Infante D. Henrique.
Iluminura da Crónica dos Feitos da Guiné” (fl. 5v0),
de Gomes Eanes de Zurara, códice de 1453,
existente na Biblioteca Nacional de Paris.
Filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre, quinto na ordem de genitura e terceiro entre os que tiveram biografia, o Infante D. Henrique (1394-1460) veio à luz na cidade do Porto, a 4 de Março de 1394, -”uã quarta feira de cinza” como assinala Fernão Lopes. Pensa-se que o local do nascimento terá sido a Casa da Alfândega Velha da cidade do Porto, em cuja sé foi baptizado em 8 de Abril do mesmo ano.
Foi sob a égide do Infante que teve lugar a primeira fase da expansão marítima portuguesa, comummente reconhecida como tendo dado novos mundos ao mundo. No Quadro I, apresentamos uma cronologia da expansão marítima portuguesa de que ele foi o mentor, o impulsionador e o financiador. Restringimo-nos, naturalmente, dado o objectivo do presente artigo, ao período de vida do Infante.
- Contributo para o desenvolvimento da ciência da época;
- Transferência do eixo económico europeu do Mediterrâneo para o Atlântico – Indico, originando o crescimento da economia portuguesa de então, à custa do declínio das cidades mercantis italianas;
- Desenvolvimento da burguesia mercantil portuguesa;
- Consolidação do poder centralista do Rei de Portugal, à custa dos lucros da expansão marítima;
- Revolução nos preços devido ao afluxo mais fácil de mercadorias até então mais difíceis de chegar até nós;
- Expansão do cristianismo;
Muito se escreveu sobre o Infante. Recordemos aqui o que sobre ele disse Fernando Pessoa:
Hernâni Matos
Publicado inicialmente a 9 de Março de 2012
Pavilhão Carlos Lopes, Lisboa.
Publicado inicialmente a 9 de Março de 2012
O INFANTE D. HENRIQUE NO PROMONTÓRIO DE SAGRES (1922).
Painel de azulejos de Jorge Colaço (1868-1942).Pavilhão Carlos Lopes, Lisboa.
Comentários pra quê ? Achei tudo uma maravilha! Obrigado Hernâni
ResponderEliminarCongratulo-me por ter gostado. Espero não desmerecer, de futuro, o interesse manifestado.
EliminarOs meus cumprimentos.
A herança deste Passado glorioso foi um contributo maior para a Espécie, suas gentes e terras tal como o Mundo se desenha hoje. Nada mais foi igual após o toque Português. Apenas um lamento, onde está o congregador dos espíritos e vontades? É verdade, falta cumprir-se Portugal...
ResponderEliminarBem haja amigo Hernani
Falta efectivamente, cumprir-se Portugal.
EliminarParabéns por este interessantíssimo trabalho.
ResponderEliminarOctávio:
EliminarObrigado pelo seu comentário.
Volte sempre.
Os meus cumprimentos.
Embora "alguns artigos históricos" digam que essa imagem não corresponde ao Infante D. Henrique, mas sim ao seu irmão que veio a ser o Rei D. Duarte, não deixa de ser um artigo interessante, na linha das suas publicações Obrigado por mais esta divulgação.
ResponderEliminarObrigado Hernâni gosto sempre do que nos mostrar e é um prazer ler as suas crónicas bem haja
ResponderEliminarOra essa. Congratulo-me com o facto de os meus textos serem do seu agrado.
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