quinta-feira, 4 de julho de 2013

O meu voto


O meu boletim de voto está do mesmo lado que o coração. Significa isso que assumidamente sou de esquerda, pela teoria e pela prática, pelas emoções e pela razão. Pela cabeça e pela determinação que entronca na matriz térrea que me pariu: o Alentejo.
Passos Coelho? Paulo Portas? Cavaco Silva? Todos diferentes, mas todos iguais. Não vou por aí. O meu caminho é outro. É o caminho de abrir caminho até onde o caminho puder ser aberto. É como fazer amor até se poder fazer amor, porque as coxas se nos abrem com prazer e nós temos virilidade quanto baste para rasgar charnecas e penetrar lodaçais. É isso a procura dos amanhãs que cantam.

4 comentários:

  1. Caro amigo: Comecei a receber links deste blog, há uns tempos, no meu email. Imagino que alguém que me conhece calculou que eu gostaria de o ler. E gostei. Muitíssimo. Tanto que uns tempos depois linkei o Do tempo da Outra Senhora à coluna dos blogs de que mais gosto.
    Contudo nunca tinha comentado aqui. Talvez preguiça... Este post que começa com uma frase magnífica, tirou-me do meu imobilismo. Fiquei encantada, vou referi-lo no mural do meu facebook, este parágrafo inicial é uma pequena poesia, difícil dizer-se melhor. Obrigada!

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    1. Cara Amiga:
      As conversas são como as cerejas. Uma puxa a outra. E porque é tempo de cerejas, saboreemos as palavras como os frutos que saboreamos como se fossem apetitosos lábios de mulher.
      Os meus cumprimentos.

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  2. Um dia meu amigo o vento irá mudar e nesse dia será a nossa festa.

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