quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Manifesto da cor


Imagem de Pedro Madeira (ARTBOX).

Desde sempre as cores traduziram estados de espírito, paixões e emoções. Por isso, os arautos do marketing político e os fazedores de opinião, à semelhança dos estilistas da lusitana praça, que o conúbio com o poder mais ou menos (des)coberto se encarrega de mediatizar, impingem-nos determinadas cores, que é ponto assente terem determinado significado e até mesmo funções específicas de condicionamento psicológico.
Circula a ideia de que:
- O azul simboliza a segurança, a lealdade, a tranquilidade e a honestidade;
- O cor-de-laranja simboliza o movimento, a espontaneidade, a tolerância e a gentileza;
- O cor-de-rosa simboliza a beleza, a saúde, a sensualidade e o romantismo;
- O vermelho simboliza a paixão, a conquista, o orgulho, a força, a coragem, a agressividade e a liderança.
Todavia, por experiência própria com reflexos naturais nas marcas do corpo, da alma e da carteira, já estamos fartos do azul, do cor-de-laranja e do cor-de-rosa, já que foram eles que nos conduziram aos becos esconsos onde nos encontramos, ainda que contra a própria vontade.
Há que encontrar uma saída!
Daqui para a frente, o que nós queremos é vermelho! Passou ele a ser a cor da esperança gorada pelas outras cores.
- Viva o vermelho! Viva!
- Abaixo as outras cores! Pim!

13 comentários:

  1. Sendo benfiquista desde miudo, concordo com o vermelho! :-)

    ResponderEliminar
  2. ... no vermelho já nós andamos... do défice :)
    piadas à parte .. gostei do blog ... continuo a explorar..
    Também já andei por estas bloguisses mas cansei de falar para o deserto.. e acho que já disse tudo o que tinha para dizer..
    Aqui fica http://portudo-e-pornada.blogspot.pt/

    ResponderEliminar
  3. Eurico:
    Obrigado pelo seu comentário.
    Também irei explorar o seu blogue.
    Um abraço.

    ResponderEliminar
  4. Obrigada pelo envio do seu blog. Muito me sensibilizou por tudo o que ele contem: A República, o Alentejo,as fotografias,os videos do youtube,os bilhetes postais, a referência ao livro As Mulheres do Meu País de Maria Lamas etc, etc, etc. Resumindo: gostei mesmo de tudo. Logo que possa encomendar-lhe-ei o seu livro. Penso que pode ser enviado à cobrança...
    Cordialmente
    Helena Moraes

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Helena:
      Muito obrigado pelo seu comentário.
      Congratulo-me por ter gostado do meu blogue.
      É gratificante ter conhecimento que gostam daquilo que escrevemos.
      Os meus melhores cumprimentos.

      Eliminar
  5. Viva! Viva o vermelho sem dúvida. Mas de qual vermelho falamos aqui?

    ResponderEliminar
  6. Augusto:
    Decerto que o vermelho consequente, não o vermelho de meias tintas, com um pé assente numa margem do rio e o outro precisamente na margem contrária, para ver onde mais lhe convém assentar o outro pé.

    ResponderEliminar
  7. Gostei muito da imagem. E do vermelho consequente, sem paciência para as meias tintas. Cumprimentos

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Manuela:

      Muito obrigado pelo seu comentário.
      O vermelho é aquela cor que nos vai na alma...
      Cumprimentos.

      Eliminar
  8. https://sophiaofnature.wordpress.com/2016/08/09/a-beleza-do-arco-iris/

    A propósito do tema em apreço, recomendo a leitura do excelente artigo publicado no blogue "Sophia of Nature" de Marinho Lopes.

    Cordiais saudações.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Manuel:
      Muito obrigado pelo seu comentário. Vou ler com muito gosto, até porque sou Físico de formação.
      Sobre o arco-íris publiquei neste blogue, o post
      ARCO-ÍRIS:
      https://dotempodaoutrasenhora.blogspot.com/2012/06/poliptico-do-julgamento-final-1448-1451.html
      Cordiais saudações para si, também.

      Eliminar
    2. Manuel:
      Inadvertidamente, apaguei a sua resposta ao meu comentário, em vez de a validar, o que lamento. De qualquer modo, não quero deixar de apresentar aqui a minha resposta:
      Nos anos 60 do séc. XX era obrigatório ler “As duas Culturas” de C.P. Snow, obra editada em Portugal, salvo erro, pela D. Quixote.
      Foi um livro que marcou muitos nós, que percebemos que era possível conciliar cultura humanística com cultura científica. Foi o que fez António Gedeão (Rómulo de Carvalho) e está patente em muitos dos seus magistrais poemas. De resto, já Fernando Pessoa proclamara que “O binómio de Newton é tão belo como a Vénus de Milo”. Pessoalmente, nos meus escritos, procuro que Ciência e Humanidades surjam como companheiras na procura do caminho do Conhecimento.
      Cordiais saudações.

      Eliminar