
OUTONO (1875).
Frederic Edwin Church (1826-1900).
Óleo sobre tela (39 x 61 cm).
Museo Thyssen-Bornemisza, Madrid.

O Outono na Pintura Portuguesa


Cena de Merenda de Caça no Outono (1767). Autor Desconhecido (?-?).
Óleo sobre tela (192 cm x 156 cm). Palácio Nacional de Queluz, Queluz. 

O Outono, estação caracterizada por um declínio gradual da temperatura, é marcada por tempo chuvoso, ventoso e pouco ensolarado. Corresponde aos meses de Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro no Hemisfério Norte.
A pintura portuguesa alegórica a esta época reflecte as características deste período: paisagens com folhas amarelecidas e que caem, vinhas e naturezas mortas com frutos ou flores característicos da época.
Por ordem cronológica, os pintores por nós identificados que abordaram a temática “Outono” foram: Autor Desconhecido (?-?), Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929), José de Brito (1855-1946), José Malhoa (1855-1933), Adriano Sousa Lopes (1879-1944), Ferreira da Costa (1885-?), Joaquim Francisco Lopes (1886-1956), Ferreira da Costa (1885-?), Maria Eduarda Lapa e Sousa Caldeira (1895-1976), Ventura Moutinho (1903-1967) e Silva Lino (1911-1984).


Publicado inicialmente em 21 de Setembro de 2012

Natureza morta (1899). Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929). Óleo sobre
 madeira  (26 cm x 21 cm). Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte
 Contemporânea, Lisboa.

Alegoria do Outono (Séc. XIX). Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929). Óleo sobre
 tela (88,5 cm x 139 cm). Palácio Nacional da Ajuda, Lisboa.

Paisagem da Margem do Vouga (séc. XIX –XX). José de Brito (1855-1946). Óleo sobre
madeira (34 x 50 cm). Museu Grão Vasco, Viseu.

Frutos de Outono (1907). Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929). Óleo sobre tela
(59 cm x 73 cm). Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa.

Vinha no Outono (1914). José Malhoa (1855-1933). Óleo sobre tela (16,5 x; 21,5 cm).
Museu José Malhoa, Caldas da Rainha.

Outono (1918). José Malhoa (1855-1933). Óleo sobre tela (46 cm x 38 cm).
Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa.

Castelo de Vide (1925). Adriano Sousa Lopes (1879-1944). Óleo sobre tela (73 cm x 105 cm).
Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa.

Outono em Castelo de Vide (Séc. XX). Adriano Sousa Lopes (1879-1944).  Óleo sobre tela
(33 cm x 41 cm). Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa.

Outono (Primeiras chuvas) (1939). Joaquim Francisco Lopes (1886-1956). Óleo sobre tela
(70 cm x 90 cm). Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa.

Manchas de Outono (1942). Ventura Moutinho (1903-1967). Óleo sobre tela (78 cm x 67 cm).
Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa.

Bosque da Bélgica (séc. XX). Ferreira da Costa (1885 - ?). Óleo sobre tela
(40,3 cm x 32 cm). Museu José Malhoa, Caldas da Rainha.

Natureza morta (com flores de Outono) (Séc. XX). Maria Eduarda Lapa e Sousa Caldeira
(1895-1976). Óleo sobre tela (56 x 82 cm). Museu da Guarda.

Paisagem de Outono - Azeitão (1956). Silva Lino (1911 - 1984). Óleo sobre aglomerado de madeira
(58,7 cm x 72,7 cm). Museu José Malhoa, Caldas da Rainha.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Provérbios de Setembro


Mês de Setembro (c. 1510). Iluminura do miniaturista flamengo Gerard
Horenbout (c.1465 - c. 541). Breviário Grimani. Manuscrito (Ms. lat. I 99),
 28 x 21,5 cm. Biblioteca Marciana, Veneza.

- Abril, frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado. Agosto, debulhar, Setembro, vindimar.
- Agosto amadura, Setembro derruba.
- Agosto amadurece, Setembro vindimece.
- Agosto arder, Setembro beber.
- Agosto debulhar, Setembro vindimar.
- Agosto madura, Setembro vindima.
- Agosto tem a culpa, e Setembro leva a fruta.
- Agosto tem a culpa, Setembro leva a fruta,
- Águas verdadeiras, por S. Mateus as primeiras.
- Aí pela Senhora da Ajuda, às sete, é sol-posto.
- Arranja bom Setembro, com a burra fico eu.
- Arranja bom Setembro, com a burra te fico eu.
- Chovendo no S. Miguel, faz conta das ovelhas que os borregos são teus.
- Chovendo no São Miguel, faz conta das ovelhas que os borregos não são teus.
- Chuvas verdadeiras, em Setembro as primeiras.
- Corra o ano como for, haja em Agosto e Setembro calor.
- Dia de São Mateus, vindimam os sisudos e semeiam os sandeus.
- Em 29, São Miguel fecha as asas.
- Em Agosto secam os montes e em Setembro as fontes.
- Em Dia de São Mateus, começam as enxertias.
- Em Dia de São Mateus, vindimam os sisudos e semeiam os sandeus.
- Em dia de São Matias, começam as enxertias.
- Em não chovendo por São Mateus, faz conta com as ovelhas, que os borregos não são teus.
- Em Setembro ardem os montes e secam as fontes.
- Em Setembro ardem os montes, secam as fontes.
- Em Setembro cuida da vindima que olhar para a uva não mata a sede.
- Em Setembro lavra, semeia e colhe que é mês para tudo.
- Em Setembro palha no palheiro e meninas ao candeeiro.
- Em Setembro planta, colhe e cava, que é mês para tudo.
- Em Setembro ramo curto, vindima longa.
- Em Setembro S. Mateus, não peças chuva a Deus.
- Em Setembro secam as fontes e a chuva leva as pontes.
- Em Setembro secam as fontes e as chuvas lavam as pontes.
- Em Setembro semeia o teu pão mas escuta o que o teu vizinho diz, porque no dia oito o centeio deve estar da altura da pena da perdiz.
- Em Setembro semeia o teu pão.
- Em Setembro tem Deus a mesa posta.
- Em Setembro, andando e comendo.
- Em Setembro, ardem os montes e secam as fontes.
- Em Setembro, ardem os montes e secam as fontes.
- Em Setembro, ardem os montes, secam-se as fontes.
- Em Setembro, cara de poucos amigos e manhã de figos.
- Em Setembro, colhendo e comendo.
- Em Setembro, palha no palheiro e meninas ao candeeiro.
- Em Setembro, palhas ao palheiro, meninos ao candeeiro.
- Em Setembro, perdizes pequenas só das agostinhas me lembra.
- Em Setembro, planta, colhe e cava que é mês para tudo.
- Em Setembro, S. Miguel soalheiro enche o celeiro.
- Em Setembro, vai andando e correndo, mas às vezes também ardem as moitas e as fontes a secar vêm.
- Em Setembro, vai andando e vai comendo.
- Em tempo de figos não há amigos.
- Em vinte e nove, S. Miguel fecha as asas.
- Guarda prado, criarás gado.
- Lua Nova setembrina sete vezes domina.
- Não peças a morte a Deus, nem a chuva por São Mateus.
- Janeiro gear, Fevereiro chover. Março encanar, Abril espigar, Maio engrandecer, Junho ceifar, Julho debulhar. Agosto engavelar, Setembro vindimar. Outubro revolver. Novembro semear. Dezembro nascer.
- Janeiro gear, Fevereiro chover. Março encanar, Agosto recolher. Setembro vindimar.
- Janeiro gear. Fevereiro chover. Março encanar, Abril espigar, Maio engrandecer. Junho ceifar, Julho debulhar, Agosto engavelar. Setembro vindimar, Outubro revolver. Novembro semear, Dezembro nasceu Deus para nos salvar.
- Lua nova setembrina, sete luas domina.
- Lua nova trovejada, trinta dias é molhada e se for a de Setembro até Março irá chovendo.
- No dia oito de Setembro abalam as merendas, vêm os serões.
- No pó semeia que Setembro to pagará.
- No São Mateus vindimam os sisudos e semeiam os sandeus.
- Nunca se viu nem se há-de ver, Feira Franca sem chover.
- Nuvens em Setembro: chuva em Novembro e neve em Dezembro.
- O São Miguel ou seca as fontes ou leva açudes e pontes.
- Para boas colheitas, pede bom tempo a Deus nas têmporas de São Mateus.
- Para que o ano não vá mal, hão-de encher os rios três vezes entre S. Mateus e o Natal.
- Para vindimar deixa Setembro acabar.
- Para vindimar deixa o Setembro acabar.
- Pela senhora da Ajuda, às sete o sol é posto.
- Pelo S. Mateus não peças chuva a Deus.
- Pelo S. Mateus, pega nos bois e lavra com Deus.
- Pelo São Bernardo seca-se a palha pelo pé.
- Pelo São Gil adoba o teu candil.
- Pelo São Mateus deixa os taralhões.
- Pelo São Mateus faz contas das ovelhas, que os borregos são teus.
- Pelo São Mateus munge as vacas e lavra com Deus.
- Pelo São Mateus não peças água nem morte a Deus.
- Pelo São Mateus não peças chuva a Deus.
- Pelo São Mateus vindimam os sisudos, semeiam os sandeus.
- Pelo São Mateus, conta as ovelhas que os cordeiros são teus.
- Pelo São Mateus, pega nos bois e lavra com Deus.
- Pelo São Mateus, vindimam os sisudos e varejam os sandeus.
- Pelo São Miguel, estão as uvas como mel.
- Pelo São Miguel dá-se as figueiras ao rabisco.
- Pelo São Miguel os figos são mel.
- Pelo São Miguel, estão as uvas como mel.
- Por São Mateus, faz conta das ovelhas que os borregos são teus.
- Por São Mateus pega no arado e lavra com Deus.
- Por São Mateus, pega nos bois e lavra com Deus.
- Quando não chove depois do São Mateus, é por milagre de Deus.
- Quando não chove por São Mateus, é por milagre de Deus.
- Quem planta no S. Miguel, vai à horta quando quer.
- Quem planta no São Miguel, vai à horta quando quer.
- Quem se aluga no S. Miguel, não se senta quando quer.
- São João e São Miguel passados, tanto manda o amo como o criado.
- São Miguel das uvas, tanto tardas e tão pouco duras!
- São Miguel passado, tanto manda o amo como o criado.
- São Miguel passado, todo o amo é mandado.
- São Miguel soalheiro, enche o celeiro.
- Se acaso em Setembro a cigarra cantar, não compres trigo para o vir a guardar.
- Se chover pelo São Mateus, cuida das ovelhas que os borregos são teus.
- Se em Setembro a cigarra cantar, não compres trigo para guardar.
- Se houvesse dois S. Miguéis no ano, não havia moço que parasse no amo.
- Se por acaso em Setembro a cigarra cantar, não compres trigo para o vires a guardar.
- Setembro a comer e a colher.
- Setembro cara de poucos amigos e manhã de figos.
- Setembro cara de poucos amigos, cara de figos.
- Setembro é o Maio do Outono.
- Setembro matou a mãe à sede.
- Setembro molhado, figo estragado.
- Setembro ou seca as fontes ou leva as pontes.
- Setembro ou seca as fontes, ou leva açudes e pontes.
- Setembro que enche o celeiro dá triunfo ao rendeiro.
- Setembro que enche o celeiro, salva o rendeiro.
- Setembro seca os montes, rios e fontes.
- Setembro, andando e comendo.
- Setembro, cara de poucos amigos e manhã de figos.
- Setembro, comendo e colhendo.
- Setembro, molhado, figo estragado.
- Setembro, ou seca as fontes ou leva açudes e pontes.
- Setembro, ou seca as fontes ou leva as pontes.
- Setembro, ou seca os montes ou lava as fontes.
- Setembro, ou seca os montes ou leva as fontes.
- Setembro, que enche o celeiro, dá triunfo ao rendeiro.
- Setembro, vindimar.
- Sol pelo São Mateus, chuva até ao Menino Deus.
- Terra de gramão, terra de pão.
- Trinta dias tem Novembro, Abril, Junho e Setembro; de vinte e oito, só há um, e os mais têm trinta e um.
- Vai-te com Deus e S. Miguel com as almas.
- Vindima molhada, pipa depressa despejada.

Publicado inicialmente em 19 de Setembro de 2012