sexta-feira, 4 de abril de 2025

Bonecos de Estremoz: Isabel Pires


Isabel Pires (1955-  ).

Maria Isabel Dias Catarrilhas Pires (1955- ) é natural de Vila Boim (Elvas) e radicou-se em Estremoz nos anos 80 do séc. XX, visto o seu marido ser funcionário da Pousada da Rainha Santa Isabel. Começou a modelar o barro em 1986 por auto-aprendizagem e com alguma orientação de Quirina Alice Marmelo. Inspirou-se nos modelos expostos no Museu Municipal de Estremoz, mas conferindo ao seu trabalho um cunho muito pessoal. Dá um tratamento naturalista às suas figuras, fruto da importância que concede aos pormenores na execução das mesmas. Nesse sentido distancia-se do estilo tradicional de Estremoz. A sua oficina situa-se na sua residência, situada na Rua Nossa Senhora do Carmo lote n.º 37, Bairro da Salsinha, em Estremoz, local onde comercializa os seus Bonecos. Estes são também vendidos na loja “Artesanato José Saruga”, no Rossio Marquês de Pombal, 98 A, bem como no Artesanato Santo André, na Rua da Misericórdia, 2, em Estremoz. Tem participado na FIAPE e em exposições individuais e colectivas organizadas pelo Museu Municipal de Estremoz. Em 2018 participou na Feira de Artesanato em Pendik, Istambul, na Turquia.

Publicado inicialmente em 24 de Março de 2020

 Berço do Menino Jesus - 1.

 Berço do Menino Jesus - 2.

 Presépio de 3 figuras.

  Presépio.

  Presépio de trono.

  Reis Magos.

  Presépio alentejano.

 Última Ceia.

  Santo António.

  São João Baptista.

 São Miguel.

 Rainha Santa Isabel.

Pastor e ceifeira.

 Coqueira.

 Grupo de alentejanos e alentejanas.

 Grupo de cante alentejano.

 Casal de velhotes.

 Jogo do pião.

  Grupo de "Amor é cego".

 Reis negros.

 Cantarinhas e pucarinhos.

 Galo (assobio).

 Pombas no arco (assobio).

 Primavera (assobio).

quinta-feira, 3 de abril de 2025

Bonecos de Estremoz: Fátima Estróia


Fátima Estróia (1948- ) na sua oficina-loja, situada na Travessa da Levada, nº 3,
em Estremoz.

CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS
Fotografia de Fátima Estróia, recolhida com a devida vénia do vídeo
“Bonecos de Estremoz - Património Cultural Imaterial da Humanidade”,
da Câmara Municipal de Estremoz.

Fátima da Conceição Madeira da Cruz Estróia é afilhada de Mestra Sabina Santos com quem começou a trabalhar como aprendiza aos 13 anos, ainda a oficina de Sabina era na Rua da Campainha, nº 18 e com Sabina trabalhavam as suas cunhadas e sócias Maria José Cartaxo e Teresa Cid da Conceição. Após a morte desta em 1962, quando mais tarde a sociedade se desfez por vontade de Sabina, Fátima fica a trabalhar com Maria José Cartaxo, mas acaba por se juntar à madrinha, de quem aprendeu todos os segredos da arte.
Depois do 25 de Abril de 1974 interrompeu a produção de Bonecos para ajudar o marido, o alfaiate Rufino Augusto Estróia, num estabelecimento de pronto-a-vestir e alfaiataria. Todavia essa actividade não a motivava, pelo que em 1990 retomou a actividade bonequeira, agora por conta própria, numa oficina-loja situada na Rua Narciso Ribeiro, nº 64, em Estremoz. Dali viria a mudar-se para a Travessa da Levada, nº 3, onde trabalha e comercializa actualmente os seus Bonecos. Estes são também comercializados na loja “Artesanato José Saruga”, no Rossio Marquês de Pombal, 98 A, bem como no Artesanato Santo André, na Rua da Misericórdia, 2, em Estremoz.

Publicado inicialmente em 8 de Novembro de 2019

 Presépio de 3 figuras. Pintura de Paula Serrano.

 
Ceifeira e pastor de tarro e manta. Pintura de Paula Serrano

Pastor debaixo da árvore. Pintura de Paula Serrano.

Mulher da azeitona e pastor de tarro e manta. Pintura de Paula Serrano.

Mulher a dobar. Pintura de José Carlos Rodrigues. 

Mulher dos enchidos. Pintura de José Carlos Rodrigues.  

Mondadeira e leiteiro. Pintura de Paula Serrano.
  
Mulher a lavar a roupa. Pintura de Paula Serrano.

Bailadeira grande. Pintura de Paula Serrano.

Bailadeira pequena.

O Amor é cego.

Cantarinha enfeitada.

quarta-feira, 2 de abril de 2025

Dia das mentiras


PINÓQUIO (Quando mentia, o nariz crescia). Personagem de ficção surgida no
romance “As aventuras de Pinóquio” (1883), escrita por Carlo Collodi (1826-1890).
Ilustração de Enrico Mazzanti (1852-1910).


1º de Abril em Portugal
O dia 1 de Abril é conhecido entre nós por “Dia das mentiras”, dia em que por tradição se pregam partidas aos outros, sejam eles familiares, amigos, vizinhos ou colegas de trabalho. A nível dos mídia, a imprensa escrita, a rádio, a televisão e a internet veiculam notícias, a maioria das vezes surpreendentes ou fantásticas, mas credíveis, as quais só no dia seguinte se vem a saber serem “mentiras do 1º de Abril”.
Decerto que haverá referências mais antigas ao 1º de Abril em Portugal, mas a mais antiga que eu conheço, data de 1885 e deve-se a Teófilo Braga [1] que nos revela que nos Açores a data era conhecida por “dia das petas” e no Porto por “dia dos enganos”, citando a propósito um jornal de província: “Efectivamente um dos enganos mais explorados é obrigar um indivíduo a dar passos baldados, procurar um objecto impossível ou que não está no sítio que lhe designam. E são especialmente as crianças escolhidas para vítimas dos enganos, porque a elas se presta mais a sua inocência. – Vai buscar uma corda para amarrar o vento. - Ah! Exclamam para outro: Quem te pintou a cara? E a criança corre ao espelho e só então se lembra que está no 1º de Abril”.

O 1º de Abril na minha infância
À semelhança de outros cidadãos, fui naturalmente e por ingenuidade, vítima de brincadeiras do 1º de Abril. A primeira deve ter ocorrido quando tinha para aí uns nove anos de idade e frequentava a instrução primária. O meu pai tinha uma oficina de alfaiate no primeiro andar da casa onde morávamos, na rua da Misericórdia, em Estremoz. Quando cheguei a casa vindo da escola, uma costureira que me ouvira a subir a escada, apareceu de rompante e disse-me para eu não subir e ir ao armazém do Senhor Tabaquinho, no Rossio Marquês de Pombal, que era o meu pai que mandava. Era para trazer 1 metro de entretim amarelo, que se tinha acabado e que dissesse que o meu pai ia lá pagar depois. Entreguei-lhe então a sacola da escola e lá fui eu a caminho do armazém do Senhor Tabaquinho. Chegado lá, puto espigadote, declaro ufano:
- Senhor Tabaquinho: quero 1 metro de entretim amarelo, que o meu pai depois vem cá pagar.
Qual não foi o meu espanto, quando o Senhor Tabaquinho e com ele todos os empregados, começaram a rir a bandeiras despregadas.
- O que é que aconteceu para se estarem a rir dessa maneira? - Perguntei eu.
Responde o Senhor Tabaquinho:
- Foi o teu pai que te mandou cá?
- Não Senhor Tabaquinho, foi uma empregada. – Respondi eu.
Diz-me então o Senhor Tabaquinho:
- Sabes uma coisa rapaz? A tua encomenda é muito estranha. É que não existe entretim amarelo, o teu pai compra sempre à peça e paga logo. Sabes que dia é hoje? É o 1º de Abril. É o dia das mentiras. Sabes uma coisa? A empregada que te mandou cá pregou-te uma partida. Não te arrelies que a mim também me fizeram o mesmo há muito tempo e ainda aqui estou.
Ouvido isto, lá fui para a oficina com o rabo entre as pernas e quando entrei algo cabisbaixo, houve risota geral das costureiras. Porém, eu ericei o pelo da venta, arrebitei o nariz e proclamei:
- Não me voltem a enganar! Metam-se com os rapazes da vossa idade!
A risota acabou e o meu pai ficou a saber o que se tinha passado, exclamando então:
- O gaiato tem razão. Vocês não têm juízo nenhum…
Este foi o meu baptismo de 1º de Abril. Depois disto e que me lembre, caí numa esparrela mais uma vez e logo no ano seguinte, quando fui para o 1º ano do liceu. No início dum intervalo, um aluno do 5º ano, disse-me assim:
- Enquanto eu aproveito o intervalo para fumar um cigarro, preciso que vás ali à Difarsul e me compres cinco tostões de electricidade em pó, pois como sabes sou interno no Colégio e tenho uma avaria na electricidade lá do quarto. Toma lá o dinheiro e não te demores pá, para chegares antes do toque da sineta para a entrada, senão ainda tens falta.
Eu, porque me dava bem com ele, dispus-me sem hesitações a ser prestável e a ir fazer o avio, até porque a Difarsul, vendedora de produtos químicos, ficava a 100 metros dali. Chegado lá, disse ao que ia, enquanto punha a moeda para pagamento em cima do balcão.
Resposta do funcionário:
- Oh rapaz, guarda o dinheiro e diz a quem te mandou cá que tenha juízo! Fica a saber que electricidade, só por fios. Sabes uma coisa? Caíste numa brincadeira do 1º de Abril.
Cabisbaixo, voltei a correr para o Colégio para não chegar atrasado às aulas. Chegado ao pátio, disse ao colega mais velho:
- É pá, tu enganaste-me! Pregaste-me uma partida, mas toma lá a moeda que é tua.
Ele deu-me uma palmada no ombro e respondeu-me:
- Pois preguei, que é para ver se espertas!
Ficámos amigos à mesma e eu tomei aquela partida como advertência. A partir daí tornou-se difícil pregar-me partidas no 1º de Abril.

BIBLIOGRAFIA
[1] - BRAGA, Teófilo. O Povo Português nos seus Costumes, Crenças e Tradições. Livraria Ferreira – Editora. Lisboa, 1885.

Publicado inicialmente a 31 de Março de 2012

terça-feira, 1 de abril de 2025

Rua de Santo André em Estremoz vai ter cara lavada

 


Estremoz, 1 de Abril de 2025

Foi tornado público que o Município de Estremoz deliberou recentemente regularizar a intransitável calçada da Rua de Santo André, bem como combater o estacionamento selvagem ali patente.

Trata-se de um gesto de elevada compreensão pelas dificuldades sentidas pelo trânsito pedonal naquela artéria citadina.

Trata-se igualmente de um gesto magnânimo relativamente aos peões que por ali se vêem forçados a transitar, não só moradores como também clientes dos estabelecimentos comerciais instalados naquela via urbana.

Pessoalmente, congratulo-me com o alcance social das providências tomadas pelo Município.

Bem hajam!

Hernâni Matos

(Morador há 52 anos na Rua de Santo André,
onde até ao presente era frequente ouvi-lo vociferar:
- ONDE É QUE JÁ SE VIU UMA RUA ASSIM!)

segunda-feira, 31 de março de 2025

Bonecos de Estremoz: Irmãos Ginja


 Os irmãos Ginja quando trabalhavam, na  oficina do Museu Municipal de Estremoz. Fotografia
reproduzida com a devida vénia do blogue http://evatrainanet.blogspot.com

Irmãos Ginja foi a designação pela qual era conhecida a sociedade constituída pelos irmãos Arlindo de Jesus Ginja (1938-2018) e Afonso Alberto Serrano Ginja (1949- ), naturais de Estremoz.
Arlindo trabalhou como decorador na Olaria Regional de José Ourelo, na qual Mário Lagartinho era rodista. Quando este último se começa a dedicar à produção de Bonecos, desafia Arlindo a acompanhá-lo, o que este aceita, trabalhando os dois aos serões numa casa próxima da Olaria Regional.
Quanto a Afonso teve como formação de base o Curso de Cantaria da Escola Industrial de Estremoz e trabalhou como canteiro artístico durante alguns anos. A partir de determinada altura começou também a modelar Bonecos com o seu irmão e com Mário Lagartinho.
Em 1976, o professor Joaquim Vermelho, director da Biblioteca e do Museu Municipal de Estremoz, incentivou-os a trabalhar sozinhos e conseguiu autorização para que trabalhassem à noite num espaço adaptado da Biblioteca, o que fizeram durante dois anos, sem contudo abandonar as suas profissões.
Em 3 de Março de 1978, o Serviço Nacional de Parques, Reservas e Património Paisagístico contratou-os como funcionários públicos dele dependentes. Em 20 de Dezembro de 1979 é inaugurada a oficina para eles construída no Museu Municipal. Ali passaram a trabalhar e a comercializar a sua produção, ao mesmo tempo que mostravam aos visitantes do Museu o modo como são feitos os Bonecos. Foi uma actividade que durou 32 anos, até à aposentação de Arlindo em 2011. Pelo caminho ficou o projecto inicial de ali criar uma Oficina-Escola.


BIBLIOGRAFIA
(1) - Afonso Alberto Serrano Ginja - Assento de Casamento nº 13123 de 2014 da Conservatória do Registo Civil / Predial / Comercial / Automóvel de Estremoz.
(2) - Afonso Alberto Serrano Ginja - Assento de Nascimento nº 3261 de 2009 da Conservatória do Registo Civil de Estremoz.
(3) - Arlindo de Jesus Ginja – Assento de Casamento nº 462 de 2015 da Conservatória do Registo Civil / Predial / Comercial / Automóvel de Estremoz.
(4) - Arlindo de Jesus Ginja – Assento de Nascimento nº 335 de 2014 da Conservatória do Registo Civil / Predial / Comercial / Automóvel de Estremoz.
(5) - Arlindo de Jesus Ginja – Assento de Óbito nº 266 de 2018 da Conservatória do Registo Civil /Predial / Comercial / Automóvel de Estremoz.
(6) - MOREIRA, Maria da Conceição. Breve notícia sobre a arte barrista de Estremoz, Separata da revista “Natureza e Paisagem”, nº 5, 1978. Serviço Nacional de Parques Reservas e Património Paisagístico. Lisboa, 1978.


Publicado inicialmente em 26 de Agosto de 2019

Irmãos Ginja. Sagrada Família.

Irmãos Ginja. Nossa Senhora da Conceição.

Irmãos Ginja. Nossa Senhora da Conceição.

São Sebastião. Irmãos Ginja.

São Pedro. Irmãos Ginja.

Primavera de plumas. Irmãos Ginja.

Namoro junto ao poço. Irmãos Ginja.

Castiçais. Irmãos Ginja.

domingo, 30 de março de 2025

A Senhora de pezinhos de Luísa Batalha


Senhora de pezinhos (2020). Luísa Batalha (1959-   ). 


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Quem é quem
Luísa Batalha (1959-  ) é uma barrista que frequentou o Curso de Formação sobre Técnicas de Produção de Bonecos de Estremoz, que no ano transacto teve lugar nesta cidade, no Palácio dos Marqueses de Praia e Monforte. Não foi o seu primeiro contacto com o barro, já que anteriormente foi azulejista e fez pintura em cerâmica, tendo nessa condição participado em diversas edições da Feira de Arte Popular e Artesanato do Concelho de Estremoz, quando esta tinha ainda lugar no Rossio Marquês de Pombal. Luísa Batalha modelou recentemente a meu pedido, uma Senhora de pezinhos, da qual irei falar mais adiante
Falando da Senhora de pezinhos
Existe na barrística popular de Estremoz, uma figura singular conhecida por “Senhora de pezinhos” que tem como atributos, prescindir de base (ser assente nos pezinhos e no vestido/saia) e ter ambas as mãos assentes frontalmente nas pernas e abaixo da anca. Tais factos condicionam fortemente a modelação da figura, mas não impediram que desde há mais de 100 anos, os nossos barristas interpretassem esta figura das maneiras mais diversas. Vejamos como.
O vestuário tanto pode ser um vestido como uma saia-casaco. Em qualquer dos casos, os pormenores do vestuário foram sendo tratados de diferentes maneiras, cada vez mais elaboradas. A abertura do peito do vestido e a respectiva abotoadura, os punhos, as abotoaduras das mangas e a orla inferior, começaram por ser pintados numa cor marcadamente contrastante com a cor do vestido. Porém, os barristas começaram em dado momento a conferir volumetria a esses componentes do vestido, que passam de pintados a modelados, ainda que tal não se tenha verificado simultaneamente com todos os componentes, nem todos os barristas o tenham feito ao mesmo tempo.
Depois há a questão da cor do vestuário, que pode ser liso ou configurar tecido estampado com padrões diversos. Também há diferentes opções de escolha de cor para os componentes do vestido.
A cabeça da senhora pode surgir com o cabelo a descoberto, ornamentado ou não por uma canoa. Mas a cabeça também pode figurar coberta com um chapéu de configuração e cor variáveis, ornamentado por flores, plumas ou laços, em número, cor e disposição variável.
Apesar das mãos da figura estarem sempre na mesma posição, é possível associar-lhe adereços tais como: leque, malinha de mão, lenço, bouquet de flores e guarda-chuva.
A Senhora de pezinhos de Luísa Batalha
Ao modelar a figura de que vimos falando, Luísa Batalha optou por conferir volumetria aos componentes do vestido. Deste modo, a gola, os punhos, a orla inferior do vestido e os botões foram modelados em barro. Chamam a atenção as dobras do vestido na zona dos cotovelos.
O vestido é cor azul de petróleo (azul-verde), cor que está associada à confiança, pelo que o seu uso no vestuário é inspirador de respeito e credibilidade.
Por outro lado, a gola, os punhos, a orla inferior do vestido e os botões são de cor violeta, o mesmo se verificando com o chapéu. A cor violeta composta por iguais proporções de vermelho e azul, simboliza o equilíbrio entre a matéria e o espírito, a terra e o céu, os sentidos e a razão. Simboliza ainda a temperança, a lucidez e as acções reflectidas.
O chapéu encontra-se ornamentado por uma vistosa fita azul de petróleo.
A figura apresenta um rosto e um olhar que me parecem ser imagens de marca da barrista. O chapéu deixa ver cabelo castanho ondulado que cobre as orelhas, donde desce aquilo que configura serem pendentes de ouro, a reforçar a perfeição e a nobreza associadas à figura.
Os sapatos negros rematam inferiormente toda a elegância do modelo.
Na sua globalidade, a figura é bela e harmoniosa, revelando-nos uma Senhora de pezinhos elegante e de ar respeitável, sereno e nobre. Só me resta dizer:
- Parabéns, Luísa. 
Publicado inicialmente em 10 de Julho de 2020

Luisa Batalha a modelar. Fotografia recolhida com a devida vénia no Facebook
da barrista.  

A Senhora de pezinhos já enfornada e pronta para a cozedura. Fotografia recolhida
com a devida vénia no Facebook da barrista.