quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Filme do dia


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Filme de 1975 que nos mostra o funcionamento da sociedade portuguesa
e a sua história desde 1910, a ideologia salazarista, o apoio da Igreja, a
repressão e a guerra colonial até à libertação de Abril …(Texto transcrito
com a devida vénia de SAPO CINEMA – http://cinema.sapo.pt).
"Aniki-Bobó" – fórmula mágica que, nas brincadeiras de crianças, permite
 determinar, sem discussão, quem é polícia e quem é ladrão. O universo
infantil feito de sonhos, impotências, audácias e medos, generosidade
e mesquinhez... Os bairros populares do Porto, nas margens do Douro,
onde as crianças são pobres, livres e aventurosas. [in José de Matos-Cruz,
O Cais do Olhar, 1999 (Texto reproduzido com a devida vénia de UBICINEMA:
Cortejo comemorativo do VIII Centenário da Tomada de Lisboa aos mouros, 
em 1147, pelas forças de D. Afonso Henriques com o auxílio dos Cruzados em
 trânsito para a Terra Santa.(Texto reproduzido com a devida vénia de
UBICINEMA: www.cinemaportugues.ubi.pt).
Um belíssimo melodrama, com a grande musa do fado, Amália Rodrigues. Fado...,
 conta o percurso de uma fadista da classe operária e cujo namorado, um carpinteiro,
é guitarrista.  Ela torna-se famosa, rica e sai do seu bairro. Quando ele se prepara para
emigrar para África, ela regressa e reconciliam-se. O enredo sentimental, a excelente
montagem e os fados cantados por Amália fizeram deste filme um dos maiores sucessos
de bilheteira de todos os tempos. (Texto transcrito com a devida vénia de SAPO CINEMA - http://cinema.sapo.pt).
A tempestuosa existência errante de Luís Vaz de Camões (1524-80), o
grande épico, desde os tempos irreverentes em Coimbra (1542) aos amores
contrariados, como guerreiro da "má fortuna" até ao declínio inglório,
acompanhando a decadência do fausto renascentista e da pátria imperial.
Leitura de "Os Lusíadas" a El-Rei D. Sebastião, em Sintra. O desastre de
Álcacer-Kibir. "De novo tudo funciona apesar dos erros técnicos, de um certo
peso cenográfico, de uma certa confusão narrativa. De novo António Vilar nos
aparece como o melhor instrumento humano da mensagem criadora do
cineasta. Ele será, por muito tempo, reduzindo tudo o resto à sua figura,
o Camões do nosso imaginário, agora com gesto e voz. (...) Claro que Vasco
Santana, claro que António Silva, o génio do povo, estão lá, magníficos cada
um à sua maneira, mas Vilar tudo arrebata, com o talento que lhe valeria as
portas do mundo." (Luís de Pina, in História do Cinema Português, ed.
Europa-América, Lisboa, 1986 – citado por “Amor de Perdição”, blogue da
Associação para a Promoção do Cinema Português).
A vida, os costumes pitorescos, quezílias e paixões dos populares que se
encarregam da lavagem de roupa de lisboetas - indústria artesanal mas
competitiva... A concorrência entre transportadores: o tio Jacinto e a
azougada afilhada, Gracinda, com a viúva Quitéria e o seu filho Luís. 
(Texto reproduzido com a devida vénia de “Amor de Perdição”, blogue
da Associação para a Promoção do Cinema Português:
http://www.amordeperdicao.pt).
OBSERVAÇÕES: “A "Aldeia da Roupa  Branca" foi o último filme de Chianca
de Garcia antes de emigrar para o Brasil (em 1938). Foi também o último
filme em que Beatriz Costa participou. De assinalar que a história orginal
de Chianca foi planificada pelo escritor José Gomes Ferreira, em mais uma
das suas colaborações com o cinema. "O Velho e o Novo" foi o título dado
originalmente ao projecto. A Censura, cortou uma pequena parte do filme,
por a considerar "imoral". Com A Aldeia da Roupa Branca, Chianca de Garcia
consegue o seu melhor filme, servindo-se de uma Beatriz Costa inspirada
pelos ares da sua terra, a região saloia a norte de Lisboa, e actuando em
estado de graça. (...) O processo de alternância cidade-campo, ou
vida-espectáculo, ou realidade-convenção, se quisermos, concentra-se
finalmente em A Aldeia da Roupa Branca, súmula da obra de Chianca de
Garcia, onde tudo se harmoniza para o êxito conjugado dos elementos
fílmicos: a história - com a sugestão eisensteiniana do "velho e do novo",
colhida na sua "Linha Geral", que faz da camioneta do antigo condutor
da galeras o elemento transformador do núcleo social, como o tractor
daquele filme soviético; as personagens, caracterizadas na sua tipicidade,
sem exagero nem concessões à convenção revisteira; e a acção, com os
dois momentos supremos da desfilada das galeras carregadas de roupa,
tal qual a corrida de quadrigas de "Ben-Hur", e da luta das bandas de
música pelo único coreto da aldeia”. (Luís de Pina, in História do Cinema
Português, ed. Europa-América, Lisboa, 1986 – citado por “Amor de
Perdição”, blogue da Associação para a Promoção do Cinema Português:
http://www.amordeperdicao.pt).
http://www.youtube.com/watch?v=2QdO6sXEoTI
A Exposição do Mundo Português - de que foram Comissário-Geral Augusto
de Castro, Comissário-Adjunto Sá e Melo, Arquitecto-Chefe Cottinelli
Telmo. Inauguração pelo Chefe de Estado Óscar Carmona, acompanhado
pelo Presidente do Concelho Oliveira Salazar e pelo Ministro das Obras
Públicas Duarte Pacheco. Outras personalidades, como o Cardeal Gonçalves
Cerejeira. O interior de cada pavilhão - repositório ilustrado da História de
Portugal, desde a fundação da nacionalidade. O Pavilhão do Brasil – único
país estrangeiro ao qual foi concedido figurar. Aldeias indígenas no Jardim
do Ultramar, anexo à Exposição. (Texto reproduzido com a devida vénia de
“Amor de Perdição”, blogue da Associação para a Promoção do Cinema
Português: http://www.amordeperdicao.pt)


A consumidora paixão entre D. Pedro I e D. Inês é brutalmente interrompida
em consequência da intriga política e em nome do interesse do Reino. 
D. Pedro, irremediavelmente ferido, persegue o único objectivo de vingar o
seu amor. Captura e mata os executores e obriga a nobreza a reconhecer
D. Inês como sua mulher e rainha de Portugal. (Texto reproduzido com a
devida vénia de UBICINEMA: www.cinemaportugues.ubi.pt).
A população de Lourenço Marques, em 1894, sob os frequentes ataques das
hordas vátuas. Projectos iniciais de Campanha Africana, por António Enes e
seus colaboradores. As façanhas de Caldas Xavier, Ayres Ornelas, Eduardo
Costa, Paiva Couceiro, Freire de Andrade e, mais tarde, Galhardo, Mouzinho de
Albuquerque, para libertarem Moçambique. Grandes jornadas de guerra: 
arracuene, Magul, Coolela, incêndio de Manjacaze. Chaimite (rapto de 
Gungunhana), Macontene... Paralelamente, o amor de dois soldados
pela mesma rapariga (Texto reproduzido com a devida vénia de “Amor de
Perdição”, blogue da Associação para a Promoção do Cinema Português:
http://www.amordeperdicao.pt). 
“A Hora da Liberdade” é uma ficção documental emitida pela SIC em 1999
que retrata os diversos acontecimentos que pautaram o golpe militar de 25
de Abril de 1974, responsável pela instauração da Democracia em Portugal.
É da autoria de Emídio Rangel, Rodrigo Sousa e Castro e Joana Pontes que
assegurou, igualmente, a realização.
César Valente, perigoso agitador, regressa do exílio para desencadear a
insurreição a 28 de Maio, no décimo ano da Revolução Nacional. A polícia
limita-se a vigiar, deixando-o agir livremente, até descobrir todos os
pormenores da conspiração e os seus cúmplices. O conhecimento duma
linda rapariga, Maria Clara, e a constatação das transformações sociais e
económicas operadas no país durante a sua ausência, suscitam enfim, em
César Valente, o milagre da evidência... (José de Matos-Cruz, O Cais do
Olhar. edição da Cinemateca Portuguesa, 1999 – citado por UBICINEMA:
www.cinemaportugues.ubi.pt).
A vida de Fernando Farinha, desde miúdo em que fugia da escola para
cantar o fado, e a condescendência dos progenitores, embora aspirando
a que ele tenha um emprego "honesto". Empregado numa filial lisboeta
duma grande firma estrangeira; actuação na Adega Mesquita; a atracção
pelo profissionalismo do fado, devido à influência de Chico das Fragatas, 
que se torna seu agente e depois o abandona, cabendo a Rosa promover
a reconciliação familiar... OBSERVAÇÕES: "Caso singular no cinema
português (uma ficção que se afirma baseada na vida do protagonista),
O Miúdo da Bica marca o arranque comercial do chamado nacional-
cançonetismo no cinema (empreendido pela Cinedex). Depois de Fernando
Farinha vieram Calvário, Tony de Matos, Madalena Iglésias, Paula Ribas...
A ideia era conquistar mercado, desdenhando os louros (despontava a geração
do Cinema Novo). O Miúdo da Bica não é nem melhor nem pior que a restante
produção afim: é igualmente medíocre no convencionalismo serôdio do
argumento e dos diálogos (surpresa é ver o nome de Sttau Monteiro neste
campo), no arrepiante trabalho técnico, no incrível conjunto de actores."
[Jorge Leitão Ramos, in Dicionário do Cinema Português 1962-1988,
 Editorial Caminho, Lisboa, 1989. (Texto reproduzido com a devida vénia de
“Amor de Perdição”, blogue da Associação para a Promoção do Cinema
Português: http://www.amordeperdicao.pt)].
Belinha herdou a Quinta de Vilar do Tejo, uma propriedade ribatejana onde
o seu pai mantinha um negócio de bovinos. Cumprindo a sua vontade, a jovem
nomeia António maioral dos touros, provocando a discórdia entre os
trabalhadores da quinta. Miguel, antigo maioral, e Fernando, cínico administrador
e pretendente de Belinha, arquitectam um plano para retirar a António o poder
que lhe foi atribuído. E é aí que começam os graves problemas... (Texto transcrito
com a devida vénia de SAPO CINEMA – http://cinema.sapo.pt).
Crónica bairrista do Porto, através de uma aguarela viva de costumes
populares em que se sublinha a faina ribeirinha e o formigueiro humano
da laboriosa cidade. Paralelamente, desenvolve-se uma acção típica
entre a gente humilde e, em particular, no mundo fresco e colorido
dum "atelier" de alta costura, uma frágil e ingénua história de amor,
de que é protagonista Aurora, uma das jovens tripeiras que participam
no Concurso do Vestido de Chita. (Texto reproduzido com a devida
vénia de “Amor de Perdição”, blogue da Associação para a Promoção
do Cinema Português: http://www.amordeperdicao.pt).
Dois garotos, o Carlitos (Horácio Silva) e o Eduardinho (António Santos),
gostam da mesma rapariga, a Teresinha (Fernanda Matos). Um é audacioso,
brigão, atrevido; o outro é de carácter tímido, bom, sossegado. A rivalidade
vai-se acentuando e, um dia, para agradar à sua apaixonada, Carlitos rouba
uma boneca. Teresinha sente-se inclinada para ele até que um dia, numa
inocente brincadeira, Eduardinho escorrega por um talude e cai ao lado de
um comboio que passa. Todos pensam que Carlitos o empurrou e todos
passam a afastar-se dele, enquanto Eduardinho sofre numa cama de hospital.
Carlitos pensa em fugir num barco ancorado no cais de Massarelos, mas tudo
se esclarece por intervenção do dono da “loja das tentações” que vira o
acidente e que, no final, tira todas as suspeitas de cima do jovem Carlitos.
E os garotos lá puderam de novo jogar aos polícias e ladrões, ao jogo do
Aniki-Bobó…(Texto transcrito com a devida vénia de SAPO CINEMA –
http://cinema.sapo.pt).
Alberto Ribeiro e Mariana Villar protagonizam um maravilhoso melodrama
popular ambientado em Alfama, o mais castiço dos bairros típicos de Lisboa,
e que conta a história de uma jovem órfã, Tosa que foi recolhida por uma
família de pescadores e criada pelo pai viúvo com os seus dois filhos, Renato
e José. Mas um dia Renato, jovem inconsciente e fanfarrão, seduz Rosa e 
engravida-a recusando-se a assumir a responsabilidade dos seus actos. E só a
grandeza e humanidade de José, que se prontifica a casar com a rapariga e a
assumir a paternidade da criança, poderá salvar aquela família. A não ser que o
nascimento do menino venha ajudar a resgatar Renato de uma vida de perdição...
(Texto transcrito com a devida vénia de SAPO CINEMA - http://cinema.sapo.pt).
Este documentário é uma análise da cidade de Lisboa, feita por
António Lopes Ribeiro, de quatro perspectivas: habitação, circulação,
trabalho e, espaços de lazer. São divididas por quatro partes, cada uma
com 10 minutos de duração. Num Portugal indirectamente devastado
pela Segunda Guerra Mundial, este filme apresenta aquilo que já pudera
ser feito e, tudo o que estava planeado fazer para tornar Lisboa numa
cidade pioneira ao nível dos quatro pilares referidos (Transcrito com a
devida vénia de WIKIPÉDIA  - http://pt.wikipedia.org)
Ao contrário da versão muda de 1919, que transpôs a acção do romance
para a época do filme, esta mantém-se fiel ao livro, ambientando a trama
durante a guerra civil dos anos trinta, século XIX, numa aldeia do litoral
do Minho. Os amores mal pressagiados entre Rosa, costureira modesta,
e Fernando, médico e miguelista ferrenho, ficando na sombra a paixão
fatídica de António (um liberal) pela jovem. Rosa sofre quando Fernando
vai para o Porto, na altura em que o cerco da cidade atinge o auge, e onde
se apaixona por Deolinda, filha da baronesa de Fonte Arcada. António
torna-se um atormentado defensor de Rosa, sabendo que afinal é sua irmã
e – para salvar a rapariga, que definha – dirige-se ao Porto, num gesto
cavalheiresco, a fim de tentar reconduzir Fernando para junto da que um
dia confiou nas suas juras…([Fonte: José de Matos-Cruz, O Cais do Olhar. 
Edição da Cinemateca Portuguesa, 1999. Texto reproduzido com a devida
vénia de UBICINEMA: www.cinemaportugues.ubi.pt).
O professor de moral Plácido Mesquita vem a Lisboa visitar o seu sobrinho
Eduardo para o resgatar de uma vida condenável de maus vícios e encontra-o
dividido entre a paixão pela sua vizinha do lado, a jovem Mariana, e a relação
amorosa que mantém com Isabel Moreira, artista de variedades arrojada e
muito determinada. O vizinho Saraiva e o porteiro Jerónimo contribuem para
a confusão que se instala no prédio e contagia o professor, que vê o objectivo
da sua viagem ser radicalmente alterado (Texto transcrito com a devida vénia
de SAPO CINEMA - http://cinema.sapo.pt).
Lisboa, 1989: Um pobre diabo de meia-idade vive no quarto de uma pensão
barata e familiar, na zona velha e ribeirinha da cidade. Atormentado pela
doença, e por vicissitudes de ordem vária, o idiota, que se alimenta de
Schubert  e, quiçá, de uma vaga cinéfila como forma de resistência à miséria,
é posto no olho da rua, após tentativa frustrada contra o pudor da filha da
dona da pensão. Sozinho, e privado de quaisquer recursos, vê-se confrontado
com a dureza do espaço urbano, e é internado num hospício, de onde sairá
por ponderada decisão de homem livre, para cumprir uma missão "rica e
estranha" que lhe é indicada por um velho amigo, doente mental como ele:
"Vai, e dá-lhes trabalho!". E aqui para nós, a rir a rir, algum tem dado...
(Texto reproduzido com a devida vénia de “Amor de Perdição”, blogue da
Associação para a Promoção do Cinema Português:
http://www.amordeperdicao.pt).
Cipriano Lopes e Rosa Gonçalves, lojistas na mesma rua, detestam-se
comercialmente. Os respectivos filhos, Geninha e Óscar, amam-se
apaixonadamente e ambos gostam de música - tendência partilhada
por Cipriano e odiada por Rosa. Para raiva de Rosa, Cipriano lança
mãos na criação dum Rádio Clube da Estrela, onde Geninha provaria
os seus dotes musicais, graças ao talento, como compositor, de Óscar.
Mas as coisas complicam-se entre ciúmes, raivas e invejas, para o que
contribui a entrada em cena do cantor Fernando Verdial e de Teresa
Waldemar, vedeta da Emissora. OBSERVAÇÕES: Prémio SNI ao Melhor
Actor - António Silva. (Texto reproduzido com a devida vénia de “Amor
de Perdição”, blogue da Associação para a Promoção do Cinema
Português: http://www.amordeperdicao.pt). "O tema do filme,
concebido como comédia musical, foge um pouco aos rodriguinhos
habituais, pois pretende chamar a atenção e criticar, mesmo que
levemente, a "mania da rádio" que neste tempo se apossara dos
lisboetas, com os famosos programas da Emissora, os serões para
trabalhadores e as variedades ao vivo. (...). Mistura de "O Pai Tirano"
com "O Costa do Castelo", sobretudo no final, o filme tem como
principal interesse, já que o cómico parece não ser o seu forte,
a descrição do mundo da rádio, com as suas vedetas, os seus
locutores (...), os seus concursos e as suas orquestras. Num breve
apontamento Arthur Duarte chega a idealizar um aparelho de
televisão, mercê de um truque bem realizado que poucos notaram."
(Luís de Pina, in História do Cinema Português, ed. Europa-América,
Lisboa, 1986 – citado por “Amor de Perdição”, blogue da Associação
para a Promoção do Cinema Português:
http://www.amordeperdicao.pt).
Maria Papoila, uma rapariga humilde e de bom coração, vem servir para
Lisboa. Aqui conhece Eduardo, um recruta por quem se apaixona e que
julga ser da sua condição social. Namoram até descobrir que afinal
Eduardo não só é um rapaz rico como também tem namoro com uma
rapariga da sua classe, Margarida Noronha Baptista. Um dia de manhã,
a mãe de Margarida nota que as suas jóias foram roubadas durante a
noite, precisamente a noite em que Eduardo foi visto ao redor da casa
- depois de acompanhar, em segredo, Margarida. Eduardo é preso mas
Margarida, para salvar a sua honra, nega o incidente. Quando nada
parece salvar Eduardo da prisão, Maria Papoila descobre o verdadeiro
ladrão, Carlos, filho da sua patroa, e apresenta-se em Tribunal,
dizendo que passara a noite com o arguido. Eduardo é libertado e
Maria Papoila decide regressar à sua terra, magoada, achando que
Lisboa não é lugar para ela. Mas, assim que sobe para o comboio...
Texto reproduzido com a devida vénia de “Amor de Perdição”,
blogue da Associação para a Promoção do Cinema Português:
http://www.amordeperdicao.pt).
Documentário de Jorge Campos para a RTP sobre a vida e a obra do
Pintor Nadir Afonso (1920-201390. “O pintor Nadir Afonso, de 93
anos, faleceu hoje no Hospital de Cascais, disse à agência Lusa fonte
da família. Nascido em Chaves, em 1920, o pintor, arquitecto e pensador
Nadir Afonso Rodrigues tinha completado o 93º aniversário a 04 de
Dezembro. Diplomou-se em arquitectura na Escola Superior de Belas
Artes do Porto e trabalhou com arquitectos de renome como Le
Corbusier e Oscar Niemeyer, mas viria a trocar esta área pela pintura,
alcançando reconhecimento internacional. Foi distinguido em 1967
com o Prémio Nacional de Pintura e em 1969 com o Prémio Amadeo
de Sousa-Cardoso, e condecorado com o grau de Oficial (1984) e de
Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (2010)
(Notícia transcrita com a devida vénia do JORNAL DE NEGÓCIOS
 - http://www.jornaldenegocios.pt/).
Um documentário sobre o escritor José Saramago, falecido a 18 de Junho
de 2010: a sua vida, as suas viagens, a sua relação de amor com Pilar del
Río, sua companheira até ao fim da vida. Filmado entre 2006 e 2009 e com
a criação do romance "A Viagem do Elefante" como pano de fundo, mostra
o quotidiano de um dos mais importantes escritores contemporâneos, na
sua relação com Pilar, o público e a vida. (Texto transcrito com a devida
vénia de CINEMAX -  http://www.rtp.pt/cinemax)
A tempestuosa paixão de um jovem amador dramático, caixeiro nos
Grandes Armazens Grandela, por uma simpática empregada da
Perfumaria da Moda, Tatão, cinéfila incondicional assediada por
Artur de Castro, um cínico sedutor (Texto reproduzido com a
devida vénia de “Amor de Perdição”, blogue da Associação para
a Promoção do Cinema Português: http://www.amordeperdicao.pt).
OBSERVAÇÕES: "Para além dos méritos do script - O Pai Tirano – é
basicamente um filme de argumento - três actores geniais: Ribeirinho,
Vasco Santana e Teresa Gomes - ajudaram poderosamente a levar este
curiosíssimo exemplo de teatro filmado e de filme teatral (o argumento
funciona tanto sobre a representação de uma peça como sobre a oposição
teatro/cinema no interior da representação que a envolve) à quintessência
do género. O resto (...) é uma questão de timing e aí chapeau para Lopes
Ribeiro, na melhor prestação da sua carreira." (João Bénard da Costa, in
Histórias do Cinema, Sínteses da Cultura Portuguesa, Europália 91,
Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa – citado por “Amor de Perdição”,
blogue da Associação para a Promoção do Cinema Português: http://www.amordeperdicao.pt).
Jorge, dirige o departamento de Hematologia do Instituto de Oncologia de
Lisboa. Um dia, chega Clarisse, que sofre de leucemia em estado avançado.
Apaixonam-se. Jorge tenta salvá-la. Clarisse morre, apesar de todos os
esforços de Jorge - que, cada vez mais desencantado, prossegue os seus
trabalhos, com experiências de rotina, que sabem serem inúteis... Texto
reproduzido com a devida vénia de “Amor de Perdição”, blogue da
Associação para a Promoção do Cinema Português:
http://www.amordeperdicao.pt). OBSERVAÇÕES: "Domingo à Tarde”
ultrapassa imediatamente as dificuldades surgidas na adaptação e, na sua
concepção estética, na sua novidade formal, até na sua ousadia, vai bem
mais longe do que, no plano literário, o romance de Fernando Namora.
Ainda com uma forte componente experimental, é obra fria, neutra,
dominada pela morte que persegue a personagem do médico no seu
trabalho do Instituto de Oncologia, e fornece a Macedo amplas
oportunidades para revelar o seu interesse pelo mundo - ele também,
figura em certa medida, marginal e de gostos esotéricos – conseguiu
 dominar, melhor do que os outros, certas deficiências técnicas e,
servindo o livro, deu dele uma adaptação que à generalidade do público
pareceu singularmente escorreita (João Bénard da Costa, in Histórias do
Cinema, Sínteses da Cultura Portuguesa, Europália 91, Imprensa
Nacional-Casa da Moeda, Lisboa – citado por “Amor de Perdição”, blogue
da Associação para a Promoção do Cinema Português:
http://www.amordeperdicao.pt).
O crime do Padre Amaro é um filme português realizado por Carlos Coelho
da Silva, adaptado da obra homónima de Eça de Queirós por Vera Sacramento.
Este filme bateu todos os recordes de bilheteira de filmes portugueses em
Portugal. O filme adapta a história do livro, da cidade de Leiria de 1875
para um bairro social de Lisboa de 2005, cheio de problemas de marginalização
e socioculturais. Inclui várias cenas de sexo arrojadas que receberam particular
atenção da imprensa e público. Nele são também acentuadas as criticas a homens
do clero que a obra de Eça não ficcionava. (Texto reproduzido com a devida vénia
da “Wikipédia”: http://www.wikipedia.org/).
A família Silva ambiciona ter uma casa. A herança de uma tia, que se finou
na Argentina, vem realizar este anseio, mas levanta novos problemas... 
Contra as desditas do acaso e as prepotências de um merceeiro rico,
Guimarães, nasce o projecto duma cooperativa popular. (Texto reproduzido
com a devida vénia de “Amor de Perdição”, blogue da Associação para a
Promoção do Cinema Português: http://www.amordeperdicao.pt).
 
Na Madragoa, Zé Luís, um homem do povo apegado ao seu trabalho,
Gosta de Clara, filha do Santana das carnes, seu padrinho e protector,
ue pretende casá-la com D. Eusébio, com intenção de lhe financiar o
negócio. Quando Santana descobre o namoro, despede Zé Luís e força-o
a romper, convencendo-o de que deve casamento a Margarida, uma
jovem da mesma criação. Zé Luís emprega-se no cais, Margarida morre
de doença, Santana vai à falência... Zé Luís apoiá-lo-á com iniciativa e
dinheiro do pai, entretanto regressado de África, acabando por casar
com Clara. [Fonte: José de Matos-Cruz, O Cais do Olhar.edição da
Cinemateca Portuguesa, 1999.].
Portugal, 1976. Rui Tadeu, aliás Kilas, é amante de uma artista de variedades,
Pepsi-Rita, à custa de quem vive - em casa da Madrinha, uma mulher nostálgica,
que resgatou o afilhado da infância desvalida. Pela sua esperteza, Kilas lidera
um grupo de marginais, contratados por um enigmático Major, para vigiarem um
prédio, onde vão reunir-se personalidades "suspeitas". Quando tal acontece, e
alertado o Major, uma bomba explode na casa que se anuncia dum conhecido
anti-fascista. Alarmado, Kilas procura desligar-se - mas o seu destino está já
marcado, por uma rivalidade passional. (Texto reproduzido com a devida vénia
de “Amor de Perdição”, blogue da Associação para a Promoção do Cinema
Português: http://www.amordeperdicao.pt).
Júlio, de dezanove anos, vem da província para Lisboa, tentar a sorte
como sapateiro. No dia da chegada, um incidente leva-o a conhecer
Ilda, jovem da mesma idade, empregada doméstica em casa próxima
da oficina onde Júlio trabalha. Júlio sente-se num ambiente estranho
e hostil, desenrolando-se uma série de peripécias que lhe despertam 
a desconfiança em relação a Ilda, que decide romper o namoro.
Impulsivo, Júlio acaba por matá-la. (Texto reproduzido com a devida
vénia de “Amor de Perdição”, blogue da Associação para a Promoção
do Cinema Português: http://www.amordeperdicao.pt).
Daniel aluga um quarto na humilde e simpática casa da senhora
Rita e do senhor Januário, na Costa do Castelo, onde mora
Luisinha - uma jovem bancária, orfã, por quem Daniel se sente atraído
- e um popular professor de guitarra, Simplício Costa. A verdadeira
Identidade de Daniel é desmascarada por Mafalda da Silveira, sua tia,
o que causa grande sarilho na relação entre Luisinha e ele, pois trata-se 
de um fidalgo. Graças a um estratagema acabam todos por mudar-se
para o solar da  família, nos arredores de Lisboa. (Texto reproduzido
com a devida vénia de “Amor de Perdição”, blogue da Associação
para a Promoção do Cinema Português: http://www.amordeperdicao.pt).
Eduardo, contrariando o desejo de seu pai, Jerónimo de Vinhais, um abastado
lavrador do Ribatejo, recusa ser cavaleiro tauromáquico e parte para Lisboa na
companhia da fadista Maria da Graça. Quando o progenitor lhe nega mais
dinheiro, faz-se toureiro. Maria da Graça resolve enfim abandoná-lo, a pedido
da mãe de Eduardo, e parte saudosa para terras longínquas, a cumprir um
contrato que a fará triunfar. Colhido durante uma exibição, Eduardo é tratado na
recuperação pela "verdadeira" noiva, Isabel, que lhe perdoa o passado escandaloso.
Casarão e Eduardo abandonando as arenas, passa a dirigir as propriedades da família.
(Texto reproduzido com a devida vénia de “Amor de Perdição”, blogue da Associação
para a Promoção do Cinema Português: http://www.amordeperdicao.pt).
Belarmino aborda o declínio da existência, entre memórias e nostalgia, de um
antigo campeão de boxe, Belarmino Fragoso - um homem de origem humilde
surpreendido pelo sucesso, até ao resvalar da sua vida marginária e popular,
pela cidade em que viveu: Lisboa. (Texto reproduzido com a devida vénia de
“Amor de Perdição”, blogue da Associação para a Promoção do Cinema
Português: http://www.amordeperdicao.pt).
 Os sonhos, dissabores, paixões, ciúmes e alegrias de uma pequena
comunidade de um popular pátio lisboeta. Alfredo, um bom rapaz,
irmão do estouvado Carlos Bonito, que namora a frívola Amália e é
amado pela pensativa Suzana, sua irmã; Narciso, bêbado crónico e
"virtuoso" da guitarra, pai de Rufino, seu "tutor" e sócio da leitaria;
a  senhora Rosa, viúva fresca e florista, disputada por Narciso e o
maniento Evaristo. (Texto reproduzido com a devida vénia de “Amor
de Perdição”, blogue da Associação para a Promoção do Cinema
Português: http://www.amordeperdicao.pt).
A  SEVERA
(Leitão de Barros – 1930)  
O primeiro filme sonoro português. História passada no século dezanove
que narra as aventuras dum jovem cavaleiro, D. João, Conde de Marialva,
dividido pelo amor da mítica e insinuante cigana Severa - a quem a lenda
consagrou como fadista desditosa - e uma fidalga. Enredo ambientado nas
lezírias e nas touradas. (Texto reproduzido com a devida vénia de “Amor
de  Perdição”, blogue da Associação para a Promoção do Cinema Português:
http://www.amordeperdicao.pt).
O LEÃO DA ESTRELA
Anastácio, homem modesto, pai de Jujú e Branca, é um ferrenho adepto do
Sporting e quer ir ao Porto ver o desafio entre o seu clube e o clube da Invicta.
Aproveita a oportunidade para poder ficar em casa da família Barata, que é
Rica e cujo o filho namora a sua filha Branca. Durante a estadia, Anastácio faz
crer à família Barata que é da mesma condição social, possuindo bastantes
bens e dinheiro. Mas tudo se complica, quando é Barata que lhe anuncia uma
visita a Lisboa. (Texto reproduzido com a devida vénia de “Amor de Perdição”,
blogue da Associação para a Promoção do Cinema Português:
http://www.amordeperdicao.pt)
Em Alfama, a cantadeira Ana Maria estreia-se em público num retiro,
seguindo-se o teatro e a boémia com gente da alta. Todavia, não
esquece o seu homem, Júlio Guitarrista, que em vão tentara subtraí-la
dos aplausos. Quando outras sombras se adensam sobre o típico bairro
de Lisboa, e Júlio pensa em partir para África, é a emoção do reencontro.
(Texto reproduzido com a devida vénia de “Amor de Perdição”, blogue
da Associação para a Promoção do Cinema Português:
http://www.amordeperdicao.pt)
A CANÇÃO DE LISBOA
(1933 – Cottinelli Telmo). 
Vasco Leitão, estudante de medicina, vive da mesada das tias de Trás-os-Montes
 e o consideram um aluno cumpridor. Ora, Vasco prefere os retiros e os arraiais,
as cantigas populares e as mulheres bonitas - em particular Alice, uma costureira
do Bairro dos Castelinhos, o que não agrada ao pai, o alfaiate Caetano, sabendo-o
crivado de dívidas... Os azares de Vasco sucedem-se: no mesmo dia em que é
reprovado no exame final,recebe uma carta onde as tias lhe anunciam uma visita
a Lisboa! (Texto reproduzido com a devida vénia de “Amor de Perdição”, blogue da
Associação para a Promoção do Cinema Português: http://www.amordeperdicao.pt)



domingo, 3 de novembro de 2013

Dia de Finados


Dia dos mortos (1859). William-Adolphe Bouguereau (1825-1905).
Óleo sobre tela. Musée des Beaux-Arts de Bordeaux.

Dia de Finados
A 2 de Novembro assinala-se o Dia de Finados ou Dia dos Fiéis Defuntos. Este dia é celebrado entre nós com tristeza, pois recordam-se as pessoas de família e os amigos que já morreram. De acordo com a tradição católica, as pessoas acorrem aos cemitérios para prestar homenagem aos mortos. Para tal, deixam ramos de flores nas campas e acendem velas para iluminar os falecidos no caminho para o Paraíso, ao encontro da comunhão com Deus e oram e mandam rezar missas em sua memória. Para os católicos, o culto dos mortos é, em certo sentido, a festa da vida, já que acreditam na imortalidade da alma.
A veneração e o culto dos mortos integram as práticas de todas as religiões desde tempos imemoriais, tendo inicialmente estado ligado aos cultos agrários e de fertilidade. Os mais antigos acreditavam que, tal como as sementes, os mortos eram enterrados com vista à ressurreição. Em particular, desde os primórdios do cristianismo que a oração pelos mortos é uma prática corrente entre os cristãos, crentes no Purgatório e na eficiência das preces em benefício do descanso e da purificação da alma dos defuntos, familiares ou não, sobretudo aqueles que não tenham deixado na terra quem o pudesse fazer.
A igreja Bizantina consagrou uma data destinada a estas orações, fixando-a no sábado que antecedia o último domingo antes da Páscoa, enquanto na Igreja Siríaca a celebração decorria na sexta-feira dessa mesma semana. No Ocidente a prática manifestava-se no século VII, celebrada no interior dos mosteiros, ainda que em data variável.
A veneração e culto dos mortos compreende celebrações colectivas ou individuais, tais como exéquias ou ofícios fúnebres religiosos (missas de corpo presente, do 7.° e do 30.° dia, etc.). Todavia, a primeira referencia a comemorações por intenção dos defuntos, efectuadas anualmente e em data fixa, associadas à Festa de Todos os Santos é atribuída a Santo Isidoro de Sevilha (c. 560-636) no século VII, ainda que se deva ao abade de Cluny, Santo Odilon (c. 962-c.1048), a introdução do ritual litúrgico no seu mosteiro entre 1025 e 1030, daqui irradiando a todos os mosteiros da ordem e depois à Igreja no seu todo.
O Ofício de Defuntos é difundido pelos mosteiros a partir do século XIII, embora desde os tempos apostólicos possam encontrar-se textos alusivos à oração pelas almas.
Na Igreja Católica, na celebração litúrgica do Dia de Finados, recita-se o “Oficio de defuntos” e as missas são de “Requiem”, ainda que o dia 2 de Novembro calhe a um domingo.
Em 1915, por concessão de Bento XV (1854-1922), através da bula “Incruentum Altaris” foi autorizado a todos os sacerdotes da Igreja Católica celebrarem três missas no dia dos Fiéis Defuntos. Este privilégio já havia sido concedido a Portugal, Espanha e América Latina pelo papa Benedito XIV (1675-1758) em 1748, devido à influência desse costume na Igreja de Aragão, enquanto Leão XIII (1810-1903) estende a concessão a toda a igreja, pedindo que no último domingo de Setembro todos os sacerdotes celebrem urna missa para os defuntos, extensiva aos sacerdotes falecidos.
A nível da pintura europeia, a Missa e Ofício de Defuntos ilustram códices medievais e renascentistas, onde é se observa o uso dos paramentos negros pelos clérigos e vestimentas de luto negras por parte dos fiéis. A nível de pintura do séc. XIX conhecida, observa-se igualmente o uso de vestuário negro por parte daqueles que ocorrem aos cemitério no Dia de Finados.

Pão por Deus 
Para além das cerimónias fúnebres religiosas relacionadas com o culto dos mortos, as comemorações do Dia de Finados abarcam igualmente expressivas celebrações alimentares características desta ocasião, representadas principalmente pelos bolos especiais, pão e frutos secos, sobretudo a castanha.
As refeições cerimoniais próprias deste dia, sob a forma de manjares, refeições ou dádivas aos defuntos ou aos mesmos consagradas através dos seus familiares vivos, são reminiscências de práticas rituais ancestrais, identificadas com o culto dos mortos. 
Em Portugal, ainda são respeitadas outras crenças muito antigas, como não caçar nem pescar no Dia de Finados. 

BIBLIOGRAFIA
BARROS, Jorge; COSTA, Soledade Martinho. FESTAS E TRADIÇÕES PORTUGUESAS / Novembro e Dezembro. Círculo de Leitores. Lisboa, 2003.

Publicado inicialmente a 3 de Novembro de 2013

Ofício dos defuntos.
Livro de Horas, 82. 14--.
Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Lisboa.

 
Ofício dos mortos (c. 1401-1433).
Livro de Horas de D. Duarte (segundo o uso de Roma), 323v.
Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Lisboa.

 
Missa de exéquias. (1410). 
Anónimo.
Rationale Divinorum Officiorum de Guillaume Durand (1230-1296).
Edição francesa de 1410. 

 
Missa de exéquias (c. 1440).
Jan van Eyck (c. 1395-1441).
Livro de Horas de Turim-Milão.

 
Vigília junto a um defunto (c.1515).
Gerard Horenbout  (c. 1465–1541). 
Livro de Horas de Spínola.
J. Paul Getty Museum, Malibu.

 
Ofício dos mortos [Século XVI (1517-1551)] 
Atribuído a António de Holanda (1480-1557).
Livro de Horas de D. Manuel I, 129 v. 
Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa.

 
Ofício dos Mortos (1530-1534).
Simon Bening (c. 1483/1484–1561).
Livro de Horas D. Fernando (1530-1534).
Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa.

Dia dos Finados (s/d). Aurélia de Sousa (1866-1922).
Óleo sobre tela ( 32×40 cm).
Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Falta de tempo

O Tempo salvando a Verdade da Falsidade e da Inveja (1737).
François Lemoyne (1688-1737).
Óleo sobre tela (149x114 cm).
Wallace Collection, London.

Não me faltam as palavras, nem os assuntos, nem a motivação, nem a força que me vem de baixo, da Terra-Mãe. Apenas me falta o tempo para falar de tudo aquilo que sinto ter o dever de falar. Terei pois que, sabiamente, definir prioridades, pensando não só em mim, mas sobretudo nos outros, uma vez que “O tempo não é elástico.”.