O nosso amigo Hernâni
O Hernâni não se aposentou, de facto.
Só restringiu o modo de leccionar.
Cumpre um papel pedagógico mais lato,
Como bom jornalista e escritor ímpar.
É conferencista em múltiplos assuntos
Que vão desde a arte rural mais singela,
Utensílios de barro e bonecos juntos,
À filatelia que tanto zela!...
O Hernâni é um eterno apaixonado
Pela sua terra de alvura caiada,
Pelos campos doirados, pastagem do gado,
Por gente de hoje ou da era passada,
Pelos poetas a quem deu nome e palcos,
Os pintores, os oleiros ou boniqueiras,
Pelos ganhões a pisar trilhos e socalcos,
A quem notabiliza em suas maneiras.
Procura as raízes do povo que respeita,
Busca-lhe a singularidade da arte,
A ciência singela, inata, perfeita,
Achando algo de novo em qualquer parte,
A sugerir-lhe uma maior atenção,
Para registar em documento escrito,
Criado com minuciosa precisão,
Num elogio fácil e bem explícito.
Já completou um monumento imortal,
Que é depósito ou cofre de memórias
Desta bela cidade de mármore e cal,
De ceifas, mondas, gente e suas histórias,
Dos jogos de infância no largo da Fonte...
A par dos selos, envelopes, e postais,
O Hernâni publicou para que conste,
Coisas que nunca se valorizam demais!
Georgina Ferro
Estremoz, 14 de Fevereiro de 2021
Só restringiu o modo de leccionar.
Cumpre um papel pedagógico mais lato,
Como bom jornalista e escritor ímpar.
É conferencista em múltiplos assuntos
Que vão desde a arte rural mais singela,
Utensílios de barro e bonecos juntos,
À filatelia que tanto zela!...
O Hernâni é um eterno apaixonado
Pela sua terra de alvura caiada,
Pelos campos doirados, pastagem do gado,
Por gente de hoje ou da era passada,
Pelos poetas a quem deu nome e palcos,
Os pintores, os oleiros ou boniqueiras,
Pelos ganhões a pisar trilhos e socalcos,
A quem notabiliza em suas maneiras.
Procura as raízes do povo que respeita,
Busca-lhe a singularidade da arte,
A ciência singela, inata, perfeita,
Achando algo de novo em qualquer parte,
A sugerir-lhe uma maior atenção,
Para registar em documento escrito,
Criado com minuciosa precisão,
Num elogio fácil e bem explícito.
Já completou um monumento imortal,
Que é depósito ou cofre de memórias
Desta bela cidade de mármore e cal,
De ceifas, mondas, gente e suas histórias,
Dos jogos de infância no largo da Fonte...
A par dos selos, envelopes, e postais,
O Hernâni publicou para que conste,
Coisas que nunca se valorizam demais!
Georgina Ferro
Estremoz, 14 de Fevereiro de 2021
Mas que bem . Justa homenagem.
ResponderEliminarIncansável na divulgação do que é nosso.
Umbelina:
EliminarMuito obrigado pelo seu comentário.
Os meus cumprimentos.