terça-feira, 28 de novembro de 2017

ARMANDO ALVES - 60 anos de Pintura


Armando Alves

Foi inaugurada no passado dia 25 de Novembro na Baganha Galeria no Porto, a exposição “ARMANDO ALVES - 60 anos de Pintura”, do prestigiado artista plástico estremocense há muito radicado no Porto.

Trata-se de uma exposição cujo objectivo é dar uma visão retrospectiva do trabalho de um artista que tem distribuído o seu talento por áreas tão variadas como a pintura, o desenho, a escultura e as artes gráficas.
Para a exposição foi editado um magnífico catálogo com grafismo de Armando Alves e texto de Bernardo Pinto de Almeida, Professor Catedrático na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Segundo este, depois de uma fase informalista da década de 50, o artista enveredou pela criação de objectos e a  partir da década de 70 criou obras de sentido mais gráfico, coincidentes com a sua afirmação como renovador do de­sign gráfico. Depois e até hoje vêm as paisagens, sobre as quais nos é dito no catálogo: “Inabitadas e serenas, as paisagens de Armando, puros prazeres de pintor, comunicam-nos haver um mundo in­tocado, formidável, que só o vento sabe acariciar; uma densidade magmática das pedras, a fechar-se sob o ca­lor do sol ardente: regimes coloridos que o céu toma sob as inclinações da tarde ou, mais simplesmente, simples acontecer de algumas cores, pela influência caprichosa da luz, em registos de azul, de verde ou de amarelo.”.
A Baganha Galeria no Porto dispõe de uma área expositiva de cerca de 600 m2 distribuídos por seis salas de exposição. Acolhe a exposição “ARMANDO ALVES - 60 anos de Pintura” até ao próximo dia 31 de Janeiro. Há que visitá-la, já que “Armando Alves, Inventor de Céus e Planícies” no dizer de José Saramago, está indissociavelmente ligado à História das Artes Plásticas em Portugal.
Hernâni Matos


VISTAS DA EXPOSIÇÃO

 Vista da Exposição. Fotografia de Fátima Carvalho.
 
Vista da Exposição. Fotografia de Fátima Carvalho.
 Vista da Exposição. Fotografia de Fátima Carvalho.
Vista da Exposição. Fotografia de Fátima Carvalho.

ARMANDO ALVES 60 ANOS DEPOIS:
— O QUE FAZ UM PINTOR
Ao Jorge Pinheiro, sempre com grande admiração

1
A questão pode resumir-se no seguinte: desde o início do século XX que a paisagem, enquanto género, ou motivo, saiu do vocabulário corrente da pintura mo­derna. Tal como de lá saíram outros géneros, outrora consagrados, entre os quais o retrato. Precisamente porque ela se buscava apenas a si mesma — e nisso consistiu o processo por excelência do Modernismo enquanto sentido transitório de interpretação da his­tória — o conceito de representação foi progressiva­mente perdendo valor, em favor de uma apresentação cada vez mais nítida dos próprios mecanismos da pin­tura. Evidentemente que este movimento se processou extensivamente, ao longo de décadas, na tentativa de penetrar profundamente o corpo da arte, procurando extirpá-la lentamente de qualquer referência ao real. A abstracção pareceu ter cumprido esse desígnio.
Todavia, e desde sempre, nesse século que morreu ainda há bem pouco, foram alguns os que, entenden­do-o, não deixaram de recuperar apesar de tal censu­ra certas dessas categorias ou géneros, para os rein­vestir de um outro sentido e de uma outra, a seu modo nova, significação. Sem se porem contra o movimento da história, caminhando antes ao seu lado, mas sem se deixar submergir por ele.

2
Mas não era para correr atrás da história que o pintor andava a pintar. Nesta perspectiva, as obras de teor informalista de Armando Alves, que inauguram a sua primeira investida, e se fizeram em recuada épo­ca, na longínqua década de cinquenta, quando era um jovem inquieto à procura da sua medida — e essa ficou decerto como uma das suas maiores qualida­des — deverão ser entendidas como exemplos conse­quentes do melhor que então se fazia. Sobretudo na dimensão da arte portuguesa, ao deixar-se penetrar, contemporaneamente, por um entendimento, de sen­tido europeu.
Um entendimento sensível e consciente — que, por isso mesmo, se afastava daquilo em que a arte americana se projectava, divergindo por outras sendas — e que se fez sentir igualmente na obra de outros artistas contem­porâneos, de Tapiès a Millares ou a Nicholas De Stael. Todos eles procuravam sair da figuração sem todavia cairem a abstracção pura. Caminho difícil mas que o artista soube mercar com a sua invenção.
Quando as reencontramos, a essas obras de então, ve­mos de claro ver, nítido, que Armando nesses anos es­tava numa sintonia exacta com o gosto e o clima mais avançado da arte europeia. O facto que mais nos im­portará, porém, neste contexto, é que, por esses anos, Armando Alves realizou um momento muito alto da sua obra, destacando-se, no contexto da arte portuguesa desses anos, entre os seus mais significativos inovado­res. E nisso ficou, em grande parte, solitário, que pou­cos outros houve com coragem para tão altos voos, além, por cá, dos suspeitos do costume: Ângelo e Jor­ge Pinheiro.

3
Mas isso foi apenas o princípio. Com efeito, em Por­tugal, a prática do objecto fora rara, em quase todo o século XX. E uma vez que de objectos, muito mais do que esculturas se tratava, no largo passo seguinte que o artista entendeu dar, posto a sua leitura semântica ser evidente, e muito mais referida a questões de invenção plástica objectual, do que de ordem propriamente es­cultórica. Antes dele, portanto, Cruzeiro Seixas, decerto, uma vez Vespeira, ambos na década de cinquenta. E Ce­sariny. Ou, depois, os notáveis contributos que, já no final da década de sessenta, Noronha da Costa trouxe, e pou­co mais havia, que o resto era lá fora, com o grupo KWY.
Ainda acrescentava, ao facto, que nesse mesmo grupo era José Rodrigues o único escultor por formação, e se terem Jorge Pinheiro e Ângelo de Sousa autorizado a prática da escultura, em que realizaram os dois sério e consequente trabalho, tornando assim o percurso mui­to individualizado de Armando neste plano, em acto de ainda maior singularidade.
Na sua lisura quase imaculada, nas suas cores violen­tas, nas suas sensuais texturas, sedosas ao olhar, com­pactas de cor e plasticidade, lisas da sua fina camada de laca, estes objectos operam a passagem da pintura a outra dimensão — que já não não apenas à tridimen­sional — como se dela fossem desinências. Formas que, nascidas embora da mesma carne da pintura, ali se desdobravam em matérias, materializações contínu­as e subtis de problemas espaciais típicos da pintura.
Pós-fontanianos, então estes objectos aproximavam-se — no plano dessa tridimensionalidade — das temáticas da pintura hard-edge, em soluções espaciais de procurade formas definidas. Ou subtis aproximações a esse
espaço de esvaziamento que a passagem para o ou­tro lado do quadro, que Fontana inaugurara, autorizava como um outro espaço para a pintura.
De onde, também, que neles se sintam como proble­mas internos as tensões materiais, as dobragens, a passagem da recta ao plano, do plano à curvatura, em soluções imaginosas de uma geometria plástica pró­xima afinal daquela que, ao seu lado, mas ainda no campo da pintura, Jorge Pinheiro procurava, nos seus acercamentos notativos à forma abstracta.
Dir-se-ia, então, destes notáveis objectos, serem eles qua­se pinturas abstractas e monócromas que tivessem aban­donado a bidimensionalidade para procurarem, em solu­ções matemáticas inesperadas, outras possibilidades para a pintura. Por outro lado, é verdade que neles reside uma espécie de humor Pop, figurado nas soluções de instabili­dade ou de equilíbrio, que não deixam de os aproximar de certas propostas da arte minimalista americana, nomea­damente das pinturas de um Keneth Noland. Ou mesmo de certas pesquisas minimalistas de Frank Stella. Eram, assim, continuações naturais desse processo da redução da pintura a uma paisagem de tinta, a um paisagismo abs­tracto, como lhe chamei antes, ainda que congelado na frieza depuradamente gráfica da sua quase arquitectura.
Também nestes anos, mais precisamente em 1969, do que à época só deram conta crítica José-Augusto Fran­ça e Fernando Pernes, Armando haveria de realizar, no Alentejo, um inusitado happening. Uma manga de plástico com mais de 100 metros foi insuflada e depois largada ao vento na paisagem. Terá o acontecimento ficado como um dos raros momentos de uma interven­ção na paisagem, e em escala grande, que tão pouco teria consequentes gestos, nem memória, durante mui­to tempo, na arte portuguesa, a que faltava o contex­to para recepcionar actos de tão extrema radicalidade. Felizmente, uma série de fotografias registaram o que o artista fez e hoje temos as imagens do acontecimento. Entre a performance e o happening, mas também co­tejando a earth art, que pelos mesmos anos se afirma­va sobretudo nos EUA, este acto ficaria porem orfão e solitário, apesar do seu alcance. Creio que deveremos interpretá-lo, à distância, como continuação por outros meios dos objectos. Este, transitório e perdendo-se nos ares para onde voou, continha em si uma presença que, poeticamente, era porém da mesma natureza.
O facto é que o contexto crítico e sobretudo teórico português dessa época — como acontecera em quase todo o século XX — não estava em medida cultural de dialogar com eles. E, desfeito o grupo — o dos gloriosos Quatro Vintes que, tão inesperadamente afrontavam, em inovação, uma Escola persistentemente ensimes­mada na tradição ultrapassada que os formara, ainda na expectativa de os ter por continuadores —perdia-se a cumplicidade que, entre todos, os protegia da muita incompreensão do meio.
Precipitando-os assim, a todos, e a cada um deles indi­vidualmente, em carreiras “a solo”, onde cada um teria que ir procurar as soluções integradoras para um fran­queamento de limites que, em grupo, e por isso mes­mo, lhes seria possível afrontar de outra maneira.

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Nos quadros realizados a partir de 1969, que vêm imediatamente depois dos objectos e, em certa medida, os prolongam, Armando retomou, então, o diálogo com Fontana, mas paradoxalmente invertendo o sentido da sua démarche. Precisamente porque não era de sentido metafísico o seu temperamento, nem o seu entendimento da pintura, mas, pelo contrário, de comprometimento sen­sível com a dimensão sensual do gosto pelos materiais.
Assim, em vez da tela rasgada, o que nos aparecia — e nisso esteve afinal próximo de um humor de sentido qua­se Pop que a arte portuguesa não conheceu em idêntica proporção — é antes a tela cicatrizada. Ou seja, subs­tituindo-se, nela, o que no outro fora rompimento, ou fe­rida, pela restituição de uma inteireza. Mas no entanto figurando a sua sutura, a sua cicatriz, digamos, através de uma espécie de recurso a um sentido reconstrutivo. Assim, veremos em algumas telas desta época surgirem tiras coloridas, que atravessam o rasgão que as abrira antes, como se um outro lado da pintura fosse ainda pin­tura, e assim se revelasse essa impossibilidade de sair de um campo que só a pintura poderia conter.

5
Seria aliás desta série de obras que o artista veio a retirar aquelas outras consequências, de sentido mais gráfico, que desenvolveu depois ao longo da década de setenta, concomitantes da sua progressiva e co­erente afirmação como renovador da prática do de­sign gráfico, ligado à edição e à continuada prática do cartazismo. Profissão que assumiu após abandonar a docência na escola de Belas Artes, em consequente opção, a exemplo do que ocorreu com outros con­temporâneos.
Foi também nesse processo que o pintor pôde identi­ficar aquilo que já atrás designei como um sentimento
de paisagem, deixando que esse gesto fosse portador de uma tal sugestão sem no entanto o submeter a um critério de figuração ou, muito menos de representa­ção. O seu cartazismo — dos primeiros a entender a relação com a figuração Pop — ficará na história do pensamento e da acção gráfica que se fez em Portugal na segunda metade do século XX, com um lugar desta­cado, quando isso for verdadeiramente percebido.

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Depois veio a paisagem. A paisagem abriu-se, assim, e firmou-se, como revelação, muito antes de se tornar pintu­ra, no imaginário de Armando Alves, talvez desde a sua in­fância, no Alentejo onde nasceu. Depois, muitos anos mais tarde, foi procurá-la na pintura, por querer dar-lhe forma visível e acabada, ou sublimada em nova realidade, e isso aconteceu no momento em que, jovem artista, recém-for­mado pela Escola de Belas Artes do Porto, a quis reinven­tar em tons grisados e verdes — na esteira do gosto e da compreensão estética e ética que ali fora aprender, marca­da pelo ensino de Augusto Gomes — e depois ficou nele, até hoje, tomando no tempo significados bem diversos.
Esse foi o tema recorrente da sua vasta obra — que agora cumpre sessenta anos de fidelidade a uma mesma arte, jamais terminada, também porque nascida da paixão e da necessidade — que é o que iremos encontrar, ressurgen­te, em cada fase dela, ainda que tomando formas várias, e variados modos de expressão. É assim que se forja a consciência de um pintor: forma testemunhal de procurar a forma exemplar de expressão para o que julga ser, e muitas vezes é, o que nele se sonha, ou intui, como forma, para acrescentar ao mundo e deixar nele a sua marca própria.
E na sua pintura, como de outro modo na poemática de Eugénio, esse outro alentejano, seu longo Amigo, há sempre a vontade de uma contenção. A de guardar férrea uma forma pessoal de essencializar, em regis­to breve e seco, preciso e verdadeiro, um sentimento do que existe, que poucos sabemos olhar pelo que é, para o verter numa arte banhada de alegria órfica, que se mostra na luz que as coisas ganham sob o gesto. Assim, também, o saber de uma arte elegíaca, votada à vontade de dar a ver quanto no mundo permanece de intocado, de selvagem, de primordial e denso chão, sem mácula de vestígio humano, para resplandecer, antes, na vertigem da harmonia primeira.

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As suas paisagens, de referência a um solo concre­to, imaginário embora, e feito a partir dessa primeira raiz visionária, ancorada na terra alentejana, que anima ainda a obra mais recente, surpreendem-nos. Não de aflorarem parecenças com outras, como por demonstrarem inclina­ções do sentir de um olhar preciso, que as viu deste modo.
Inabitadas e serenas, as paisagens de Armando, puros prazeres de pintor, comunicam-nos haver um mundo in­tocado, formidável, que só o vento sabe acariciar; uma densidade magmática das pedras, a fechar-se sob o ca­lor do sol ardente: regimes coloridos que o céu toma sob as inclinações da tarde ou, mais simplesmente, simples acontecer de algumas cores, pela influência caprichosa da luz, em registos de azul, de verde ou de amarelo.
Deixemo-las pois nessa calma, na serenidade inabitada da lenta exposição ao sol da pintura, sem as querermos por aquilo que não são, nem se pretenderam alguma vez: experimentações de gosto aplicado à ficção da his­tória. Ou registos e apontamentos de coisas que já exis­tem. Ou vontades sufocadas pela urgência de inovação a qualquer preço.
Elas são, apenas, puras narrativas contadas de um Alentejo interior, como o foram a cal e os brancos mu­ros nos claros poemas de Eugénio. A luz, digo eu, é o motivo maior de Armando Alves e também da pintura que transporta o seu nome como o signo de diferença.
Nisto consiste o acto de transfigurar — instrumento por excelência do artista — que, redesenhando o mundo, ou antes, a parte de mundo que lhe coube, lhe torna mais evidente quanto nele (e através dele) sonha tornar­-se imagem. Porque o mundo deseja ser imagem, para poder ser recordado duas vezes. As suas paisagens, que antes e depois de o serem, são massas de tintas ou zonas subtis de espaço aberto, elegem uma parte do mundo que se assemelha, em muito, a paisagens que realmente poderiam existir.
Assim, uma linha ténue, é um horizonte, uma cascata de tinta vermelha pode ser queda de água, ou barranco de terra incendiada pelo baseiro do sol, uma convulsão magmática de formas e tintas que se entrelaçam, qua­se em relevo escultórico, são talvez pedras de densi­dade inexpugnável, a aparecer deste modo na pintura como as personagens nascem de um romance. Ca­denciadas por necessidades de ritmo, do acentuar da impressão, de regressar a uma consciência do espaço que, só através dessa sua arte, ganha corpo e presen­ça material. Isto faz um pintor.

Bernardo Pinto de Almeida
Novembro 2017 

OBRAS EXPOSTAS

1955 I Desenho a carvão, crayon e aguada I 94 x 63 cm

1955 I Desenho a carvão, crayon e aguada I 97,5 x 69 cm

1956 I Desenho a carvão, crayon e aguada I 97,5 x 69,5 cm

1955 I Desenho a carvão, crayon e aguada I 89,5 x 69,5 cm

1955 I Desenho a carvão, crayon e aguada I 97,5 x 69,5 cm

1955 I Desenho a carvão, crayon e aguada I 97,5 x 69,5 cm

1955 I Óleo sobre platex | 41 x 58 cm

1959 I Pintura, óleo sobre tela I 61 x 81 cm 
1960 I Pintura, óleo sobre platex I 49,5 x 68 cm
 1960 I Pintura, acrílico sobre tela I 50 x 120 cm
1962 I Pintura, acrílico sobre tela I 93 x 65 cm 
1969 I Objecto, madeira pintada I 125 x 35 x 24 cm
1969 I Objecto, madeira pintada e barra de aço inox I 75 x 280 x 7 cm
1969 I Objecto, madeira pintada I 125 x 35 x 24 cm
1969 I Aconteceu no Alentejo, manga de plástico insuflada pelo vento
 
1969 I Objecto, madeira pintada I 60 x 41 x 15 cm
1969 I Objecto, madeira pintada I 50 x 10 x 20 cm
1969 I Objecto, madeira pintada I 141 x 60 x 10 cm
1970 I Objecto, madeira pintada I 50 x 100 x 7 cm
 1970 I Objecto, madeira pintada I 200 x 169 x 60 cm
 1978 I Pintura, acrílico sobre tela I 60,5 x 60,5 cm
 2009 I Pintura, acrílico sobre tela I 100 x 81 cm
 2009 I Pintura, acrílico sobre tela I 130 x 96 cm

2009 I Pintura, acrílico sobre tela I 149 x 97 cm
 2012 I Pintura, acrílico sobre tela I 60 x 60 cm
2012 I Pintura, acrílico sobre tela I 100 x 100 cm 
2012 I Pintura, acrílico sobre tela I 100 x 100 cm 
2012 I Pintura, acrílico sobre tela I 100 x 100 cm 
 2012 I Pintura, acrílico sobre tela I 100 x 100 cm
 2013 I Pintura, acrílico sobre tela I 100 x 88 cm
 2013 I Pintura, acrílico sobre tela I 105 x 75,5 cm
2016 I Pintura, acrílico sobre tela I 60 x 60 cm 
 2016 I Pintura, acrílico sobre tela I 60 x 60 cm
2016 I Pintura, acrílico sobre tela I 60 x 60 cm
2016 I Pintura, acrílico sobre tela I 100 x 81 cm
 2016 I Pintura, acrílico sobre tela I 100 x 81 cm
2017 I Pintura, acrílico sobre tela I 100 x 81 cm
2017 I Pintura, acrílico sobre tela I 100 x 81 cm

Armando Alves
 Notas biográficas
(Do catálogo)

1935
Nasce em Estremoz.
1954
Conclui o Curso de Preparação às Belas-Artes na Escola de Artes Decorativas António Arroio, em Lisboa.
1956
Exposições colectivas:
X Exposição Geral de Artes Plásticas, em Lisboa, SNBA.
Exposição de Arte Moderna, na Póvoa de Varzim.
1957
Inscreve-se na Escola Superior de Belas-Artes do Porto.
Exposições colectivas:
Exposição no Clube de Campismo de Setúbal.
1.ª Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
1958
Começa a trabalhar em Artes Gráficas.
Exposições colectivas:
11 Pintores Portugueses, em Madrid, na Galeria Abril.
II Salão de Primavera da Costa do Sol, no Estoril.
VII Exposição Magna da Escola Superior de Belas-Artes do Porto.
1959
Exposições colectivas:
I Exposição Extra-Escolar dos Alunos da Escola Superior de Belas-Artes do Porto, em Lisboa e Porto.
VIII Exposição Magna da Escola Superior de Belas-Artes do Porto.
1960
Exposições colectivas:
II Exposição Extra-Escolar dos Alunos da Escola Superior de Belas-Artes do Porto, no Porto, Coimbra e Lisboa.
IX Exposição Magna da Escola Superior de Belas-Artes do Porto.
Exposição de Arte Moderna, em Amarante.
Salão 60, no Clube Fenianos, no Porto,
Doze Artistas da Metrópole, em Lourenço Marques.
Festival de S. Lucas, em Évora.
1961
Exposições colectivas:
III Exposição Extra-Escolar dos Alunos da Escola Superior de Belas-Artes do Porto, no Porto, Coimbra e Lisboa.
X Exposição Magna da Escola Superior de Belas-Artes do Porto, no Porto.
Arte Portuguesa, na Antuérpia.
II Bienal de Paris – Jovem Pintura, em Paris.
Prémios:
1.º Prémio de Pintura na Exposição de Artes Plásticas integrada na Queima das Fitas, em Coimbra.
1962
Conclui o Curso Superior de Pintura, na Escola Superior de Belas-Artes do Porto, com classificação final de 20 valores.
É convidado a exercer o cargo de Professor Assistente na mesma Escola. Aí permanece até 1973.
Exposições colectivas:
XI Exposição Magna da Escola Superior de Belas-Artes do Porto.
Exposição de Artes Plásticas, organizada pelo Lusitano Ginásio Clube, em Évora.
1963
Exposições colectivas:
Exposição inaugural da Cooperativa de Actividades Artísticas “Árvore”, no Porto.
XII Exposição Magna da Escola Superior de Belas-Artes do Porto.
1964
A convite da Fundação Calouste Gulbenkian, efectua uma viagem de estudo a Inglaterra.
1965
Realiza o cenário para “Auto da Feira”, integrado no Espectáculo Vicentino do Teatro Experimental do Porto, com encenação de Carlos Avilez.
Viagens de estudo a Espanha e França.
Exposições individuais:
Cooperativa de Actividades Artísticas “Árvore”, no Porto.
Exposição de Artes Gráficas na Escola Superior de Belas-Artes do Porto.
Exposições colectivas:
Primeiro Salão da Primavera, em Guimarães.
1966
Realiza o cartaz para a peça O Gebo e a Sombra, encenada por Ernesto de Sousa no Teatro Experimental do Porto.
Exposições colectivas:
XV Exposição Magna da Escola Superior de Belas-Artes do Porto.
1967
Exposições colectivas:
Exposição inaugural da Galeria Divulgação, Porto.
Exposição de Arte Portuguesa, Bagdad, organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian.
XVI Exposição Magna da Escola Superior de Belas-Artes do Porto.
1968
Constitui o Grupo “Os Quatro Vintes” com Ângelo de Sousa, Jorge Pinheiro e José Rodrigues.
Assume a Direcção Gráfica da Editorial Inova, fundada neste ano. Entre as obras mais emblemáticas que dirige encontra-se a obra Daqui Houve Nome Portugal. Antologia de verso e prosa sobre o Porto, organizada por Eugénio de Andrade. Edição especial comemorativa dos 1100 anos da cidade do Porto.
Exposições colectivas:
Os Quatro Vintes, Cooperativa Árvore e Galeria Alvarez, no Porto.
Exposição de Arte Moderna, Museu de José Malhoa, nas Caldas da Rainha.
1969
Dirige graficamente a obra Cartas Portuguesas atribuídas a Mariana Alcoforado, traduzidas por Eugénio de Andrade, com desenhos de José Rodrigues. Edição especial comemorativa dos 300 anos da publicação do texto original.
Exposições colectivas:
Os Quatro Vintes, Galeria Zen, Porto; SNBA, Lisboa.
Exposição de Arte Moderna no Cinquentenário da Morte de Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante.
1970
Realiza o poster Catarina Eufémia, com desenho de José Rodrigues e poema de Sophia de Mello Breyner Andresen.
Exposições colectivas:
Os Quatro Vintes, Galeria Jacques Desbrière, em Paris.
1971
Direcção gráfica das obras Memórias de Alegria – Antologia de verso e prosa sobre Coimbra, organizada por Eugénio de Andrade – edição especial comemorativa do centenário da “Geração de 70” e Ostinato Rigore, de Eugénio de Andrade, cuja capa reproduz um desenho seu.
Realiza o poster Meditação em Catarina, com poema de Egito Gonçalves e desenho de Augusto Gomes.
1972
Dirige graficamente as obras Variações sobre um corpo – Antologia de poesia erótica contemporânea, organizada por Eugénio de Andrade, com 26 desenhos de José Rodrigues; Versos e alguma prosa de Luís de Camões – Antologia organizada por Eugénio de Andrade, comemorativa dos 450 anos do nascimento de Camões; e a colecção “ Biblioteca Camiliana ”, dirigida por Alexandre Cabral.
Realiza o cartaz da peça A Casa de Bernarda Alba, encenada por Angel Facio no Teatro Experimental do Porto.
1973
Dirige graficamente a colecção de poesia “Indícios de Oiro”.
Realiza os cartazes: comemorativo da 1.ª Exposição de Ourivesaria Artesanal de Gondomar; Nicolau Nasoni Arquitecto do Porto, na comemoração do II Centenário.
Realiza selos para a série “Centenário dos Transportes Públicos na Cidade do Porto”.
Exposições colectivas:
Exposição na Galeria Dois, no Porto.
1974
Realiza o cartaz A Vontade Popular, MDP.
Ilustra e dirige graficamente O Elefante Cor-de-Rosa, livro infantil de Luísa Dacosta, editado pela Figueirinhas, no Porto.
1975
Assume a direcção gráfica da Editorial Limiar, fundada neste ano.
Realiza o poster Povo/MFA (homenagem a Vasco Gonçalves, com desenho seu e poema de Eugénio de Andrade) e os cartazes: Comemorativo do 53.º Dia Mundial da CooperaçãoEmigrante – Dinamização Cultural; Comemorativo do Ano Internacional da Mulher; Comemorativo do Dia Mundial da Infância.
Realiza o cartaz e os cenários para a peça Lux in Tenebris, sobre texto de Bertolt Brecht, com encenação de Pere Planella, levada à cena pela Seiva Trupe, no Porto.
Participa no Mural Colectivo de Viseu.
Exposições colectivas:
Levantamento da Arte do século XX no Porto, Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto.
1976
Dirige a exposição e a organização gráfica do catálogo da Exposição dos 30 anos de Eugénio de Andrade, realizada pela Inova, na Fundação Engenheiro António de Almeida, no Porto.
1977
Dirige a exposição e a organização do catálogo da Semana de Colóquios e Cinema dedicada à obra de Vergílio Ferreira, realizada pela Editorial Inova, no Ateneu Comercial do Porto.
Realiza o programa para os concertos de Homenagem a Fernando Lopes Graça no seu 70.º aniversário.
Realiza o cartaz para o Campeonato da Europa de Cadetes – Taça Jean Becker – Ténis CTP.
Realiza selos para a série “Barcos da Costa Portuguesa”.
1978
Realiza o cartaz e programa para Os Emigrantes, peça de Slawomir Mrozok, encenada por João Lourenço e levada à cena pelo Teatro Experimental do Porto e o Poster dedicado a Augusto Gomes, com texto de Eugénio de Andrade.
Exposições individuais:
Galeria Jornal do Notícias, Porto. Nesta ocasião é editado pela Editorial Inova um catálogo com ampla documentação iconográfica e crítica, e textos de Eduarda Chiote, Jorge Lima Barreto e Luísa Dacosta.
1979
Dirige graficamente a última edição da Editorial Inova, Poemas do Último Século Antes do Homem.
1980
Assume a direcção gráfica da Editorial Oiro do Dia, sucessora da Inova.
Realização gráfica, nesta editora, da colecção de poesia “Obscuro Domínio” e “O Aprendiz de Feiticeiro”.
1981
Dirige graficamente o catálogo da Exposição Retrospectiva dos 50 primeiros espectáculos do Teatro Experimental do Porto.
Realiza selos para a série “Barcos dos Rios Portugueses” e “1.º de Maio”.
Exposições individuais:
Galeria Jornal de Notícias, Porto. Na ocasião é editado, pela Oiro do Dia, um álbum de três plaquetas dedicadas a Armando Alves com desenhos seus e os textos A condição do olhar de Maria Alzira Seixo, A plenos pulmões de Herberto Helder e Armando Alves e a lâmpada de Aladino de Eduarda Chiote.
1982
Dirige graficamente as edições: Maternidade, de Almada Negreiros, para a Imprensa Nacional; Os Lusíadas, com desenhos de José Rodrigues, para a Livraria Figueirinhas; e Obras Completas de Manuel da Fonseca, para a Editorial Caminho.
Realiza a exposição O pintor e a cidade. Aguarelas de António Cruz sobre o Porto e outros lugares, na Casa do Infante, e dirige graficamente, na Oiro do Dia, a edição de um álbum com o mesmo título.
Exposições colectivas:
Aspectos da Arte Abstracta 1970-1980, SNBA, Lisboa.
Arteder/82 – Muestra Internacional de Arte Gráfica, em Bilbao.
Gráfica de Portugal, Galeria Am Weldandam, em Berlim.
1983
Organiza, com Rogério Ribeiro e José Aurélio, a Galeria do Desenho para o Museu Municipal de Estremoz.
Exposições individuais:
Exposição de Artes Gráficas, Museu dos Biscainhos, Braga.
Exposições colectivas:
1.ª Exposição Nacional de Desenho, Cooperativa Árvore, Porto.
Prémios:
1.º Prémio na Mostra de Artes Gráficas Grafiporto 83, Museu Nacional Soares dos Reis, Porto.
1984
Exposições colectivas:
Quadros de uma Exposição, Posto de Turismo da Câmara Municipal, em Matosinhos.
Galeria Altamira, Lisboa (com Jorge Pinheiro, José Rodrigues, Mário Américo e Zulmiro de Carvalho)
15 Artistas Portugueses, Goethe Institut, na Alemanha.
IV Bienal Internacional de Vila Nova de Cerveira, em Vila Nova de Cerveira.
1985
Exposições individuais:
Exposição de Serigrafias no Museu dos Biscaínhos, em Braga.
Exposição de Pintura Paisagens Destino, Cooperativa Árvore, Porto. O catálogo, editado pela Oiro do Dia, tem textos de Mário Cláudio e Fernando Pernes.
Realiza selos para a série “Barcos Típicos dos Açores”
Exposições colectivas:
Colectiva, Lisboa, Atelier 15.
Os Quatro Vintes 15 Anos depois, Porto, Casa do Infante, com catálogo editado pela Oiro do Dia. A publicação inclui textos de Eugénio de Andrade, Fernando Pernes, José-Augusto França e Vasco Graça Moura.
1986
Exposições colectivas:
Arte Portuguesa, em Bordéus.
1987
Exposições individuais:
Galeria Nasoni, Porto. O texto do catálogo é assinado por Joaquim Matos Chaves.
É lançado o álbum Armando Alves. Aproximação ao Silêncio, editado pela O Oiro do Dia, com textos de Fernando Pernes e Vasco Graça Moura.
Exposições colectivas:
Colectiva de Desenho da Cooperativa Árvore, Porto, Mercado Ferreira Borges.
MARCA 87, Madeira – Stand Galeria Nasoni.
1988
É agraciado com a Medalha de Mérito – Ouro, da Câmara Municipal do Porto.
Exposições colectivas:
FIAC’88, Paris, Stand Galeria Nasoni.
1989
Exposições colectivas:
Galeria Vandelli, em Coimbra.
Galeria Múltiplo, em Espinho.
1990
Exposições individuais:
Armando Alves.“Objectos” 1969-1990, na Galeria Nasoni, Porto. O texto do catálogo é assinado por Bernardo Pinto de Almeida.
1993
Realiza selos para a série “Traineiras da Costa Portuguesa”.
Exposições individuais:
Cooperativa Árvore, no Porto.
Exposições colectivas:
Um Ourives & Sete Artistas trabalham a Prata, Galeria Fernando Santos, no Porto.
1994
Exposições individuais:
Armando Alves. Pintura, na Galeria Degrau Arte, no Porto. Texto do catálogo de Laura Castro.
Exposições colectivas:
Exposição de trabalhos em tamanho postal, Cooperativa Árvore, no Porto.
Zeitgenössische Kunst aus Portugal, Wiesloch.
1995
Exposições individuais:
Armando Alves. Pintura, Galeria Fernando Santos, no Porto. Catálogo com texto de Fernando Pernes.
Exposições colectivas:
ESBAP/FBAUP, organização da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, Alfândega do Porto.
Exposição de Arte Portuguesa Contemporânea, em Amarante e Matosinhos.
Bienal Internacional de Arte de V. N. Cerveira.
Justiça, Galeria da Praça, no Porto.
Galeria Municipal Arménio Losa, S. Mamede Infesta, em Matosinhos.
Zeitgenchssische Kunst aus Portugal, em Heidelberg e Bona.
1996
Exposições individuais:
Pousada de S. Francisco, em Beja.
Exposições colectivas:
Dimensão do Desenho, Rio de Janeiro, Paço Imperial.
Dez Pintores Portugueses, Zamora, Bienal de Zamora.
Galeria de Arte Delaunay, em Vila do Conde.
Associação Nacional de Farmácias, em Lisboa.
1997
Exposições individuais:
Armando Alves, Galeria da Praça, Porto. Texto do catálogo de Laura Castro.
Galeria Municipal de Vila Franca de Xira.
Exposições colectivas:
Farmácia, Galeria da Praça, no Porto.
1997/98
Exposições colectivas:
Dimensão do Desenho, em Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife, Belém, Santos, Niterói, São Paulo, Rio de Janeiro e Santiago do Chile.
1998
Exposições colectivas:
Cruz Vermelha, Expo’98, em Lisboa.
Exposição do Prémio Nacional de Pintura António Joaquim (artista de Gaia), em V. N. Gaia.
VIII Cimeira Ibérica, Cooperativa Árvore, Porto.
1999
Exposições colectivas:
CIRCA 1968, Fundação de Serralves (exposição inaugural do Museu de Arte Contemporânea), no Porto.
50 anos 50 Quadros – Cores do Porto, Colégio Universitário, no Porto.
Tesouros de Portugal, organizada pela Cooperativa Árvore e integrada nas comemorações do 10 de Junho, em Macau.
Trajectos do Sentir, Galeria Domus Vários (exposição inaugural), em Lisboa.
2000
Exposições individuais:
Pousada de Nossa Senhora da Assunção, Arraiolos.
Exposições colectivas:
1.ª Bienal de Pintura Domingos Sequeira, Bairro Alto Galeria de Arte, Lisboa.
2001
Exposições individuais:
Armando Alves. Objectos e Pinturas, na Galeria Sala Maior, Porto. Texto do catálogo de Laura Castro.
Galeria Domus Vários, em Lisboa.
Exposições colectivas:
Porto 60/70 – Os Artistas da Cidade, Museu de Serralves e Cooperativa Árvore, no Porto.
[+ de] 20 Grupos e Episódios no Porto do Século XX, Galeria do Palácio, Porto.
Artistas do Alentejo, Galeria de Arte Contemporânea EDIA – Empresa e Infra-estruturas do Alqueva S.A.
2002
Exposições individuais:
Os Lugares do Desenho, no Palacete Visconde de Balsemão, no Porto. Catálogo com texto de Fernando Pernes.
Exposições colectivas:
Exposição inaugural da Galeria Arte Doze, Lisboa.
“Cordeiros 2002” Arte Contemporânea, no Centro de Congressos do Estoril.
Exposição colectiva dos sócios da Cooperativa Árvore, no Mercado Ferreira Borges, no Porto.
Um Sopro de Respiração (Homenagem a Luísa Dacosta), na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto.
Galeria “Arte Doze”, em Viseu.
2003
Exposições individuais:
Galeria das Antas, no Porto.
Exposições colectivas:
Viagem – Ilha de Moçambique, Fundação Júlio Resende-Lugar do Desenho, em Gondomar.
A Árvore na Porto Arte, Feira de Arte Moderna e Contemporânea, Exponor, em Matosinhos.
Portugal de Relance – A Viagem, Encontro de Dois Povos, Museu Brasileiro da Escultura, em S. Paulo.
Mestres da Pintura, Galeria Cordeiros, no Porto.
Artistas Portugueses Contemporâneos, Colecção Casa da Cerca no Palácio da Galeria, em Tavira.
2004
Exposições individuais:
Armando Alves. Desenho na Casa da Cerca, em Almada, com apresentação do Cartaz para o Festival Internacional de Teatro de Almada. Texto do catálogo de Laura Castro.
Um Sentimento da Paisagem, Galeria S. Mamede, em Lisboa.
Exposições colectivas:
Viagem – Ilha de Moçambique Maputo, em Moçambique. Organização da Fundação Júlio Resende – Lugar do Desenho, com o apoio da Fundação Oriente.
2005
Exposições individuais:
Galeria S. Mamede, em Lisboa.
Exposição inaugural da Galeria Maria Braga, em Vilar de Mouros.
2006
No dia 10 de Junho é agraciado pelo Presidente da República com o Grau de Grande Oficial da Ordem de Mérito.
Em Outubro é homenageado pelo Município de Estremoz com a Medalha de Mérito Municipal – Ouro.
Exposições individuais:
4 Tapeçarias e algumas Pinturas, Museu Serpa Pinto, em Cinfães. O texto do catálogo é assinado por Laura Castro.
Tapeçaria e Pintura, Galeria Mali Brito, no Porto.
A morada de um Pintor, Galeria S. Mamede em Lisboa. O texto do catálogo é assinado por Laura Castro.
Exposições colectivas:
11 Esculturas para Eugénio de Andrade, no primeiro aniversário da morte do Poeta, na Galeria Municipal e Biblioteca Florbela Espanca, em Matosinhos.
Bienal da Prata, Museu de Lamego.
2007
Exposições individuais:
Galeria S. Mamede, em Lisboa.
Exposições colectivas:
Escultura com Afectos, Armazém das Artes – Fundação Cultural, em Alcobaça.
Escultura com Afectos, Sociedade de Belas-Artes, em Lisboa.
A Arte e a Saúde, Hospital de Santa Maria, em Lisboa, organização da Galeria Cordeiros.
Paisagem Portuguesa Contemporânea, em Ryhad, Arábia Saudita.
Exposição Colectiva da Galeria Cordeiros na Alfândega do Porto.
25 Artistas, Galeria Cordeiros, no Porto.
Arte na Leira, em Viana do Castelo.
Exposição de Escultura abstracta nas décadas de 1960-70, em Coimbra, no Pavilhão de Portugal, organizada pela Fundação de Serralves.
2008
É homenageado pelo Círculo de Cultura Teatral / Teatro Experimental do Porto e consagrado como sócio honorário da instituição.
Exposições individuais:
Paisagens, no sétimo aniversario da Eurogaleria, Porto. Texto do catálogo de Laura Castro.
Exposições colectivas:
Linha do Horizonte – O motivo da paisagem na arte portuguesa contemporânea, no Rio de Janeiro, Brasil; Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto.
Escola do Porto – Duas Gerações, Bienal de Arte de Chaves, na Biblioteca Municipal de Chaves.
23.ª Exposição Colectiva dos Sócios da Árvore, Cooperativa Árvore, no Porto.
Homenagem a Coimbra, Galeria Municipal da Marinha Grande.
4+1 Artistas no Teatro Experimental do Porto, Casa Museu Teixeira Lopes, Vila Nova de Gaia.
2009
Atribuição do Prémio de Artes Casino da Póvoa 2009, em Dezembro, na Póvoa do Varzim.
Exposições individuais:
O Sentido de Um Trajecto, no Fórum de Ermesinde.
Exposições colectivas:
Arte Tecida – Tapeçaria de Portalegre na Arte Contemporânea, Fórum Cultural de Ermesinde.
24.ª Exposição Colectiva dos Sócios da Árvore, Cooperativa Árvore, no Porto.
Feira Arte Lisboa 2009, na Galeria São Mamede e Galeria Valbom, em Lisboa
2010
Exposições individuais:
O Sentido de Um Trajecto, no Centro Cultural Adriano Moreira, em Bragança.
Exposições colectivas:
Desenho Português no Egipto, Palácio Amir Taz, no Cairo.
9 x 16, Euro Galeria, no Porto.
O Sentido de Um Trajecto, no Armazém das Artes – Fundação Cultural, em Alcobaça.
7 Caminhos Partilhados, na Galeria Cor Espontânea, no Porto.
25.ª Exposição Colectiva dos Sócios da Árvore, Cooperativa Árvore, no Porto.
Pintura no Pára-Vento, no Porto.
As Mãos, a Alma, na Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto.
Arte Lisboa 2010, Galeria São Mamede, em Lisboa.
2011
Exposições individuais:
O Sentido de Um Trajecto, em Fevereiro, na Sala Encarnacion Deputation de Zamora.
Exposições colectivas:
A Propósito da Natureza, na Casa da Cerca, no Centro de Arte Contemporanea, Almada.
Arte Contemporânea – Obras da Colecção do Município de Almada, no Armazém das Artes, em Alcobaça.
Liga Portuguesa Contra o Cancro, no Museu do Douro, no Peso da Régua.
2.º Aniversário do Jornal As Artes entre as Letras, no Museu Municipal de Espinho.
Depois dos Quatro Vintes – Percursos Individuais, no Palácio das Artes, no Porto.
Arte Lisboa 2011, na Galeria São Mamede e Galeria Valbom, em Lisboa
2012
Exposições individuais:
Árvores, na galeria São Mamede, no Porto.
Exposições colectivas:
Nós na Arte – Tapeçaria de Portalegre e Arte Contemporânea, no Museu do Douro, Museu de Lamego, Museu do Côa, Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, Museu do Abade de Baçal e Mosteiro de Santa Maria de Salzedas.
2013
Exposições individuais:
Árvores, na galeria São Mamede, em Lisboa.
Ser Solidário, na Galeria AmiArte, no Porto.
Exposições colectivas:
Escultura Abstrata nas Décadas de 1960/1970 na Colecção da Fundação de Serralves, na Galeria Municipal de Matosinhos.
Entre as margens – Representações da Engenharia na Arte Portuguesa, no Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto.
Exposição colectiva na Galeria São Mamede, em Vale do Lobo, no Algarve.
Exposição colectiva na Galeria São Mamede, em Lisboa.
Exposição na Assembleia da República Árvore 50 Anos de Obra Gráfica.
2014
Exposições individuais:
Árvores, na Cooperativa Árvore, no Porto.
Armando Alves, na Galeria Bombarda, no Porto.
Exposições colectivas:
A Senhora do Manto Largo – Um Olhar Contemporâneo, na Sede da Lusitania Seguros, em Lisboa.
2015
Almoço de Amigos, promovida pela Cooperativa Árvore, para comemorar os 80 anos do Pintor.
Exposições colectivas:
Nós na Arte – Tapeçaria de Portalegre e Arte Contemporânea, na Fundação Manuel António da Mota, no Porto.
Arte Contemporânea – Artistas Portugueses, no Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados, no Porto.
Participação como artista convidado na 1.ª Bienal Arte de Gaia 2015, em V. N. Gaia.
29.ª Exposição Colectiva dos Sócios da Árvore, Cooperativa Árvore, no Museu Soares dos Reis, no Porto.
XIX Bienal Festa do Avante 2015, no Seixal.
Se as Serras, na Quinta do Ervedal, em Baião.
2016
Exposições individuais:
Armando Alves Uma Grande, Imensa Fidelidade, na Galeria Rastro, na Figueira da Foz.
Armando Alves na Oficina Cultural do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.
Armando Alves - Pintura e Desenho, na Oficina Cultural do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.
Exposições colectivas:
Art 4 Moz – Artistas Solidários com a Saúde de Moçambique, na Douro Marina, em Vila Nova de Gaia.
Gaiarte/Onda Bienal, em Vila Nova de Gaia.
Em Torno de Camélia, em Abril, no Espaço Porto Cruz, em Vila Nova de Gaia.
30.ª Exposição Colectiva dos Sócios da Árvore, Cooperativa Árvore, no Porto.
Arte Para a Casa do Caminho, Hotel The Yeatman, em Vila Nova de Gaia.
Porto com Sentido, na Fundação Manuel António da Mota, no Porto.
80 anos/80 Interpretações de José Rodrigues - Homenagem ao Mestre, na Fundação Escultor José Rodrigues, no Porto.
2017
Exposições individuais:
Paris 2017 – uma antológica breve/une brève antologique, em Paris, na Galeria Fauve/Paris.
Exposições colectivas:
31.ª Exposição Colectiva dos Sócios da Árvore, Cooperativa Árvore, no Porto.
Exposição Colectiva, inaugural da Galeria OR, em Espinho.
Exposição Inaugural da Baganha Galeria, na Avenida Montevideu, no Porto.

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