quarta-feira, 4 de novembro de 2020

A Cegueira do Amor da Boniqueira


O Amor é Cego (2020) - Frente . Joana Oliveira (1978-  ).

Da minha lavra e como preito, dedico à Boniqueira 
esta estrofe de quatro versos hexasilábicos
de rima alternada:

O amor é cego,
Tem venda nos olhos.
O seu superego
não acha escolhos.

Os meus olhos sentem-se fascinados pela imagem transmitida pantograficamente da alma para as mãos da barrista, que permanentemente nos encanta e seduz com a magia transbordante que irradia da morfologia, da cromática e da estética patente nas suas criações.
Obras que simultânea e legitimamente constituem uma proclamação panfletária de auto-afirmação do seu estilo muito próprio no seio da Barrística de Estremoz. É um clamor insubmisso que lhe sai da alma:
-
Esta sou eu! 


O Amor é Cego (2020) - Trás. Joana Oliveira (1978-  ).

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