Ilustração de Manuel Ribeiro de Pavia (1907-1957),
para a capa da revista Panorama, número 27, de 1946.
Numa época em que o mundo é cada vez mais uma aldeia global e quando somos governados pelo poder napoleóníco de Bruxelas e do Terreiro do Paço, é importante o reforço da nossa identidade cultural de alentejanos.
No Evangelho segundo S. Mateus, capítulo 9, versículos 5 e 6, diz Jesus ao paralítico:
- “Perdoados são os teus pecados. Levanta-te e anda.”
Como Jesus, direi a todos os filhos destas terra transtagana:
- Mais importante que aquilo que nos separa é aquilo que nos une: a nossa identidade cultural.
Por isso, como diria o poeta, é preciso, é imperioso, é urgente, que cada um de nós através do seu exemplo, dê um forte contributo ao reforço dessa identidade. Como diria o saudoso Zeca Afonso:
- “Irmão, traz outro amigo também".
Como professor vos digo, esse é o trabalho para casa que todos, sem excepção, tendes a responsabilidade de fazerdes bem feito.
Assim, o espera o Alentejo, que é o mesmo que dizer o futuro dos vossos filhos e dos vossos netos.
Todos juntos seremos muitos a apoiar uma causa.
ResponderEliminarRosa
Pena que tenha sido transferido todo o poder para a Central, e as regiões ficaram dependentes. O Alentejo está cada vez mais afastado do progresso. Será que virou o deserto do Ministro?.
ResponderEliminarEsta ilustração de Manuel Ribeiro de Pavia,recorda-me o nosso amigo Rogerio Ribeiro e o Zeca Flores aquando da nossa entrada para os destinos da Casa do Alentejo em Lisboa, quando ali realizámos o maior desfile Etnográfico,Cultural,Musical e Social durante a 1ªSEMANA do ALENTEJO em Lisboa.Realização que se efectou no Pavilhão dos Desporto com a representação de todos os concelhos alentejanos,na própria Casa do Alentejo e que culminou na Avenida da Liberdade com todo o Alentejo, com os próprios alentejanos e muitos milhares de outras terras nacionais e do estrangeiro.
ResponderEliminarA minha homenagem A Ribeiro de Pavia,Rogerio Ribeiro e José Flores.
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Quanto á nossa Identidade Cultural Alentejana ...concordo plenamente ...mas!
Mas, agora que uma nova Era e uma nova Economia e um outro rumo para Portugal vai surgir, temos que agir e exigir o descentralismo e tomarmos em nossas mãos o desenvolvimento a todos os niveis:Cultural,Económico e Social e assim nos identificarmos com a nossa condição de estremocense,alentejano e português.
SIM Regionalização abaixo o Centralismo.
Domingos António Xarepe
Mais um grande abraço para o Professor Hernani e um modesto contributo, como resposta ao seu apelo.
ResponderEliminarSe não formos "nós" - os alentejanos a conhecer, estudar e a divulgar os Valores Culturais da "nossa" Identidade, não vale a pena queixarmo-nos dos outros!!!
Mando mais este contributo - http://www.joraga.net/pdf/_BIBLIOGRAFIA_DO_CANTE_autores.pdf.pdf
e podem ver mais 8/9 em www.joraga.net. Abraço, Zé Rabaça
com este centralismo "selvagem", onde iremos parar?
ResponderEliminarObrigado pelo seu comentário.
EliminarÉ importante fazer-lhe frente. De contrário, estamos perdidos.
Penso que o seu "cântico" à identidade alentejana.... dado o momento e o contexto em que o leio... deve ser alargada aqui,aos outros regionalismos , e a todos os povos do Sul... ou os "centralismos["selvagens"] esmagar-nos-ão a todos... Mas enquanto ouver vozes atentas como a do Hernâni ...a rendição não será fácil
ResponderEliminarObrigado pelo seu comentário.
EliminarConcordo inteiramente consigo e acrescento:
UM HOMEM NUNCA SE RENDE. MESMO DE FATO E GRAVATA.
http://dotempodaoutrasenhora.blogspot.pt/2010/02/um-homem-nunca-se-rende-mesmo-de-fato-e.html
Caro Hernâni,
ResponderEliminarO seu tema é da maior importãncia! Independentemente da globalidade, penso que cada aldeia, vila, cidade, região deve preservar a sua identidade cultural.
É nosso dever e obrigação deixar esse testemunho aos vindouros, que certamente desejaram conhecer as suas raízes!
Não há que nos envergonhar as nossas origens e tradições, ninguém escolheu aonde queria nascer, foi assim e pronto.
Todas as acções de pesquisa, reposição, divulgação de nós são da maior importância. Hoje verifica-se já um pouco por todo o país um trabalho sério nes te sentido, que eu penso que dará os seus frutos! É preciso é não parar.
Abraço
Abilio
Abílio:
EliminarConcordo inteiramente consigo.
Um abraço.