domingo, 15 de setembro de 2013

Cartazes publicitários portugueses 1931-1960

1931

A função do cartaz publicitário é promover bens ou serviços cujo consumo se pretende fomentar. É normalmente constituído pelos seguintes elementos: ilustração, slogan, logótipo, texto e título de apresentação, ainda que um ou mais destes elementos possam não estar presentes.
O cartaz publicitário surge em 1818 com a invenção da litografia pelo checo Aloysius Senefelder (1771-1834), a qual permitia a duplicação de gravuras. A partir daí os cartazes publicitários foram utilizando as múltiplas técnicas de gravura descobertas até aos nossos dias.
Os cartazes publicitários têm desde sempre sido concebidos por artistas plásticos de nomeada, ainda que nos dias de hoje haja uma tendência para a sua concepção por quem se dedique exclusivamente ao design gráfico.
Os cartazes publicitários têm um determinado valor estético associado às correntes artísticas vigentes em cada época no domínio do design gráfico. De resto, a qualidade artística das ilustrações traduz a importância estratégica atribuída a este meio publicitário e testemunham também o desenvolvimento da publicidade e relatam um pouco da sua história, bem como a história do próprio design gráfico. Recolhemos imagens de cartazes publicitários desde 1881 até à actualidade. Por uma questão de metodologia, sistematizámos a sua apresentação em três grandes períodos: 1881-1930, 1931-1960 e 1961-1990. Cada um desses períodos dará origem a um post autónomo neste blogue. Em cada um deles apostamos na força da mensagem visual, gráfica e estética, sem fazermos referência ao seu autor, à técnica de gravura ou local de impressão. Para além da imagem, cada cartaz publicitário será apenas identificado pelo ano de edição.
No período 1931-19600, os cartazes publicitários aqui apresentados, podem-se organizar em nove grandes grupos:
- Produtos alimentares (águas minerais, bebidas alcoólicas, uvas).
- Campanhas de produtos agro-pecuários (coelhos, milho e trigo).
- Bens de consumo diversos (máquinas de costura, tabaco e sabonetes).
- Serviços (companhias de seguros, hotéis, tipografias).
- Meios de transporte (automóveis, caminhos de ferro).
- Comunicações (correios, telégrafos e telefones).
- Eventos diversos (centenários, congressos, espectáculos, exposições, feiras, feiras-exposições e provas desportivas).
- Turismo (cidades e regiões turísticas).

BIBLIOGRAFIA


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sábado, 14 de setembro de 2013

Motivos decorativos na Olaria de Estremoz do século XX



“Motivos decorativos na Olaria de Estremoz do século XX”, é o tema da exposição patente ao público numa das salas do Centro Cultural Dr. Marques Crespo, de 14 de Setembro a 9 de Novembro do ano em curso.
Trata-se duma iniciativa do Município concretizada através dos Serviços de Museologia, que são e muito bem, uma das poucas almas falantes desta urbe transtagana, preocupadas com a nossa identidade cultural, local e regional. Honra lhes seja dispensada, o que aqui se regista e se enaltece.
Falar de Olaria de Estremoz, é falar de oleiros. Mas, estes foram-se, ainda que tenham ficado as peças, o que não é bem a mesma coisa. Eu não acredito em fatalidades e quando me falam da função reguladora do Mercado, fico piurso e apetece-me puxar da G3.
Os políticos da nossa urbe, uns falam de "ESTREMOZ MARCA" e outros dizem que com eles "ESTREMOZ TEM MAIS ENCANTO". Quanto a mim, estou completamente desencantado, já que eles estão a leste disto tudo. Os outros, os anti-poder, nunca se lembraram de pensar no assunto, nem sequer de ânimo leve, como os seus comparsas do bloco central local.
Esta cidade é uma tristeza. Todavia, não é uma fatalidade.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

O alquimista

O alquimista (1663).
Cornelis Bega (1631-1664).
Óleo sobre painel (36 cm x 32 cm).
J. Paul Getty Museum, Los Angeles.

Por vezes, um homem de escrita está longo tempo sem lavrar um texto. É como uma folha dum latifúndio alentejano em regime de pousio, com as culturas interrompidas para fertilizar a terra. Todavia, o literato aparentemente inactivo transmuta ideias no cadinho do seu pensamento. É um alquimista que mistura em proporções exactas, as matérias-primas que destila no seu atanor, até sentir que produziu obra. Não a Grande Obra, mas a obra que vinha procurando. A Grande Obra, ele a demanda incessantemente com perseverança, desconhecendo que essa busca é uma utopia. Nada o demove dessa empresa. É um imperativo inerente à individualidade do seu ser. Tão importante como a respiração, a alimentação ou o repouso.