COSTUMES
ALENTEJANOS (1923). Jaime Martins Barata (1899-1970).
Aguarela sobre papel. Museu Grão Vasco (Viseu).
À Catarina, minha filha:
Muitos de nós, andamos cansados, pelos mais diversos e respeitáveis motivos. Todavia, a eminência de expulsão dos bofes não é compatível com o verbalismo retórico.
A ameaça de ingresso na zona meã da temperatura a que ferve o ângulo recto, ceifa-nos, quer por baixo, quer por cima. Mas isso, não importa. Somos neo-realistas obstinados, anarco-libertários do rebimba-ó-malho, à prova de combustão, seja ela qual for.
Somos homens e mulheres de sequeiro, que bebemos das raízes que mergulham no barro e no xisto e, quando é necessário, na dureza fria do mármore.
Não abdicamos, nem nos vendemos, nem tão pouco nos rendemos. O nosso lugar, é aqui.
Temos carácter. Somos alentejanos.
Recomendamo-nos!
Subscrevo! Na verdade, se não fôssemos assim, há muito que já não existíamos.
ResponderEliminarMai nada!
ResponderEliminarNão somos uma Raça, somos Espiritoais e Espiritoosos. :)
ResponderEliminarSer alentejano, é ser diferente para melhor!
ResponderEliminarEu não sou alentejano, mas aspiro a sê-lo!
Escolhi o Alentejo (alto) para viver e não o troco por nada.
ALENTEJANO é para quem nos vê de para lá do TEJO
ResponderEliminarNÓS aqui, bem podemos reclamar a condição de
AQUENTEJANOS.
somos de para cá do TEJO. Alentejanos, para NÓS, são os naturais de para lá do TEJO - alfacinhas incluidos
abraço
Quero felicita-lo pelo seu blog e pelo trabalho que esta a realizar. Sou investigador de História Local, e Folclore Saloio de Sintra, e reconheço facilmente a conpetência com que escreve as suas crónicas.
ResponderEliminarCreia-me com a maior amizade sou:
Rui OLiveira