Pato antropomorfizado. Olaria Pacheco. Último quartel do séc. XX.
Prólogo
É muito rica e diversificada a temática das ilustrações da cerâmica redondense. E se a ilustração dum prato fosse um personagem da banda desenhada americana? Que diria o leitor?
A leitura do prato
Prato de médias dimensões, com superfície interna de cor amarelo palha, de aba larga, ligeiramente côncava. Decoração esgrafitada e pintada com base em pentacromia verde-amarelo-castanho-azul-preto. Aba decorada com sucessivos arcos pintados de castanho, com a concavidade dirigida para a parte superior da aba e preenchidos a amarelo. Ponteado a azul a toda a volta do prato e próximo da parte inferior da aba. Estes pontos situam-se sobre o raio imaginário que une o centro do prato com o ponto de intersecção dos arcos na parte superior da aba.
No fundo, ao centro, um pato antropomorfizado e com ar despreocupado, caminha sobre um tufo de erva verdes. O pato enverga um fato castanho, adornado por um laço azul e com a cabeça coberta com um chapéu preto. Olaria Pacheco. Último quartel do séc. XX.
Gastão, o pato sortudo
A Ilustração do fundo parece configurar o pato Gastão, personagem ficcional da banda desenhada “Pato Donald”, criada em 1948 por Carl Barks (1901-2000), ilustrador dos Estúdios Disney e criador de histórias em quadrinhos. Gastão e seu primo Donald são sobrinhos do milionário e avarento tio Patinhas e competem entre si para herdar a fortuna do tio.
Hernâni Matos
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