domingo, 13 de janeiro de 2019

BONECOS DE ESTREMOZ: Os amigos que me acompanharam nesta aventura


BONECOS DE ESTREMOZ, o novo livro de Hernâni Matos.

Excerto do texto lido pelo autor na sessão
“Bons filhos à casa tornam” que a 5 de Janeiro de 2019,
 teve lugar na Escola Secundária da Rainha Santa Isabel em Estremoz,
para apresentação pública do seu livro “Bonecos de Estremoz”.

Armando Alves

Independentemente do conteúdo textual de uma obra, a sua impressão graças aquilo que em tempos remotos foi adjectivado como “Divina Arte Negra”, não passa de uma floresta mais ou menos densa de caracteres que traduzem aquilo que se passou na alma do autor. É certo que a inserção de imagens quebra a monotonia da floresta textual. Todavia a sua distribuição ao longo do texto não pode ser arbitrária. É preciso um arquitecto paisagista que reestruture a paisagem, que a organize e valorize cromaticamente para deleite visual dos futuros leitores. A gestão do espaço-tempo do livro passa assim pela sua reformulação topológica, conferindo-lhe cor, ritmo, harmonia, beleza, vida e alma. É esse o papel do designer gráfico, que neste caso foi o maior de todos eles desde sempre, o Armando Alves, a quem muito justamente José Saramago apelidou de “Inventor de Céus e Planícies”. A sua Mestria valorizou muito este livro, o que muito me honra.

António Júlio Rebelo

O António Júlio Rebelo, meu companheiro de múltiplas andanças culturais, foi quem prefaciou o livro. O Júlio, aqui na fotografia com ar de realizador de cinema, foi quem realizou por escrito o filme deste livro. Fê-lo com a Filosofia que lhe brota espontânea e cristalina do pensamento, temperada com o espírito de fineza que consubstancia a sua postura cívica. Com ambos reescreveu o guião da acção que neste livro decorre. Um Prefácio sinaliza um livro e valoriza-o, quando é de quem é, ao ponto de como nos ensinou a Francisca de Matos, haver prefácios que são mais importantes que os livros.

Francisca de Matos

A Francisca de Matos fez a revisão do texto do original deste livro. É ela que desde a primeira hora em que me deu para tirar livros do coração, me tem acompanhado sempre nos partos literários e contribuído para que à luz do dia surja um nado-vivo e não um nado-morto. Por isso e tal como eu, ela é responsável por haver leitores hernanianos, tal como os há camilianos, camoneanos ou saramaganos.

Luís Mariano Guimarães

O Luís Mariano que me tem acompanhado nas minhas andanças culturais desde 2010, foi o emérito fotógrafo do livro. Nesta fotografia e com aqueles óculos, aparece com o ar de bate-chapas fotográficas que realmente é. Está há muito familiarizado com os Bonecos de Estremoz. Parece que o estou a ouvir dizer ao Santo António ou ao Pastor das migas, a sacramental frase:
- “Eh pá! Olha o passarinho!”

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