Camponesa. Manuel Ribeiro de Pavia (1910-1957).
...mas em especial à Gina Ferro,
pelo privilégio da sua amizade.
As mulheres são nossas
mães, nossas filhas, nossas companheiras, nossas amantes, nossas cúmplices, o
bálsamo para os maus momentos, a nossa inspiração para a ode triunfal e o
estímulo para a vitória.
Com elas apanhamos
bebedeiras de azul, quando não gostam de vinho.
E fartos de azul, por
elas bebemos vinho, até dizer basta!
Com elas e por elas, lutamos
por amanhãs que não sabemos quando vêm, mas que temos a certeza inabalável que
hão de vir.
A elas nos agarramos
quando sentimos que estamos a mergulhar no abismo.
Delas gostamos do
carinho, do amor e do sexo-porto de abrigo.
Nelas nos fundimos e com
elas fazemos filhos, erguemos projectos e por vezes engendramos mudanças de
paradigma.
Com elas nos derretemos
em sangue, sémen, suor e lágrimas, com gemidos e ais, punhos erguidos e
bandeiras vermelhas, raiva incontida que nos vem de baixo e que desfraldamos ao
vento, porque somos insurrectos. É um direito que nos assiste!
Para além de sustentarem metade do céu sobre os seus ombros, as mulheres são a metade que nos falta,
que nos dá força e que nos faz vacilar, qual travão que adocica o motor.
E mais não digo…
Mais não fdisse,mas disse tudo e de que forma maravilhosa.
ResponderEliminarBem haja,
Costa-Pereira.
Feliz e Santo Natal.
Igualmente para si, amigo.
EliminarOs meus melhores cumprimentos.
E já disse muito .............gostei
ResponderEliminarManuela:
EliminarEu disse o que sei que sei dizer, Porque me está à flor da pele e na massa do sangue. Eu digo sempre o que tenho para dizer, porque sou solar, leónico e Hernâni Matos. De resto, a minha amiga já sabe que eu nunca me rendo, mesmo de fato e gravata.
Um beijinho para si e um abraço para o Fidalgo.
Mas eu digo!!! Mulheres que adoram a segurança que os teus abraços transmitem, o amor que os teus lábios sussurram, os olhos (sem falar eles dizem tudo o que queremos ouvir) evidenciam uma emoção que contagia quem sabe o que dizem, e teu corpo junto ao meu é como que um bálsamo para todos os males de que padeço... a saudade que sinto do amor e do desejo de ser tua...e de seres meu para sempre.
ResponderEliminarÉ certo que António Gedeão na sua “Pedra Filosofal” proclamou que “(…) o sonho comanda a vida, (…)”. Porém, “Tudo tem o seu tempo determinado (…).” [Eclesiastes (3:1)]. Igualmente o nosso adagiário ensina-nos que: “Cada coisa tem o seu tempo.” e duma forma sábia conclui que “Com tempo tudo se cura.”.
EliminarParabéns e obrigada, por esta brilhante ode às mulheres...gostava de ter competências musicais para "colocar " em sinfonia todas as belíssimas palavras com que nos brindou
ResponderEliminarConceição
Conceição:
EliminarObrigado pelo seu comentário.
Como sabe eu tenho as palavras à flor da pele.
Um texto belíssimo e profundo. Gostei mesmo muito.....
ResponderEliminarParabéns
Mercedes Santos Almeida
Mercedes:
EliminarObrigado pelo seu comentário.
Volte sempre ao meu blogue, que eu sou sempre igual a mim próprio.
Os meus cumprimentos.
Só hoje li e quero agradecer as suas belas palavras. Fiquei encantada e com certeza todas as minhas companheiras mulheres também acham esta música uma delícia para os ouvidos!!
ResponderEliminarMadalena:
EliminarObrigado pelo seu comentário.
As palavras traduzem a essência do que nos está na massa do sangue.