Uma tempestade com o naufrágio de um navio (1770).
Claude Joseph Vernet (1714-1789).
Óleo sobre tela (114 cm x 163 cm).
Alte Pinakothek, Munich.
A Cidadania exige que cada um de nós dê a cara e se assuma de corpo inteiro, não se escudando com almofadas protectoras de conveniência dúbia.
Eu sou daqueles que dá sempre a cara. Está-me na massa do sangue e assumo sempre as consequências daquilo que escrevo, blindado pela verdade inabalável dos factos.
Não sou como aqueles miúdos que deitam a língua de fora aos crescidos e depois com medo, vão-se esconder debaixo das saias da mãe. E o que é mais grave ainda é que teimam em querer esconder o sol com a peneira.
Não basta à mulher de César ser séria. É preciso parecê-lo. Em política, o que parece é. Quem semeia ventos, colhe tempestades.
Apenas uma palavra : justissimo!
ResponderEliminarAntonio Barbosa Topa
Não poderia ser de outra maneira.
Eliminar...O problema, Caro Hernâni, é que o medo está a paralisar os corpos e as mentes.
ResponderEliminarConceição
É certo. Mas os piores são aqueles que têm falta de carácter.
EliminarSr. prof. Hernâni - no post "Livro de Leitura da Primeira Classe", discordei da pedagogia da "reguada e ponteirada", mas no referente " A Brincar se constrói a Peresonalidade", não poderia estar mais de acordo.
ResponderEliminar"Quem semeia ventos..." sou de opinião que os portugueses, na sua grande maioria são uns grandes cobardolas, falam mal de tudo e de todos, mas na hora da verdade são poucos os que dão a cara, isto é, que participam na vida colectiva, fazendo prevalecer os seus direitos, mas também as suas obrigaçôes/deveres...
Por norma sou avesso ao anonimáto, salvo nalgum caso muito especial.
Infelizmente continua muito actual:
"É um fenómeno curioso: o país ergue-se indignado, moureja o dia inteiro indignado,come, bebe e diverte-se indignado, mas não passa disto.
Falta-lhe o romantismo cívico da agressão. Somos, socialmente, uma colectividade pacífica de revoltados. - Miguel Torga
Um abraço
Modesto Vitória
Amigo Modesto Vitória:
ResponderEliminarObrigado pelo seu oportuno e excelente comentário.
Um abraço para si.