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quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

O Natal na Azulejaria Portuguesa


Natividade ou Adoração dos Pastores (séc. XVI- c. 1580).
Painel de azulejos (500 x 465 cm) atribuído a Marçal de Matos.
Museu Nacional do Azulejo, Lisboa.

Ao longo de mais de cinco séculos, o azulejo tem si usado em Portugal, como elemento associado à arquitectura, não só como revestimento de superfícies, mas também como elemento decorativo.
Pela sua riqueza cromática e pelo seu poder descritivo, o azulejo ilustra bem a mentalidade, o gosto e a história de cada época, sendo muito justamente considerado como uma das criações mais singulares da Cultura Portuguesa e um paradigma da nossa Identidade Cultural Nacional.
A temática do património azulejar português é diversificada e inclui, naturalmente, o tema “Natal”, objecto do presente post, ilustrado com imagens de painéis apresentados sensivelmente por ordem cronológica e legendados com a informação que nos foi possível recolher.

Publicado inicialmente a 29 de Novembro de 2011

Retábulo Nossa Senhora da Vida (c. 1580).
Painel de azulejos (500 x 465 cm), atribuído a Marçal de Matos, Lisboa.
Museu Nacional do Azulejo, Lisboa.

Adoração dos Reis Magos (séc. XVII).
Painel de azulejos da Igreja Paroquial de Carcavelos.

A Natividade (séc. XVIII).
Painel de azulejos da Igreja de Arrentela, Seixal.

A Natividade (1720-22).
Painel de azulejos atribuídos ao pintor Manuel da Silva,
 fabricados na Olaria de Agostinho de Paiva, em Coimbra.
Claustro da Sé Catedral de Viseu.

Presépio e Adoração dos Reis Magos (Meados do séc . XVIII).
Painel de azulejos (174 cm x 280 cm) da Arquidiocese de Évora.

Adoração dos Reis Magos (séc. XVIII).
 Painel de azulejos da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, Salvador, Bahia.

A Adoração dos Magos (finais do séc. XVIII).
 Painel de azulejos (1520 mm x 1230 mm)
 da autoria de Francisco de Paula e Oliveira,
 produzido na Real Fábrica de Louça, ao Rato, em Lisboa.
Museu da Cidade, Lisboa.

Natividade (1746 - 1754). Painel de azulejos portugueses.
 Igreja Basílica do Senhor do Bonfim. São Salvador, Bahia. 

Adoração dos Reis Magos (1760-70).
Painel de azulejos (197,6 x 293 cm), fabrico de Lisboa.
Museu Nacional do Azulejo, Lisboa. 

Os Reis Magos (1945).
 Painel de azulejos (131,8 x 132 cm), da autoria de Jorge /Barradas,
 produzido na Fábrica Cerâmica Viúva Lamego.
 Museu Nacional do Azulejo, Lisboa.

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

O Outono na Bíblia Sagrada


Alegoria ao Outono (c. 1740). Painel de azulejos que faz parte do conjunto das “Quatro Estações”,
situado na Quinta das Carrafouchas, Loures.

São múltiplas as referências bíblicas ao Outono:
- Eu dar-vos-ei chuva no seu tempo: chuvas de Outono e de Primavera. Deste modo, poderás recolher o teu trigo, o teu vinho novo e o teu azeite. (Deuteronómio 11,14)
- Pudesse eu reviver os dias do meu Outono, quando Deus era íntimo na minha tenda, (Jó 29,4)
- Quem armazena no Outono é prudente; quem dorme no tempo da colheita cobre-se de vergonha. (Provérbios 10,5)
- No Outono o preguiçoso não lavra, e na colheita vai procurar e nada encontra. (Provérbios 20,4)
- Não pensaram: "Vamos temer a Javé nosso Deus, que nos dá a chuva do Outono e da Primavera no tempo certo; e ainda estabeleceu as semanas certas para a colheita". (Jeremias 5,24)
- Alegrai-vos, filhos de Sião, e rejubilai em Javé, vosso Deus. Pois Ele mandou no devido tempo as chuvas do Outono e fez cair chuvas abundantes: as chuvas do Outono e da Primavera, como antigamente. (Joel 2,23)
- Irmãos, sede pacientes até à vinda do Senhor. Vede como o agricultor espera pacientemente o fruto precioso da terra, até receber a chuva do Outono e da Primavera. (São Tiago 5,7)
- São eles que participam descaradamente nas vossas refeições fraternas, apascentando-se a si mesmos com irreverência. São como nuvens sem água, levadas pelo vento, ou como árvores no fim do Outono que não dão fruto, duas vezes mortas e arrancadas pela raiz. (São Judas 1,12)

Publicado inicialmente a 10 de Outubro de 2012

Alegoria ao Outono (c. 1876). Painel de azulejos de Luís Ferreira,
o Ferreira das Tabuletas (1807-?). Cervejaria da Trindade, Lisboa.

Alegoria ao Outono (1922). Painel de azulejos, estilo Arte Nova,
do edifício das “Quatro Estações”, situado na Rua Manuel
Firmino, n.ºs 47 e 49, Aveiro.

domingo, 19 de maio de 2024

Em Memória de Catarina Eufémia

 

Fig. 1 - Morte de Catarina Eufémia (1954-1961). José Dias Coelho (1923-1961).
Linoleogravura  em papel (24,5 x 35,1/ 39,7 x 51,4 cm). Colecção Museu do
Neo-Realismo. Espólio artístico de José Dias Coelho (doado em 1997
por Margarida Tengarrinha e filhas).


Em Baleizão há 70 anos
A 19 de Maio de 1954, na sequência de uma greve de assalariadas rurais alentejanas, em luta por melhores salários, a ceifeira Catarina Eufémia (1928-1954) foi assassinada a sangue frio com 3 tiros à queima-roupa, pelo tenente Carrajola da Guarda Nacional Republicana. O mais novo dos seus três filhos, com oito meses, estava ao seu colo quando foi baleada.
Este triste acontecimento transformou Catarina Eufémia numa mártir e ícone da resistência dos trabalhadores alentejanos contra o regime ditatorial e fascista imposto por Salazar, o qual proibia e reprimia qualquer tipo de manifestação por melhores condições de vida.
Desde o seu assassinato em 1954, que a memória de Catarina Eufémia tem sido perpetuada por artistas plásticos e poetas portugueses.

Catarina Eufémia nas artes e nas letras
Permito-me destacar duas das que considero as mais expressivas homenagens de artistas plásticos portugueses a Catarina Eufémia.
A primeira é a linoleogravura (Fig. 1) “Morte de Catarina Eufémia”, feita na época pelo escultor José Dias Colho (1923-1961), na clandestinidade à data do assassinato de Catarina Eufémia e ele próprio assassinado pela PIDE, em 19 de Dezembro de 1961, na Rua da Creche, em Lisboa.
A segunda é o “Memorial à Mulher alentejana” (Fig. 2) da autoria do artista plástico estremocense Rogério Ribeiro (1930-2008). Está situado no relvado do Parque da cidade de Beja e consiste numa estrutura prismática e de base triangular, em betão, com cinco metros de altura. Nela assentam três painéis de azulejos retratando trezentos e setenta e cinco rostos femininos. O memorial visa homenagear a mulher alentejana e entre elas Catarina Eufémia.
Catarina Eufémia é um tema recorrente da poesia portuguesa contemporânea, abordado por inúmeros poetas: Álvaro Magalhães, António Ramos Rosa, António Vicente Campinas, Armando Silva Carvalho, Carlos Aboim Inglês, Eduardo Valente da Fonseca, Egito Gonçalves, Francisco Miguel Duarte, José Afonso, José Carlos Ary dos Santos, José Gomes Ferreira, Manuel Alberto Valente, Maria Luísa Vilão Palma, Maria Teresa Horta, Marta Cristina de Araújo, Papiniano Carlos e Sophia de Mello Breyner Andresen. Desta última, transcrevo o poema

Catarina Eufémia

O primeiro tema da reflexão grega é a justiça

E eu penso nesse instante em que ficaste exposta
Estavas grávida porém não recuaste
Porque a tua lição é esta: fazer frente

Pois não deste homem por ti
E não ficaste em casa a cozinhar intrigas
Segundo o antiquíssimo método obíquo das mulheres
Nem usaste de manobra ou de calúnia

E não serviste apenas para chorar os mortos

Tinha chegado o tempo
Em que era preciso que alguém não recuasse
E a terra bebeu um sangue duas vezes puro
Porque eras a mulher e não somente a fêmea
Eras a inocência frontal que não recua
Antígona poisou a sua mão sobre o teu ombro no instante em que morreste

O poeta António Vicente Campinas (1910-1998) viu o seu poema “Cantar alentejano”, musicado por José Afonso (1929-1987) no álbum "Cantigas de Maio", editado no Natal de 1971, o qual pode ser ouvido aqui.
Carlos Paredes (1925-2004), o mestre da guitarra portuguesa dedicou-lhe a composição “Em memória de uma camponesa assassinada”, a qual pode ser ouvida aqui.
O cineasta José Manuel Portugal realizou o documentário Seara Vermelha - A Ceifeira de Baleizão (2024), o qual pode ser visionado aqui.

70 anos depois
Em 25 de Abril de 1974, graças à acção militar coordenada do Movimento das Forças Armadas – MFA, foi conseguido o derrube da ditadura mais velha da Europa – o regime totalitário e fascista de Salazar e de Caetano.
50 anos depois do 25 de Abril e 70 anos depois do assassinato de Catarina Eufémia, há quem procure branquear o passado e fazer crer que o fascismo nunca existiu. Mas existiu, oprimiu, reprimiu, torturou e matou.
É preciso não esquecer o que se passou. Há uma missão histórica, pedagógica e ética que compete aos democratas. É a salvaguarda das memórias desses tempos negros e a sua transmissão aos mais novos, para que estes não se deixem iludir face às investidas demagógicas daqueles que em nome da superação de dificuldades presentes, mais não querem que um retorno ao passado. Daí que eu seja levado a clamar:
- 25 DE ABRIL SEMPRE! FASCISMO NUNCA MAIS!



Fig. 2 - Memorial à mulher alentejana (2008) - excerto. Rogério Ribeiro (1930-2008). 
Parque da cidade, Beja.

terça-feira, 14 de maio de 2024

ESTREMOZ - ROTA DO AZULEJO – Até que enfim|

 





Uma newsletter do Município de Estremoz, emitida hoje sob a epígrafe “ROTA DO AZULEJO” , dá conta que: "No intuito de divulgar o nosso património, o Município de Estremoz vai lançar um percurso cultural denominado "Rota do Azulejo", no dia 18 de maio (Dia Internacional dos Museus), através do qual se pretende potenciar o conhecimento e visibilidade do azulejo, mas também a sua fruição pela população e por quem nos visita".
A referida newsletter pode ser lida na integra aqui: https://www.cm-estremoz.pt/pagina/turismo/rota-do-azulejo
Congratulo-me com a iniciativa do actual executivo municipal, pela indiscutível importância de que se reveste. Trata-se de uma iniciativa cuja realização eu já sugerira em 2013, através de crónica publicada no jornal Brados do Alentejo, de 18 de Abril de 2013, sob a epígrafe “Estremoz - Rota do Azulejo” e cuja leitura integral pode ser feita aqui: https://dotempodaoutrasenhora.blogspot.com/2013/04/estremoz-rota-do-azulejo.html
A minha sugestão não foi acolhida pelo executivo municipal de então, mas a intenção valeu a pena. Foi semente lançada à terra, que acabaria inescapavelmente por germinar. Parafraseando Luía Vaz de Camões, apraz-me concluir:
"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança:
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades."
O Município de Estremoz e nós com ele, estamos todos de parabéns.


quinta-feira, 9 de maio de 2024

Nossa Senhora no Azulejo Português


Nossa Senhora do Rosário (1640).
Painel de 7 x 5 azulejos (14 x 14 cm).
Arquidiocese de Évora.

Segundo os Evangelhos, Maria, vulgarmente conhecida por “Nossa Senhora” é mãe de Jesus a quem deu à luz em Belém e que foi adorado numa manjedoura como filho de Deus, não só por pastores como por reis magos (Lucas 2:1-20).
De acordo com a religião católica, a Maria estão associados quatro dogmas de fé: “Virgindade Perpétua”, “Maternidade Divina”, “Imaculada Conceição” e “Assunção aos Céus”.
A intensa devoção dos católicos por Maria, levou-os a atribuir-lhe inúmeros títulos devocionais, dentre os quais: Nossa Senhora…
...Aparecida, Aquiropita, Auxiliadora, da Abadia, da Ajuda, da Anunciação, da Anunciada, da Apresentação de Natal, da Apresentação, da Arábia, da Arrábida, da Ascensão, da Assunção, da Boa Fé, da Boa Hora, da Boa Morte, da Boa Nova, da Boa Viagem, da Bonança, da Cabeça, da Candelária, da Carpição, da China, da Conceição, da Consolação, da Consolação e Correia, da Defesa, da Divina Providência, da Encarnação, da Escada, da Esperança, da Estrela, da Evangelização, da Expectação, da Fé, da Glória, da Graça, da Guia, da Hora,  da Imaculada Conceição, da Lactação, da Lampadosa, da Lapa, da Luz, da Misericórdia, da Natividade, da Nazaré, da Oliveira, da Orada, da Ortiga, da Paz, da Piedade, da Praia, da Pena, da Penha de França, da Penha, da Piedade, da Ponte, da Porta, da Praia, da Pureza, da Purificação, da Saudade, da Saúde, da Serra, da Soledade, da Tourega, da Vila, da Visitação, da Vitória, das Angústias, das Brotas, das Candeias, das Dores, das Estrelas, das Graças, das Lágrimas, das Maravilhas, das Mercês, das Misericórdias, das Necessidades, das Neves, das Sete Dores, das Virtudes, das Vitórias, de Aires, de Belém, de Campanhã, de Caravaggio, de Ceuta, de Copacabana, de Fátima, de Guadalupe, de La Salette, de Lourdes, de Lujan, de Machede, de Medugorje, de Monserrate, de Muquém, de Nazaré, de Pompeia, de Todas as Nações, de Vagos, de Vandoma, Desatadora de Nós, Divina Pastora, do Alívio, do Almortão, do Amor Divino, do Amparo, do Bastão, do Bispo, do Bom Conselho, do Bom Despacho, do Bom Parto, do Bom Socorro, do Bom Sucesso, do Brasil, do Cabo da Boa Esperança, do Cabo, do Carmo, do Desterro, do Leite, do Líbano, do Livramento, do Loreto, do Mato, do Mel, do Mileu, do Monte Carmelo, do Monte do Carmo, do Monte, do Novo Advento, do Ó, do Palmar, do Parto, do Patrocínio, do Perpétuo Socorro, do Pilar, do Pópulo, do Porto, do Povo, do Presépio, do Rocio, do Rosário de Fátima, do Rosário, do Sagrado Coração, do Sião, do Sinal, do Sobreiro, do Socorro Imediato, do Sorriso, do Terço, do Vencimento, dos Anjos, dos Desamparados, dos Mares, dos Mártires, dos Milagres, dos Navegantes, dos Prazeres, dos Remédios, Madre de Deus, Mãe da Igreja, Mãe de Deus, Mãe dos Homens, Medianeira, Menina, Peregrina, Porta do Céu, Protectora dos Fiéis, Rainha do Céu, Rainha dos Apóstolos, Rainha dos Homens.
A todos esses títulos correspondem imagens, muitas das quais estão representadas na azulejaria portuguesa, facto de que aqui damos conta, ainda que duma forma não exaustiva.

Publicado pela 1ª vez em 9 de Maio de 2012

Nossa Senhora da Conceição (1650 - 1675).
Painel de azulejos (86,6 x 87,7 cm).
Fabrico de Lisboa. Museu Nacional do Azulejo, Lisboa.

Nossa Senhora com o Menino.(1º terço do século XVII).
 Olaria de Lisboa.
 Arquidiocese de Évora. 

Nossa Senhora da Conceição com os símbolos Marianos
(meados do século XVII).
Painel de azulejos, fabrico de Lisboa.
 Arquidiocese de Évora. 

Nossa Senhora da Piedade (séc XVII).
Painel de azulejos na Ermida de Nossa Senhora da Piedade,
 Ilha de Santa Maria, Açores.

Nossa Senhora do Mato (Séc. XVII).
Frontal de Altar. Capela de Nossa Senhora do Mato,
freguesia de Mouriscas, concelho de Abrantes.
 
Nossa Senhora da Misericórdia (1712).
Painel de azulejos de António de Oliveira Bernardes,
pintor e azulejista português dos séculos XVII e XVIII.
Antiga Igreja da Misericórdia de Estremoz.

Presépio e Adoração dos Reis Magos (Meados do séc. XVIII).
Painel de azulejos de composição figurativa (174 cm x 280 cm).
Arquidiocese de Évora.

Nossa Senhora da Natividade (2º quartel do Século XVIII).
Painel de azulejos (72 x 43 cm).
Colecção Berardo.

Nossa Senhora da Conceição e as Almas do Purgatório (1750).
Painel de azulejos (224 x 83 cm).
 Museu Nacional do Azulejo, Lisboa.

Nossa Senhora do Rosário (1751).
Painel de azulejos (156 x 58 cm).
 Fabrico de Coimbra.
Museu Nacional Machado de Castro, Coimbra.

São Marçal, Nossa Senhora da Conceição e São Francisco de Borja (1758).
Painel de azulejos (300 x 154 cm). Fabrico de Lisboa.
Museu Nacional do Azulejo, Lisboa.

Nossa Senhora do Carmo (1770-1780).
Painel de azulejos (195 x 91 cm). Fabrico de Coimbra.
Museu Nacional do Azulejo, Lisboa.

Nossa Senhora das Almas (1772).
Painel de azulejos (122 x 84 cm). Oficina de Manuel da Costa Brioso.
 Museu Nacional Machado de Castro, Coimbra.

Nossa Senhora das Dores, Santa Rita e Santo António
com o Menino  (c. 1775-1780).
Painel de azulejos (7 x 6 - incompleto).
Autoria de Francisco Jorge da Costa. Fabrico de Lisboa. 
 Proveniente da Rua Bica do Marquês, 19, Lisboa. 
 Museu da Cidade, Lisboa.

Nossa Senhora da Penha de França (Último quartel do Século XVIII).
Painel de azulejos (155 x 54 cm).
Colecção Berardo.

Nossa Senhora do Carmo (Último quartel do Século XVIII).
Painel de azulejos (124 x 111,5 cm).
Colecção Berardo.

Nossa Senhora da Ascensão (Século XVIII).
 Painel de azulejos (128 x 57 cm).
Colecção Berardo.

 Nossa Senhora entrega o Rosário a São Domingos
(séc. XVIII).
 Painel de azulejos da Sé de Aveiro.

Nossa Senhora da Conceição, São Marçal, Santo António
e São Pedro de Alcântara (1790).
Painel de azulejos da Travessa da Queimada, 11 – Lisboa .

Nossa Senhora da Conceição, Santo António e São Marçal 
(c. 1775-1790). 
 Painel de azulejos (99 x 269 cm).
Fabrico de Lisboa.  Colecção Solar, Lisboa. 
Nossa Senhora da Conceição, Santo António
e São Marçal (c. 1775-1790). 
 Painel de azulejos (99 x 269 cm).
 Fabrico de Lisboa.  Colecção Solar, Lisboa.

Nossa Senhora da Conceição, São Marçal,
Santo António de Lisboa e São Pedro de Alcântara (1790).
Painel de azulejos (68 x 135 cm).
 Real Fábrica de Louça, ao Rato, Lisboa.
Museu Nacional do Azulejo, Lisboa.


Nossa Senhora jogando às cartas com o Menino Jesus (séc. XVIII).
Painel de azulejos na nave da Sé Catedral de Beja.

Nossa Senhora da Conceição (1800).
Painel de azulejos (42 x 42 cm). Fabrico de Lisboa.
Museu Nacional do Azulejo, Lisboa.

Nossa Senhora das Sete Dores, São Marçal,
Santo António com o Menino e Almas do Purgatório (1800).
 Painel de azulejos (126 x 98 cm). Real Fábrica de Louça, ao Rato, Lisboa.
 Museu Nacional do Azulejo, Lisboa.

Cristo crucificado, Nossa Senhora da Penha de França e São Marçal (1800 – 1810).
Painel de azulejos (148 x 72 cm). Real Fábrica de Louça, ao Rato, Lisboa.
Museu Nacional do Azulejo, Lisboa.

Nossa Senhora da Conceição e Santo António (1821). 
 Painel de azulejos da Rua da Palmeira, Mercês.

Nossa Senhora da Boa Viagem (1º quartel do Século XIX).
 Painel de azulejos (70 x 28 cm).
 Colecção Berardo.

Nossa Senhora com o Menino (1º quartel do Século XIX).
Painel de azulejos (71 x 46 cm).
Colecção Berardo.

Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora da Ascensão (1º quartel do Século XIX).
Painel de azulejos (92 x 56 cm).
Colecção Berardo.

Senhor dos Passos, Nossa Senhora da Nazaré (1º quartel do Século XIX).
Painel de azulejos (126 x 98 cm).
 Colecção Berardo.

Nossa Senhora, Protectora dos Fiéis (2º quartel do Século XIX).
Painel de azulejos (229,5 x 249 cm). 
Colecção Berardo.

Nossa Senhora do Almurtão (?).
Painel de azulejos na fachada de um edificio
 de Idanha-a-Nova.

Procissão de Nossa Senhora dos Remédios em Lamego (1903).
Painel de azulejos do pintor, ceramista, ilustrador e caricaturista Jorge Colaço (1864-1942).
Estação da C.P. de S. Bento, Porto.

Nossa Senhora da Estrela (1938).
Painel de azulejos do pintor, ceramista, ilustrador e caricaturista Jorge Colaço (1864-1942).
Fabrico de Lisboa. Escadaria frontal da Igreja Matriz de Parada de Gonta, Tondela.