domingo, 8 de outubro de 2017

2.ªs Jornadas para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial do Alentejo


A Mesa do 4º Painel. Fotografia de Luís Guimarães.

Decorreram no passado dia 16 de Setembro no Auditório São Mateus, em Elvas, as 2.ªs JORNADAS PARA A SALVAGUARDA DO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL DO ALENTEJO, as quais relativamente ao Património Cultural Imaterial visavam: - Contribuir para a salvaguarda e uma mais ampla percepção da sua riqueza e diversidade; - Propagar a sua importância; - Promover e valorizar à escala local as suas mais diversificadas e singulares expressões que os indivíduos, os grupos e as comunidades protagonizam e que dão sentido à própria identidade do país.
Foram organizadas conjuntamente pela Associação Portuguesa para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial e pela Câmara Municipal de Elvas, contando com a colaboração de várias Câmaras Municipais (Évora, Ferreira do Alentejo, Estremoz, Vidigueira, Grândola, Marvão e Campo Maior) da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo e de outras instituições como Sociedade de Geografia de Lisboa, Museu de Arqueologia e Etnografia do distrito de Setúbal, Associação Pédexumbo e Pporto dos Museus.
Nas Jornadas foram apresentadas 13 comunicações distribuídas por 4 painéis, cada um deles com o seu moderador.
No 4º painel, foi apresentada por Hernâni Matos a comunicação “O FIGURADO DE ESTREMOZ COMO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL DA HUMANIDADE EM 2017?”. O comunicante, na sua qualidade de coleccionador e investigador do figurado de Estremoz, abordou sucessivamente os seguintes tópicos: 1 -Coleccionar bonecos de Estremoz; 2 - Invariância e mutabilidade nos bonecos de Estremoz; 3 - Marcas de identidade; 4 - Galeria dos bonecos de Estremoz; 5 - Tradição, inovação e mudança de paradigma; 6 -Bonecos de Estremoz a Património Cultural Imaterial da Humanidade.
A comunicação acompanhada de projecção, realçou a singularidade da manufactura “sui-generis” do figurado de Estremoz que a distingue de todo o figurado português. Destacou ainda o facto de bonecos de Estremoz serem pela sua excelência, notórias marcas de identidade cultural estremocense e alentejana.
A terminar, o comunicante confessou ter os bonecos de Estremoz na massa do sangue, pelo que subscreveu com alma e coração, a sua Candidatura a Património Cultural Imaterial da Humanidade e como jornalista, tem procurado através dos seus escritos, divulgar e potenciar uma Candidatura, que acredita será vitoriosa em Dezembro próximo.


Um aspecto da assistência. Fotografia de Luís Guimarães.

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