Fotografia de: http://diariodigital.sapo.pt
É do conhecimento público que o ex-Primeiro-Ministro
José Sócrates foi detido no passado dia 21 de Novembro no Aeroporto de Lisboa,
à chegada de Paris, por suspeita de branqueamento, fraude fiscal e corrupção,
tendo posteriormente o juiz Carlos Alexandre determinado a sua prisão
preventiva. Ao que parece com a presunção de que “Quem cabritos vende e cabras
não tem, dalgum lado lhe vem”. Até aqui e aparentemente tudo bem, já que “A lei
é dura mas é lei”, bem como a “A lei deve ser como a morte. Não exceptuar
ninguém”. Todavia todo o processo está viciado, uma vez que a Justiça cometeu o crime de violação do
segredo de justiça ao fornecer à imprensa sensacionalista, elementos que deviam
constar apenas do segredo de justiça. Chama-se a isso “Pôr o carro à frente dos
bois”.
Sócrates foi preso em directo para as televisões, num atentado grave contra o direito de imagem. Por isso, a Justiça é suspeita de ter manipulado politicamente o caso, ao proporcionar a fuga de informação para uma certa imprensa que revela simpatia pela coligação de direita no poder. Por outras palavras, a Justiça supostamente independente do poder político, é suspeita de ter práticas ao serviço de quem no momento exerce esse poder.
Nunca fui, nem sou e tão pouco tenho quaisquer motivações para ser amigo, correligionário ou subalterno do Senhor José Pinto de Sousa. É pessoa que não me é particularmente grata, já que na pele de José Sócrates e como meu Primeiro-Ministro, não gostei de muitas das suas políticas. Estarei no meu direito, já que num país democrático usufruo do direito de opinião, condicionado é claro pelo dever à respeitabilidade dos outros. O direito à respeitabilidade que igualmente o ex-Primeiro-Ministro merece e que não devia ter permitido que mediaticamente fosse condenado na praça pública, antes de serem provadas as suspeições de que é acusado. Até lá e nada nos leva a concluir que assim venha a ser, continua o espectáculo mediático que nos informa que o detido número 44, almoçou cozido à portuguesa no presídio de Évora. Aqui e mais uma vez há manipulação de informação, uma vez que se apresenta o ex-Primeiro-Ministro como alguém privilegiado, que numa situação de crise social, teve direito a uma refeição que muitos não têm, face ao desemprego e à miséria social que grassa.
O tratamento que está a ser dado judicialmente ao ex-Primeiro-Ministro, traz-me à memória os privilégios de casta que ele retirou aos juízes. Lá diz o rifão “Quem muito fornica acaba fornicado”.
A coligação de direita que está no poder, hipocritamente proclama no palco “À justiça o que é da Justiça”. Todavia, a coligação é um “Gato escondido com rabo de fora”. Atrás do palco, o enredo é outro. É um afiar de espadas contra o Partido Socialista que acaba de eleger novo Secretário-Geral e que as sondagens apontavam como podendo atingir a maioria absoluta. Para tal nada melhor que descredibilizar o PS. É ao serviço desta estratégia que parece estar a Justiça deste país. É essa estratégia que para bem de todos nós, deve ser combatida para apear a coligação que está no poder. Parafraseando Eça de Queirós, direi: “Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão.”
Sócrates foi preso em directo para as televisões, num atentado grave contra o direito de imagem. Por isso, a Justiça é suspeita de ter manipulado politicamente o caso, ao proporcionar a fuga de informação para uma certa imprensa que revela simpatia pela coligação de direita no poder. Por outras palavras, a Justiça supostamente independente do poder político, é suspeita de ter práticas ao serviço de quem no momento exerce esse poder.
Nunca fui, nem sou e tão pouco tenho quaisquer motivações para ser amigo, correligionário ou subalterno do Senhor José Pinto de Sousa. É pessoa que não me é particularmente grata, já que na pele de José Sócrates e como meu Primeiro-Ministro, não gostei de muitas das suas políticas. Estarei no meu direito, já que num país democrático usufruo do direito de opinião, condicionado é claro pelo dever à respeitabilidade dos outros. O direito à respeitabilidade que igualmente o ex-Primeiro-Ministro merece e que não devia ter permitido que mediaticamente fosse condenado na praça pública, antes de serem provadas as suspeições de que é acusado. Até lá e nada nos leva a concluir que assim venha a ser, continua o espectáculo mediático que nos informa que o detido número 44, almoçou cozido à portuguesa no presídio de Évora. Aqui e mais uma vez há manipulação de informação, uma vez que se apresenta o ex-Primeiro-Ministro como alguém privilegiado, que numa situação de crise social, teve direito a uma refeição que muitos não têm, face ao desemprego e à miséria social que grassa.
O tratamento que está a ser dado judicialmente ao ex-Primeiro-Ministro, traz-me à memória os privilégios de casta que ele retirou aos juízes. Lá diz o rifão “Quem muito fornica acaba fornicado”.
A coligação de direita que está no poder, hipocritamente proclama no palco “À justiça o que é da Justiça”. Todavia, a coligação é um “Gato escondido com rabo de fora”. Atrás do palco, o enredo é outro. É um afiar de espadas contra o Partido Socialista que acaba de eleger novo Secretário-Geral e que as sondagens apontavam como podendo atingir a maioria absoluta. Para tal nada melhor que descredibilizar o PS. É ao serviço desta estratégia que parece estar a Justiça deste país. É essa estratégia que para bem de todos nós, deve ser combatida para apear a coligação que está no poder. Parafraseando Eça de Queirós, direi: “Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão.”
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