Aclénia Pereira (1927-2012), artesã polifacetada e bonequeira de Estremoz.
NASCIMENTO E NOME
Em 21 de Abril do presente ano, faleceu com a idade de 85 anos na Casa de Saúde do Montepio Rainha D. Leonor, na Freguesia de Nossa Senhora do Pópulo nas Caldas da Rainha, Aclénia Pereira (Fig. 1), artesã polifacetada e barrista estremocense, que tive o privilégio de conhecer nos anos 50 do século passado, em virtude de ser amiga de minha prima Adozinda Pacífico Carmelo da Cunha, que era íntima da casa de seus pais e que me levava a passear com ela.
Em 21 de Abril do presente ano, faleceu com a idade de 85 anos na Casa de Saúde do Montepio Rainha D. Leonor, na Freguesia de Nossa Senhora do Pópulo nas Caldas da Rainha, Aclénia Pereira (Fig. 1), artesã polifacetada e barrista estremocense, que tive o privilégio de conhecer nos anos 50 do século passado, em virtude de ser amiga de minha prima Adozinda Pacífico Carmelo da Cunha, que era íntima da casa de seus pais e que me levava a passear com ela.
Aclénia nasceu às 21 horas do dia 26 de Fevereiro de 1927 no nº 12 da Rua Magalhães de Lima, Freguesia de Santo André de Estremoz. Filha legítima de Carlota Rita Capeto Pereira, 23 anos, doméstica, casada com Ricardo de Jesus Pereira Ventas, 26 anos, conceituado relojoeiro e ourives da nossa praça (a) , natural como sua mulher da Freguesia de Santo André, concelho de Estremoz.
A criança então nascida era neta paterna de Joaquim Abílio Ventas e de Adelaide do Nascimento Pataco e, neta materna de Estevão da Silva Capeto e de Perpetua Rosa Polido Capeto
A recém-nascida foi registada a 21 de Março de 1927, no Registo Civil de Estremoz. Apadrinharam o acto, José Joaquim Pereira Ventas, sapateiro, maior e Maria Antónia Pulido Capeto, doméstica, maior, ambos residentes em Estremoz.
A menina recebeu o nome de Aclénia Risolete Capeto Ventas.
Em 1945 o pai de Aclénia foi autorizado superiormente a mudar o nome para Ricardo de Jesus Pereira, pelo que a filha com a idade de 18 anos foi também autorizada a alterar o nome para Aclénia Risolete Capeto Pereira.
Em 28 de Dezembro de 1960, com a idade de 33 anos, casou na Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, com Pedro Paulo de Oliveira e Noronha, de 30 anos, natural de vale de Santarém, Santarém, onde o casal passaria a residir. O nome da noiva passaria então a ser Aclénia Risolete Capeto Pereira e Noronha.
INFÂNCIA E JUVENTUDE
Aclénia cresceu sem problemas e frequentou o Ensino Primário Elementar em Estremoz, tendo sido aprovada no exame de 2º grau em 1939, com a idade de 12 anos.
INFÂNCIA E JUVENTUDE
Aclénia cresceu sem problemas e frequentou o Ensino Primário Elementar em Estremoz, tendo sido aprovada no exame de 2º grau em 1939, com a idade de 12 anos.
Com a idade de 13 anos, Aclénia inscreveu-se em 1940 na Escola Industrial António Augusto Gonçalves (b), situada na rua da Pena nº 11 em Estremoz, no local onde funcionaria mais tarde a Ala nº 2 da Mocidade Portuguesa Masculina e depois o Salão Paroquial de Santa Maria. Era então director José Maria de Sá Lemos (1892–1971). A organização do Ensino Técnico-Profissional era então regida pelo Decreto nº 20.420 de 20 de Outubro de 1931. Na Escola era ministrado o ensino dos seguintes ofícios: canteiro civil, canteiro artístico, oleiro e tapeceira, sendo o pessoal docente desta Escola composto por 1 professor e 3 mestres.
Aclénia inscreveu-se no Curso de Tapeceira cuja carga horária era a seguinte:
Aclénia frequentou a Escola com aproveitamento até ao 3º ano, tendo realizado todos os exames e frequências constantes do currículo. Não frequentou todavia o 4º ano.
Na oficina de tapeçaria aprendeu com Mestra Joana Maria de Albuquerque Simões e na oficina de Olaria com Mestre Mariano Augusto da Conceição (1902-1959). A oficina de tapeçaria era no 1º andar e a oficina de olaria, logo à entrada da Escola, do lado direito.
Com as mão sábias e experientes de Mestra Joana aprendeu o ponto de Arraiolos, a bordar, a recortar autênticas filigranas em papel e o deslumbramento da Arte Conventual. Por sua vez, Mestre Mariano, já consagrado pela sua luminosa participação na Exposição do Mundo Português, ocorrida nesse ano em Lisboa, soube-lhe transmitir no trabalho do barro informe, a destreza de mãos herdada da dinastia dos Alfacinhas a que ele próprio pertencia, bem como os gestos ancestrais das bonequeiras de oitocentos que na década de 30 do século passado, aprendera com ti Ana das Peles, com a supervisão do director, o escultor José Maria de Sá Lemos.
Com tais mestres e dotada de rara habilidade e fina sensibilidade, Aclénia aprendeu a dominar os materiais e a criar artefactos que nos deleitam o espírito.
Depois de ter saído da Escola Industrial António Augusto Gonçalves terá frequentado a Escola do Magistério Primário de Évora, após o que passou a desempenhar funções de Professora do Ensino Primário, o que fez até á altura da sua aposentação.
Após o casamento em 1960, deixou de morar na Avenida Dr. Marques Crespo, nº 23, em Estremoz, para onde entretanto mudara e transferiu-se para Santarém.
Em 1983 participou na I Feira de Arte Popular e Artesanato do Concelho de Estremoz, cujo stand 5,6,7 ocupou. Dela diz o catálogo (4): Natural de Estremoz e residente em Santarém, dedica-se de há longos anos à prática variadíssmas técnicas, às artes popular e conventual. Com barro, tecidos, papel, metal, organiza pequenas obras de arte preenchendo da melhor maneira os lazeres da sua vida doméstica e profissional.”. De acordo com o jornal “Brados do Alentejo”(6), Aclénia participou no certame nas secções de “Barro”, “Papel” e “Têxteis”. Ainda de acordo com o catálogo, partilhou o stand com sua tia Ernestina Capeto de Matos (c) que apresentou trabalhos de arte conventual.
Aclénia está representada com os seus bonecos de Estremoz em colecções particulares e no Museu Rural da Casa do Povo de Estremoz.
OS BONECOS DE ACLÉNIA
Aclénia reproduziu as figuras que aprendera com Mestre Mariano: figuras que têm a ver com a realidade local, figuras intimistas que têm a ver com o quotidiano doméstico, figuras que são personagens da faina agro-pastoril das herdades alentejanas, figuras alegóricas e imagens religiosas.
OS BONECOS DE ACLÉNIA
Aclénia reproduziu as figuras que aprendera com Mestre Mariano: figuras que têm a ver com a realidade local, figuras intimistas que têm a ver com o quotidiano doméstico, figuras que são personagens da faina agro-pastoril das herdades alentejanas, figuras alegóricas e imagens religiosas.
Primavera de arco da autoria de Aclénia Pereira.
Exemplar pertencente a colecção do Museu Rural
da Casa do Povo de Santa Maria, Estremoz.
Procissão do Senhor dos Passos de Estremoz.
Conjunto escultórico em barro da autoria de Aclénia Pereira,
pertencente a colecção do Museu Rural
da Casa do Povo de Santa Maria, Estremoz.
O andor do senhor dos Passos. Figura da autoria de Aclénia Pereira,
pertencente à Procissão do Senhor dos Passos de Estremoz
da Casa do Povo de Santa Maria, Estremoz.
Os bonecos de Aclénia são inconfundíveis, a meu ver pela ingenuidade e simplicidade dos traços do rosto, que com a sua rara sensibilidade feminina lhes soube transmitir.
Todos têm estampada na base a marca de identificação da barrista: “Tanagra”, manuscrita dentro de um rectângulo de 1 cm x 3 cm (Fig. 3). Quase todos têm igualmente estampada na base a marca de identificação do local de produção: “ESTREMOZ / PORTUGAL”, em maiúsculas e em duas linhas, dentro de um rectângulo de 1 cm x 2,7 cm (Fig. 4).
Marca de identificação da barrista: “Tanagra”, manuscrita dentro de um rectângulo de 1 cm x 3cm.
Marca de identificação do local de produção: “ESTREMOZ / PORTUGAL”,
em maiúsculas e em duas linhas, dentro de um rectângulo de 1 cm x 2,7 cm.
PORQUÊ TANAGRA?
Azinhal Abelho, referindo-se aos bonecos de Estremoz, diz na página 24 do seu livro (1): “Outros atestam o exuberante poder de concepção e fantasia do povo. A “Primavera”, tanagra plebeia de mocidade é sumamente típica com o arco de flores preso nos ombros, passando-lhe sobre a cabeça como auréola.” É claro que o livro de Azinhal Abelho foi dado à estampa em 1964 e a utilização da marca “Tanagra” por Aclénia é anterior a essa data, pelo que não esteve na origem da escolha deste nome como marca de identificação da barrista. A origem terá sido outra, pelo que se impôs uma consulta aos nossos lexicógrafos, por ordem cronológica:
- Raphael Bluteau (4), sobre “Tanagra” diz textualmente: “Cidade da Livadia, na Turquia Europeia, perto do rio Asopo. Escreve Ateneu, que uma baleia de prodigiosa grandeza, que por este rio foi dar de fronte da cidade, deu lugar ao provérbio, Cetus Tanagreus, quando se fala num corpo extraordinariamente grande. Hoje chamam-lhe Anatoria, outros lhe chamaram Orops e Gephyra.”
- Viterbo (13), Cândido de Figueiredo (7) e Silva Bastos (3) não registam o termo “Tanagra”.
- José Pedro Machado (10) regista o termo “Tánagra”, substantivo que diz provir do grego Tânagra, topónimo na Beócia. O mesmo autor (11) regista o termo “Tânagra”, substantivo feminino que designa “Estatueta feita na cidade de Tânagra”, bem como “Qualquer estatueta fina e elegante”.
- Houaiss (9) regista o termo “Tánagra”, substantivo feminino que designa “Pequena estatueta feita com barro cozido e, encontrada em Tânagra, cidade da Beócia, região da antiga Grécia ao Norte e noroeste da Ática”. Segundo o mesmo autor, o termo “Tánagra”, designa por extensão “Qualquer estatueta fina e elegante” e por analogia “Moça bonita e tão elegante como as estatuetas”.
- Segundo a WIKIPÉDIA (14), "Tanagra" (em grego antigo Τάναγρα / Tanagra) é uma antiga cidade grega da Beócia, situada não muito longe de Platéia, a 20 km de Tebas, perto da fronteira com a Ática. É identificada com Grée, citada por Homero no “Catálogo dos navios” da “Ilíada”. Foi palco de duas batalhas entre atenienses e a Liga do Peloponeso, em 457 a.C.and 426 a.C.. Foi arrasada pela vizinha Tebas nos anos 370-360 a.C. e depois reconstruída. Na mitologia grega, "Tanagra" era filha de Éolo ou do deus fluvial Asopo e de Metope. Incitados por Afrodite e Eros, os deuses principais raptaram as filhas de Asopo, sendo Ares o que seduziu Tanagra. Finalmente casou-se com Poimandros, de quem teve os filhos Leucipo e Efipo.
- De acordo com TANAGRA (12) as "tanagras" são estatuetas de barro fabricadas com moldes que foram descobertas em túmulos antigos na cidade de Tanagra e representam a maior parte das vezes, mulheres graciosas cobertas com vestidos elegantes, jovens e mais raramente crianças. Estiveram em voga desde o séc. IV a.C. até ao fim do século III d.C.
As tanagras tornaram-se a encarnação da graça feminina e por extensão, a palavra tanagra serve para adjectivar uma jovem fina e graciosa.
Vestígios de tinta sugerem que estas estatuetas foram pintadas em tons cinzento, azul-cinzento, azul, azul celeste, rosa, roxo e verde. No entanto, com o decurso do tempo, essas supostas cores deram origem a tonalidades de ocre e de branco.
O facto de se terem encontrado as tanagras em túmulos antigos é indicativo de que elas tinham uma função funerária.
UMA INTERPRETAÇÃO POSSÍVEL
O facto de Aclénia como barrista usar a palavra “ Tanagra” como marca de identificação é revelador de que sabia que a palavra era sinónimo de estatueta fina e elegante. Todavia vamos mais longe, como Aclénia era uma mulher bela e elegante, poderá ter escolhido aquela marca de identificação, porque se considerar ela própria uma “Tanagra”. É uma hipótese absolutamente plausível e que partilhamos com o leitor.
O facto de Aclénia como barrista usar a palavra “ Tanagra” como marca de identificação é revelador de que sabia que a palavra era sinónimo de estatueta fina e elegante. Todavia vamos mais longe, como Aclénia era uma mulher bela e elegante, poderá ter escolhido aquela marca de identificação, porque se considerar ela própria uma “Tanagra”. É uma hipótese absolutamente plausível e que partilhamos com o leitor.
BIBLIOGRAFIA
(1) - ABELHO, Azinhal – Barros de Estremoz. Lisboa: Edições Panorama, 1964.
(1) - ABELHO, Azinhal – Barros de Estremoz. Lisboa: Edições Panorama, 1964.
(2) - AULETE, Caldas. Diccionario Contemporâneo da Língua Portuguesa (1ª edição). Parceria António Maria Pereira, Lisboa, 1881.
(3) - BASTOS, J.T. da Silva. Diccionário Etymológico, Prosódico e Orthográphico da Língua Portugueza (2ª edição). Parceria António Maria Pereira, Lisboa, 1928.
(4) - BLUTEAU, Raphael. Vocabulario portuguez & latino: aulico, anatomico, architectonico ... 8 volumes. Collegio das Artes da Companhia de Jesus. Coimbra, 1712 - 1728. 8 v.
(5) - Catálogo da I Feira de Arte Popular e Artesanato do Concelho de Estremoz. Câmara Municipal de Estremoz. Estremoz, 15 a 17 de Julho de 1983.
(6) - FIGUEIREDO, Cândido de. Novo Diccionário da Língua Portuguesa (1ª edição). Vol.II. Editora Tavares Cardoso & Irmão, 1899.
(7) - I Feira de Arte Popular e Artesanato do Concelho de Estremoz in Brados do Alentejo, 3ª série, nº 93. Estremoz, 15 de Julho de 1983.
(8) - INSTITUTO ANTÓNIO HOUAISS DE LÍNGUA PORTUGUESA. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Tomo VI. Círculo de Leitores. Lisboa, 2003.
(9) - MACHADO, José Pedro Machado. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa (5ªedição). Vol.V. Livros Horizonte. Lisboa, 1989.
(10) - MACHADO, José Pedro Machado. Grande Dicionário da Língua Portuguesa. Vol.VI. Publicações Alfa. Lisboa, 1991.
(11) - TANAGRA (http://www.tanagra-art.com/).
(12) - VITERBO, Joaquim de Santa Rosa de. Elucidário das Palavras, Termos e Frases. Edição Critica de Mário Fiúza. Vol. 2. Livraria Civilização. Porto, 1966. (d)
(13) - WIKIPÉDIA (http://pt.wikipedia.org/wiki/Tanagra).
(a) - A relojoaria e ourivesaria do pai de Aclénia situava-se no Largo da República, 44-A, em Estremoz, no local onde funciona hoje o Plaza-Pronto-A-Vestir. Lembro-me de quando era rapaz ver expostas na montra do estabelecimento por altura do Natal, figurinhas de presépio confeccionadas por Aclénia. O seu pai era tio e padrinho de Inácio Augusto Basílio, com relojoaria e ourivesaria até à pouco tempo no Rossio Marquês de Pombal, 98, em Estremoz.
(b) - Esta Escola resultou da elevação a Escola Industrial, pelo Decreto nº 18.420 de 4 de Junho de 1930, da Escola de Artes e Ofícios de Estremoz, criada pela Lei nº 1.609 de 18 de Dezembro de 1924.
(c) - Ernestina além de artesão era proprietária de um bem afreguesado salão de cabeleireira, no Largo da República, 9-A, em Estremoz.
(d) - A 1ª edição é de 1798, 1799.
(a) - A relojoaria e ourivesaria do pai de Aclénia situava-se no Largo da República, 44-A, em Estremoz, no local onde funciona hoje o Plaza-Pronto-A-Vestir. Lembro-me de quando era rapaz ver expostas na montra do estabelecimento por altura do Natal, figurinhas de presépio confeccionadas por Aclénia. O seu pai era tio e padrinho de Inácio Augusto Basílio, com relojoaria e ourivesaria até à pouco tempo no Rossio Marquês de Pombal, 98, em Estremoz.
(b) - Esta Escola resultou da elevação a Escola Industrial, pelo Decreto nº 18.420 de 4 de Junho de 1930, da Escola de Artes e Ofícios de Estremoz, criada pela Lei nº 1.609 de 18 de Dezembro de 1924.
(c) - Ernestina além de artesão era proprietária de um bem afreguesado salão de cabeleireira, no Largo da República, 9-A, em Estremoz.
(d) - A 1ª edição é de 1798, 1799.
Boa noite, professor!
ResponderEliminarParabéns. Grande trabalho de investigação; dedicação; empenho e mostra ao mundo, de uma grande senhora estremocense, que fez história na arte da barrística.
É com enorme prazer, que no final de cada dia, através deste meio de informação: "Do Tempo da Outra Senhor", possamos ficar a conhecer um pouco mais das nossas gentes, que levaram o nome de Estremoz bem longe.
Um abraço,
Pedro Ramalho
Pedro:
EliminarObrigado pelo seu comentário.
O perfil e a história de vida desta barrista não está ainda completo. Todavia, eu que não sou maximalista, nem tão pouco teórico, tenho a noção exacta do momento preciso em que as estórias devem vir ao de cimo, como o azeite à tona de água.
Há informação aferrolhada que deve ser tornada pública e partilhada. Nesse sentido, este texto que não é mais que um esboço biográfico de Aclénia Pereira, desbravou caminho e franquerá portas no sentido de divulgar a obra desta artesã.
Eu, que não tenho sono nem tão pouco cansaço e nunca me rendo, funcionarei incondicional e inexoravelmente como "guardião do templo" desta necessidade que nos abrasa e nos consome: a necessidade ancestral de conhecermos em profundidade e divulgar tudo aquilo que tem a ver com a nossa identidade cultural alentejana.
Gostei muito de ler mais este seu excelente trabalho de preservação da memória, Hernâni.
ResponderEliminarFrancisca:
ResponderEliminarObrigado pelo seu estimulante comentário.
Há muito a fazer ainda e a Francisca também pode dar um forte contributo.
Bom dia de são Martinho e um beijinho.
Mau, que isto já está a dar para a rima!
Malditas castanhas!
Mais um trabalho de pesquisa na área da barrista. De salientar muito interessante o trabalho com muita arte de
ResponderEliminaruma senhora Estremocense, que ficará para a história de Estremoz. Muito obrigada professor pela divulgação.
ROSA CASQUINHA
Rosa:
EliminarObrigado pelo seu comentário.
Continuo a fazer pesquisa sobre esta senhora. A seu tempo farei uma 2ª edição deste post.
Um abraço para si, Rosa.