ABRIL (SÉC. XV). Paul, Jean et Herman de Limbourg (1370-80-1416).
Iluminura do “Livro de Horas do Duque de Berry”. Museu Condé, Chantilly.
Abril, quarto mês do calendário gregoriano, tem 30 dias; segundo dos romanos, antes da reforma do calendário por Numa; segundo da ano astronómico, por coincidir com a entrada do Sol no signo de Touro (animal doméstico que personifica a força e a utilidade), segundo do Zodíaco e primeiro dos francesas, até 1564, ano em que Carlos IX decretou que o ano começasse a ser contado a partir do dia 1 de Janeiro.
O seu nome derivará do latim Aprilis, que significa abrir, o que constitui uma referência à germinação das culturas. Uma hipótese etimológica alternativa aventa que Abril seja derivado de Aprus, nome etrusco de Vénus, deusa do amor e da paixão. Daí a crença de que os amores nascidos em Abril são para sempre. Finalmente, outra conjectura etimológica é aquela que relaciona Abril com Afrodite, nome grego da deusa Vénus, que teria nascido da espuma do mar, que em grego arcaico se dizia "Abril".
“Abril” é o tema central de telas criadas por grandes nomes da pintura universal, dos quais destacamos, associados por épocas/correntes da pintura:
RENASCENÇA: Paul, Jean et Herman de Limbourg (1370-80-1416). holandês; Francesco del Cossa (c. 1435-c. 1477), italiano; Artista desconhecido, Bruges, flamengo; Artista desconhecido, Bruges, flamengo; Simon Bening (1483-1561), flamengo; Miniaturista flamengo (?-?), flamengo; António de Holanda (?-?), holandês; Oficina de Simon Bening (1483-1561), flamengo.
BARROCO: Leandro Bassono (1557–1622), italiano.
Todos eles dão grande realce às actividades agro-pecuárias do mês de Abril.
Publicado inicialmente a 3 de Abril de 2012
ALEGORIA DE ABRIL OU TRIUNFO DE VÉNUS (1476-84). Francesco del
Cossa (c. 1435-c. 1477). Fresco (500 x 320 cm). Palazzo Schifanoia, Ferrara.
1ª PÁGINA DO CALENDÁRIO DE ABRIL (1480). Artista desconhecido, Bruges.
Iluminura do “Livro de Horas de Joana de Castela”. British Library, London.
2ª página do Calendário de Abril (1480). Artista desconhecido, Bruges.
Iluminura do “Livro de Horas de Joana de Castela”. British Library, London.
ABRIL (C/1515). Simon Bening (1483-1561). Iluminura do “Livro de Horas
da Costa”. Morgan Library, New York.
ABRIL (1490-1510). Miniaturista flamengo (?-?). Iluminura (28 x 21,5 cm)
do “Breviário Grimani”. Biblioteca Nazionale Marciana, Venice.
ABRIL (1517-1551). António de Holanda (?-?). Iluminura (10,8x14 cm) do
“Livro de Horas de D. Manuel I”. Museu Nacional de Arte Antiga. Lisboa.
ABRIL (1530-1534). Oficina de Simon Bening (1483-1561). Iluminura (9,8x13,3 cm)
do “Livro de Horas de D. Fernando”. Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa.
ABRIL (1595/1600). Leandro Bassono (1557–1622). Óleo sobre tela
(164,5x145,5 cm). Kunsthistorisches Museum, Viena.
Boa tarde Hernâni,
ResponderEliminarLamentavelmente a pintura não é o meu forte, mas muito sinceramente acredito que esta estação do ano tenha sensibilizado e continue a sensibilizar os artistas, com todo o seu colorido e todo o seu renascer da vida.
Abraço
Abilio
Abílio:
EliminarObrigado pelo seu comentário.
Assim terá sido. Todavia, se fosse no presente, dariam, decerto, uma visão invernosa da Primavera.
Os meus cumprimentos.
Olá
ResponderEliminarEstá incompleto.Falta aquela foto que mostra como em Abril nasceram cravos nas espingardas.
E neste momento parece importante recordar isso.
Para nos orgulharmos de uma revolução sem tiros e sem mortos.
A mais bela de sempre, em qualquer parte do Mundo.
Raul:
EliminarDecerto que por desconhecimento meu, faltarão no post pinturas alusivas ao mês de Abril.Todavia, a fotografia que refere, muito bela e de forte conteúdo simbólico, não falta ali, já que é uma fotografia e o post se refere a pinturas.
Os meus cumprimentos.