Em 1973 (há 48 anos) tinha eu 27 anos e numa ida ao Redondo, deu-me para fazer a experiência de decorar 2 pratos. Um, era a ilustração dum poema meu e um dia deu-lhe para se fazer em fanicos e foi à vida. O outro nunca fanicou e hoje é quase um cinquentão. Chamei-lhe na época "Homem vegetal" e a designação é óbvia, tal como é obvio que a minha experiência, apesar de modernista, não me elevou. Na verdade, tenho mais vocação para outras coisas que o meu pai alfaiate não me talhou, mas me talhei a mim próprio, o que dá para perceber que decorar um prato não é o mesmo que comer filhoses.
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