Dois Carmelos coleccionadores. Fotografia de Hugo Guerreiro,
obtida no Museu Municipal de Estremoz no dia 27 de Junho de 2013.
Ao meu Amigo Carmelo Aires:
Este cliché mostra dois visitantes do Museu Municipal de Estremoz numa pose para a posteridade, após uma visita guiada pelo Director, Hugo Guerreiro.
Para além de semelhanças óbvias como cabelo grisalho, óculos e caneta pronta a usar, parece que nada mais une os dois personagens. Nada de mais ilusório. Partilham múltiplas emoções: o culto da tradição, o fascínio da ruralidade, o gosto pela arte pastoril e pelas cerâmicas populares de Estremoz e de Redondo, que constituem dos traços mais marcantes da identidade cultural alentejana. A eles aliam assumidamente o prazer pela gastronomia e pelos vinhos alentejanos que saboreiam gostosamente nos rituais báquicos que frequentam.
São dois “Carmelos”, da árvore de costados dos “Carmelos”, conhecida pelo menos desde o início do séc. XVIII, mas estamos em crer que mais antiga.
São parentes afastados, o da esquerda é de Estremoz e o da direita é de Redondo.
Para além de partilharem o apelido “Carmelo” partilham ainda o nome “António”.
O da esquerda chama-se Hernâni António Carmelo de Matos e o da direita José António Carmelo Aires.
É de supor que as emoções que partilham e que os tornou amigos, tenham a ver com os genes de costados dos Carmelos. É caso para falar na importância de se chamar Carmelo.
Muito bem o Senhor Dr. Carmelo Aires conheço há uns bons anos é Veterinário e trabalhou no Laboratório
ResponderEliminaronde também trabalhei, também como o professor Hernâni é dedicado à politica, já foi vereador da Câmara Municipal, maia uma lacuna a acrescentar na igualdade.A acrescentar é uma excelente pessoa que também admira a minha pintura. O mundo é mesmo muito pequeno.
Rosa Casquinha
É Carmelo e basta.
EliminarUm beijinho para si, Rosa.
E foi um dia bem bonito, de amizade e amor pela arte do povo alentejano!
ResponderEliminarUm dia como é preciso, imperioso e urgente que haja muitos mais, com múltiplos protagonistas para que a nossa urbe transtagana se consiga levantar das cinzas, qual Fénix renascida.
EliminarEu vou por aí.
Esse é o meu caminho.
O meu posto é aí.
Como sempre interessante ,além de bem escrito......m m f marques
ResponderEliminarSabe uma coisa, Manuela? A caneta é uma arma pantográfica que transmite à textura do papel, o amor ou o desamor, as emoções que nos vão na alma, bem como as vivências que para o bem ou para o mal, nos habitam o corpo. Com a caneta dizemos: vou ou não vou por aí. Com a caneta lhe digo: Obrigado Manuela, pela sua amizade e por acreditar em mim.
EliminarGostei de ler e apenas direi: ...e viva a vida!
ResponderEliminarJDM
Obrigado pelo seu comentário. Na sequência dele dei por mim a fazer contas á vida e saiu o post:
EliminarSEI QUE NÃO VOU POR AÍ!
http://dotempodaoutrasenhora.blogspot.pt/2013/07/sei-que-nao-vou-por-ai.html