No tempo da harmonia (1893-1895).
Paul Signac (1863-1935).
Como disse Luís Vaz:
(…)
“Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.”
(…),
o que é praticamente equivalente ao corolário conservacionista de Lavoisier, de acordo com o qual:
“Na natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.”
Variação temporal e conservação são dois fenómenos naturais e dois aspectos da mesma realidade que regula a presença e a intervenção do Homem no Universo.
Acredito na capacidade de o Homem liberto de qualquer tipo de peias e mordaças, ser capaz com outros homens de transformar o Mundo e pô-lo ao serviço do Homem.
Não acredito nem em Deus nem no Diabo, nem no Céu nem no Inferno. Todavia nutro profundo respeito por quem partilha estas crenças, porque essa visão tolerante do Mundo e da Vida integra o meu sistema de valores, do qual não abdico. Essa é uma das componentes da minha visão do Mundo. Tenho outras que provavelmente serão utópicas. O que seria o Mundo sem a Utopia? Talvez um automóvel sem motor de arranque.
Em relação ao título, há que dizer:
ResponderEliminarO que seria de Portugal sem este governo?
A utopia destes senhores é maior que o mundo.
Um abraço,
Pedro Ramalho
Pedro:
ResponderEliminarPenso que não será utópico desejar outro governo, já que este é (des)governo.
Um abraço.
Diria, transformando a metáfora que apresenta, um Mundo sem utopia seria como um automóvel sem estrada. Apenas mais uma ideia a sugerir a esperança e o sonho como o impulso e o último fim do Homem.
ResponderEliminarNo entanto, tenho esta ideia em mente: O Homem não coloca o Mundo ao seu serviço, transformando-o. O Homem transforma-se a si próprio evoluindo de forma a conseguir servir-se do que o Mundo oferece.
Cumprimentos,
Rita Merêncio
Rita:
ResponderEliminarMuito obrigado pelo seu comentário.
Subscrevo inteiramente o que diz.
Cumprimentos.