O Mercado das Velharias em Estremoz continua a ser um pólo de atracção de turistas naturais e estrangeiros. Se uns o descobrem ocasionalmente, outros são seus frequentadores habituais, à procura de peças para integrar as suas colecções e que por vezes já pré-existiam no seu imaginário. Dou hoje conta de três espécimes que polarizaram a minha atenção e que por isso mesmo adquiri, visto assentarem como uma luva nas minhas colecções.
Prato raso de Estremoz, em barro vermelho vidrado, com 17, 5 cm de diâmetro.
Comemorativo das Festas à Exaltação da Santa Cruz de 1990. Decorado com motivos
florais e tendo no centro, em relevo, a imagem do Senhor Jesus dos Passos de Estremoz,
obtida a partir do molde em gesso, utilizado pela Olaria Alfacinha nos anos 60 do
séc. XX, na produção de medalhas em barro, comemorativas daquelas Festas.
No parte posterior do prato, a marca manuscrita "Olaria / Alfacinha / Estremoz /
/ Portugal / Joana. De salientar que entre 1987 e 1995 (data
do seu encerramento),
a Olaria Alfacinha que anteriormente era propriedade da
firma Leonor das Neves da
Conceição Herdeiros, passou para a posse de Rui
Barradas e sua mulher Cristina
Barradas. Aí Rui Barradas, barrista e azulejista,
produziu louça vidrada de barro
vermelho que era comercializada numa loja de
artesanato, propriedade do casal e
situada na Praça Luís de Camões, nº 11, em Estremoz.
Pisador em madeira, provavelmente manufactura de arte pastoril. Trata-se de uma
peça bi-funcional onde numa extremidade figura o pisador (pilão) e na outra uma
colher para retirar o pisado do gral. 16 cm de comprimento.
colher para retirar o pisado do gral. 16 cm de comprimento.
Púcaro em barro de Estremoz com a particularidade de reunir em si, três tipos de
decoração: empedrado, riscado e picado. Dimensões em cm: 13, 5 (altura), 12 (largura),
5 (diâmetro da base), 5,7 (diâmetro exterior da boca). Embora não apresente marca de
oleiro, o picado (neste caso círculos), permite identificá-lo como exemplar da Olaria
3 preciosidades Hernâni. Adorei ver
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