O colectivo “Que se lixe a Troika: O povo é quem mais ordena”, convocou manifestações de desagrado com o actual governo e com a troika, a decorrer no próximo sábado, dia 26 de Outubro, em catorze cidades do país: Aveiro (Largo da Estação dos Comboios – 15 h), Beja (Praça da República - 15 h), Braga (Avenida Central – 15 h), Coimbra (Praça da República – 15 h), Faro (Largo da Pontinha – 16 h), Funchal (Largo do Colégio – 15 h), Horta (Praça da República – 11 h), Lisboa (Rossio/Assembleia da República – 15 h), Portimão (Largo Da Câmara Municipal – 15 h), Porto (Batalha/Aliados – 15 h), Setúbal (Largo da Misericórdia - 15 h), Viana do Castelo (Praça da República - 15 h), Vila Real – Avenida Carvalho Araújo – 16 h), Viseu (Rua da Paz – 15 h 30 min).
O colectivo “Que se lixe a Troika: O povo é quem mais ordena”, garante ser apartidário, independente e pacífico. Quer uma alternativa à política de austeridade do Governo, associada ao memorando da Troika e confia na capacidade dos portugueses de participar na construção de um futuro melhor, se forem chamados a fazê-lo.
As manifestações ocorrem numa altura em que estará a ser discutido o Orçamento do Estado para o próximo ano. O documento mobilizador das manifestações, aprovado no plenário aberto realizado no passado dia 22 de Setembro, no Teatro do Bairro, em Lisboa, é do seguinte teor:
“QUE SE LIXE A TROIKA! NÃO HÁ BECOS SEM SAÍDA!
É tempo de agir.
Sabemos que o regime de austeridade no qual nos mergulharam não é, nem será, uma solução. Voltamos a afirmar que não aceitamos inevitabilidades. Em democracia elas não existem.
É tempo de escolhas simples. Educação para todos ou só para alguns? Saúde pública ou flagelo? Transporte público ou gueto? Constituição ou memorando da troika? Cultura ou ignorância? Pensões e salários dignos ou miséria permanente?
Nós ou a troika?
Sectores vitais para a nossa sobrevivência estão a ser entregues a banqueiros e especuladores, que os reduzirão à razão do lucro: água, energia, transportes, florestas, comunicações. Querem forçar-nos a abdicar do que construímos: na Saúde, na Educação, nos direitos mais básicos como habitação, alimentação, trabalho e descanso.
A troika e os governos que a servem pretendem deitar fora o sonho de gerações de uma sociedade mais livre e igualitária.
A quem está farto de ver vidas penhoradas e esvaziadas, fazemos o apelo a que se junte a nós na construção da manifestação de 26 de Outubro.
A manifestação será mais um passo determinante na resistência ao governo e à troika!
Não há becos sem saída.”
A mobilização popular para a jornada de luta tem sido efectuada através das redes sociais e com recurso a cartazes, dos quais apresentamos aqui aqueles que conseguimos localizar.