MANIFESTO PRÓ-HERNÂNI
à maneira de Almada,
com PIM e tudo!
O
Hernâni tem alma de azinheira que nos montes enfrenta a ventania de igual para
igual!
O Hernâni é homem de paixões arrebatadas: pelo Alentejo, por Estremoz, pela cultura popular que coleciona com a voracidade de quem sabe que daquilo já não há quem faça mais!
O Hernâni é guardião de tesouros e preciosidades de antanho, das memórias de um tempo que já não existe, mas que é preciso não esquecer, tanto pelas boas como pelas más razões.
Viv’ó Hernâni, Viva!
O
Hernâni é incansável! Como Sísifo, move pedregulhos, escava este mundo e o
outro com afinco, uma e outra vez, à procura das certezas que o seu instinto
lhe diz que existem e que acaba por, mais cedo ou mais tarde, encontrar!
O Hernâni fez da escrita uma arma de pontaria certeira para lembrar que o passado define quem somos e que não o podemos descartar sob pena de perdermos a nossa identidade cultural e coletiva!
O Hernâni é uma instituição, a memória viva de Estremoz, das suas gentes e das suas tradições!
Viv’ó
Hernâni, Viva!
O
Hernâni faz pontaria aos dantas deste mundo de cabeça erguida e sem pedir licença
por ser como é!
O Hernâni diz o que pensa e o que sente, sem subterfúgios, doa a quem doer, e ganhou o direito de o fazer porque tem feito muito pela sua terra. Só é pena que, como diz o rifão, “santos da casa não façam milagres”!...
Viv’ó
Hernâni, Viva!
O
Hernâni levou longe a sua paixão pela filatelia! Foi nesta fase que o conheci e
testemunhei o seu empenho e iniciativa na realização de eventos que projetaram
Estremoz a nível nacional e internacional!
O Hernâni dinamizou, durante anos, um espaço aberto a colecionadores e artistas, um espaço de diálogo, de encontro e de partilha que muito animou a cidade e que a cidade não deveria esquecer!
Na verdade, uma cidade que tem a força motriz de um Hernâni que não consegue estar quieto nem um segundo e que a todo a hora faz propostas e lança ideias cuja primeira intenção é valorizar e melhorar a terra em que nasceu deve, no mínimo, estar reconhecida pela sua existência!
Viv’ó
Hernâni, Viva!
Mas
o Hernâni tem um amor maior, um amor da idade madura, daqueles que nascem da
certeza e do saber e, por isso, são à prova de bala. Amor alimentado pela
experiência, pelo conhecimento e, sobretudo, pelas suas próprias raízes
culturais: os bonecos de Estremoz!
Por este amor tem feito das tripas coração, tem até engolido sapos, o que só confirma a fortaleza e a grandeza dos seus sentimentos!
Por este amor, o Hernâni tem construído um sólido enquadramento teórico que ficará para a posteridade e que lhe permite, como a qualquer apaixonado, tomar a liberdade de ousar!
O Hernâni tem sido candeia que vai à frente: questiona ideias feitas, desafia convenções, desafia artesãos! E estes respondem-lhe à letra para gáudio e satisfação do seu coração - que nessas alturas é de menino! - que mais não poderia desejar! E respondem aos seus desafios por saberem que ele respeita e valoriza a sua arte como poucos!
Viv’ó
Hernâni, Viva!
O
Hernâni e eu fomos colegas de profissão e, nas voltas do tempo, aprendemos a
conhecer-nos. Aprendi que o Hernâni, por detrás daquela força da natureza que o
ajuda a levantar-se sempre que a vida lhe prega uma partida é um homem empenhado,
ativo e de grande sensibilidade. Quase sem dar por isso, tornámo-nos amigos e
assim nos temos mantido até hoje (o diabo seja cego, surdo e mudo!)! A
amizade que nos une é genuína e merece sempre retribuição! Sim, porque amigos não
há muitos e como o Hernâni, então, são muito raros!
Por
isso
Viv’ó Hernâni, Viva!
O Hernâni é homem de paixões arrebatadas: pelo Alentejo, por Estremoz, pela cultura popular que coleciona com a voracidade de quem sabe que daquilo já não há quem faça mais!
O Hernâni é guardião de tesouros e preciosidades de antanho, das memórias de um tempo que já não existe, mas que é preciso não esquecer, tanto pelas boas como pelas más razões.
O Hernâni fez da escrita uma arma de pontaria certeira para lembrar que o passado define quem somos e que não o podemos descartar sob pena de perdermos a nossa identidade cultural e coletiva!
O Hernâni é uma instituição, a memória viva de Estremoz, das suas gentes e das suas tradições!
O Hernâni diz o que pensa e o que sente, sem subterfúgios, doa a quem doer, e ganhou o direito de o fazer porque tem feito muito pela sua terra. Só é pena que, como diz o rifão, “santos da casa não façam milagres”!...
O Hernâni dinamizou, durante anos, um espaço aberto a colecionadores e artistas, um espaço de diálogo, de encontro e de partilha que muito animou a cidade e que a cidade não deveria esquecer!
Na verdade, uma cidade que tem a força motriz de um Hernâni que não consegue estar quieto nem um segundo e que a todo a hora faz propostas e lança ideias cuja primeira intenção é valorizar e melhorar a terra em que nasceu deve, no mínimo, estar reconhecida pela sua existência!
Por este amor tem feito das tripas coração, tem até engolido sapos, o que só confirma a fortaleza e a grandeza dos seus sentimentos!
Por este amor, o Hernâni tem construído um sólido enquadramento teórico que ficará para a posteridade e que lhe permite, como a qualquer apaixonado, tomar a liberdade de ousar!
O Hernâni tem sido candeia que vai à frente: questiona ideias feitas, desafia convenções, desafia artesãos! E estes respondem-lhe à letra para gáudio e satisfação do seu coração - que nessas alturas é de menino! - que mais não poderia desejar! E respondem aos seus desafios por saberem que ele respeita e valoriza a sua arte como poucos!
Viv’ó Hernâni, Viva!
Francisca de Matos
Estremoz, 7 de Março de 2021
Francisca de Matos no decurso da sua palestra Até amanhã, Manuel Tiago" ou o
neo-realismo como projecto de resistência, proferida na Sala de Exposições do
Centro Cultural de Estremoz, em 13 de Maio de 2013.
Foto de Luís Mariano Guimarães.
Hernâni Matos
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