Ceifeira (16,7 x 5,8 cm).
Autor desconhecido (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
A labuta diária da mulher alentejana ficou registada no figurado de Estremoz do séc. XX, graças às mãos mágicas das nossas bonequeiras, que ao fazê-lo exaltaram também a sua condição de mulheres. É desse trabalho que aqui vos damos conta, numa rápida incursão pelo dia-a-dia feminino, seja ele a intimidade, a vida doméstica, a actividade citadina ou as fainas agro-pastoris.
As mulheres são nossas avós, nossas mães, nossas companheiras, nossas filhas. Com elas vivemos e por elas vivemos. E isso é o amor nas suas múltiplas vertentes.
A dignidade devida à mulher e o papel que muito justamente lhe deve competir na Sociedade, não se compadecem com os preconceitos e as limitações que tradicionalmente lhe vêm sendo impostos. Muita dessa discriminação tem origem no local de trabalho ou na vida doméstica.
As conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres, estão longe do seu termo, facto que aqui se regista e se repudia.
Azeitoneira (17 x 7,9 cm).
Autor desconhecido (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Fiandeira com duas ovelhas (13,7 x 6 cm).
Autor desconhecido (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Fiandeira com dois perus (14 x 7,3 cm).
Autor desconhecido (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Fiandeira com três galinhas (14 x 5,4 cm).
Autor desconhecido (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Mulher a dobar (11,2 x 5,7 cm).
Ana das Peles (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Lavadeira (13 x 6,6 cm).
Ana das Peles (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Mulher a passar a ferro (12,2 x 6,2 cm).
Ana das Peles (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Matança do porco (14,6 x 11,5 cm).
Autor desconhecido (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Mulher a tomar chá (13,5 x 6 cm).
Autor desconhecido (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Dama no toucador (13,8 x 6 cm).
Autor desconhecido (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Mulher ajoelhada (12,2 x 6,3 cm).
Ana das Peles (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Mulher a encher chouriços (11,3 x 7 cm).
Ana das Peles (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Mulher a vender chouriços (11,7 x 6,3 cm).
Ana das Peles (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Castanheira (11,8 x 6,3 cm).
Ana das Peles (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Mulher com cântaro à cabeça (17,1 x 6,8 cm).
Autor desconhecido (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Mulher - apito (12 x 6 x 5,6 cm).
Autor desconhecido (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Mulher - apito (10,7 x 5 x 5 cm).
Autor desconhecido (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Mulher - apito (12 x 5,1 x 5,1 cm).
Autor desconhecido (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Mulher - assobio (13 x 6 cm).
Autor desconhecido (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Negra com flores num tabuleiro (18,5 x 10,3 x 7,3 cm).
Ana das Peles (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Negrinha (15,5 x 6,3 x 6,3 cm).
Ana das Peles (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Senhora dos pezinhos (16 x 7,2 x 7,2 cm).
Autor desconhecido (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Amazona (15 x 4, 8 cm).
Autor desconhecido (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Amazona - assobio (14,1 x 4,7 cm).
Autor desconhecido (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Amazona - assobio (11,5 x 3,4 cm).
Autor desconhecido (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Amazona (17,5 x 5,3 cm).
Autor desconhecido (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Primavera (20,5 x 9,5 x 9,5 cm).
Ana das Peles (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Primavera de arco (22 x 12 x 8,6 cm).
Ana das Peles (séc. XX).
Museu Nacional de Etnologia, Lisboa.
Parabés pelo blog! encontrei cá satisfação para a minha curiosidade já por algumas vezes.
ResponderEliminarNestas mulheres de Estremoz tenho só um comentário: as que estão a cavalo, estão sentadas na garupa com as pernas só para um dos lados da montada, pelo que diferem das amazonas que montam com cada perna de seu lado do cavalo, possibilitando terem as mãos livres.
Com os melhores cumprimento e votos de Boas-Festas,
Leonor Vieira
Leonor:
ResponderEliminarEm Estremoz eu já assisti a diversos desfiles equestres com homens e mulheres. A tendência moderna é a mulher montar como o homem, com uma perna de cada lado da montada, usando calça ou também saia comprida. À maneira antiga, mais conservadora, é como está representado nos bonecos de Estremoz. E eu lembro-me de ver mulheres desfilar assim. De resto, tinham que usar celas adequadas a essa forma de montar.
Obrigado pelo seu comentário e queira receber os meus melhores cumprimentos.
Caro Hernâni, magnífico trabalho aqui neste blog.
ResponderEliminarBela Arte aqui :)
Muitos abraços
Jorge Vicente
Jorge:
EliminarObrigado pelo seu comentário
Espero continuar a merecer o interesse manifestado na leitura do meu blogue.
Os meus cumprimentos.
Gostei muito de ver e ler.parabéns pelo teu trabalho e dedicação a esta causa que distingue Estremoz. Um abraço
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