Barbeiro sangrador.
José Moreira, (1926-1991).
Colecção particular.
Unanimidade
Na reunião da Assembleia Municipal de Estremoz, de 26 de Setembro passado, foi aprovado por unanimidade, o reconhecimento da Produção de Figurado de Barro de Estremoz como Património Imaterial de Interesse Municipal. Esta aprovação finaliza o processo de classificação, cuja iniciativa política pertenceu à Câmara, a qual na sua reunião do transacto dia 17 de Setembro, aprovara também por unanimidade aquele reconhecimento. Trata-se do primeiro passo de um processo iniciado pelo Município e que visa conseguir o registo da Produção de Figurado em Barro de Estremoz na Lista Representativa de Património Cultural Imaterial da UNESCO.
Na reunião da Assembleia Municipal de Estremoz, de 26 de Setembro passado, foi aprovado por unanimidade, o reconhecimento da Produção de Figurado de Barro de Estremoz como Património Imaterial de Interesse Municipal. Esta aprovação finaliza o processo de classificação, cuja iniciativa política pertenceu à Câmara, a qual na sua reunião do transacto dia 17 de Setembro, aprovara também por unanimidade aquele reconhecimento. Trata-se do primeiro passo de um processo iniciado pelo Município e que visa conseguir o registo da Produção de Figurado em Barro de Estremoz na Lista Representativa de Património Cultural Imaterial da UNESCO.
À margem da
votação
Apesar da unanimidade conseguida na votação,
choca-me o facto desta ter sido feita “a seco”, sem qualquer intervenção, tanto
da bancada da situação, como das bancadas da oposição. Neste ponto da ordem de
trabalhos, os senhores deputados municipais entraram mudos e saíram calados.
Guardaram-se para as habituais trocas de galhardetes entre bancadas e entre
bancadas e a Câmara, nas quais a Assembleia é pródiga.
Seria de esperar que os Bonecos de Estremoz,
supremos ex-líbris e os melhores embaixadores da nossa cidade, merecessem algum
apontamento afectivo por parte dos senhores deputados municipais. É que os
Bonecos de Estremoz nascem das mãos mágicas dos barristas que deles fazem o seu
ganha-pão e que coleccionadores, estudiosos e publicistas, defendem como dama e
arvoram como estandarte. Resultado: Câmara-1, Assembleia-0.
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