terça-feira, 21 de outubro de 2014

Estremoz - Defesa do Património - 5

CAPELA DA RAINHA SANTA ISABEL, ESTREMOZ - Fotografia de
Rogério de Carvalho (1915-1988), de finais dos anos 30 do séc. XX.

Outra estrutura associativa de defesa do património cultural no concelho de Estremoz é: 
LINCEMOZ -  Liga dos Naturais e Amigos do Concelho de Estremoz 
Constituída em 2003, é liderada por António Lopes e foi-o anteriormente por Rodrigo André e Domingos Xarepe. Tem como objecto: promover, organizar e divulgar os aspectos da cultura, do património, da solidariedade e do desenvolvimento do concelho. Edita desde 2003 o boletim Gadanha, onde se tem dado ênfase a questões de defesa do património: Igreja de Santo André e Largo do Espírito Santo (Estremoz), Ruínas Romanas de Santa Vitória do Ameixial, Castelo de Évora Monte e Castelo de Veiros. São de destacar as seguintes actividades ligadas à defesa do património: 2004 - Colaboração com a CME na divulgação na Casa do Alentejo da iniciativa "A Cultura do Barroco, o Imaginário e o Quotidiano”, através do qual a autarquia divulgou inúmeras manifestações e sinais da cultura barroca, bem como o património arquitectónico local desse período: Armaria Real de D. João V (Pousada da Rainha Santa Isabel), o interior da Igreja de São Francisco e o Lago do Gadanha; 2010 – Organização do concurso “As sete maravilhas do concelho de Estremoz”, em parceria com a CME, a imprensa local (Brados do Alentejo, Ecos e Rádio Despertar), o Agrupamento Escolar e a EPRAL. No concurso sairia vencedora a Capela da Rainha Santa Isabel, mandada construir por Dona Luísa de Gusmão (1613-1666). Na Capela, propriedade estatal, gerida pela Igreja, destacam-se três painéis de azulejo e seis telas a óleo, joaninos, atribuíveis respectivamente a Teotónio dos Santos (c/1725) e a André Gonçalves (c/1730), os quais representam episódios lendários da vida da Rainha Santa Isabel. A Capela está integrada no Castelo de Estremoz e foi classificada como Monumento Nacional pelo Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136, de 23 Junho de 1910. É triste dizê-lo, mas por insensibilidade das autoridades, entra água na Capela pelo telhado, pelas portas e janelas, nas quais por falta de portadas, as telas estão expostas à luz solar.
(CONTINUA)

 Hernâni Matos

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