Publicado inicialmente em 21 de Dezembro de 2023
segunda-feira, 16 de dezembro de 2024
Contributo para uma Simbólica das Figuras de Presépio
Publicado inicialmente em 21 de Dezembro de 2023
sábado, 7 de dezembro de 2024
Aconteceu há 7 anos: Inscrição da Produção de Figurado em Barro de Estremoz na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade
sábado, 16 de novembro de 2024
Estórias do autor
sábado, 14 de setembro de 2024
A olaria tradicional de Estremoz é de se lhe tirar o chapéu
A olaria tradicional de Estremoz
é extremamente rica em múltiplos aspectos. Na verdade, observando-a como um
todo, revela-se de imediato uma grande variedade de funcionalidades,
tipologias, morfologias, tipos de decoração e tamanhos.
Assim, por exemplo, a
funcionalidade “recipiente para água”, depara-se imediatamente com a
possibilidade de assumir várias tipologias: ânfora, barril, bilha, cafeteira,
cântaro, cantil, copo, depósito, garrafa, jarro, moringue, pote, púcaro,
reservatório, tronco. A qualquer uma destas tipologias, podem corresponder
múltiplas morfologias, dependendo do modo como a volumetria do objecto olárico
foi preenchendo o espaço tri-dimensional, à medida que o mesmo crescia na roda,
até atingir a sua forma final. Daí que seja notável, por exemplo, a diversidade
morfológica dos moringues. A uma tal variedade há que acrescentar a
multiplicidade introduzida pelo tipo de decoração escolhido: pedrado, riscado,
polido, relevado e suas possíveis combinações.
Creio que o leitor perceberá
agora a razão de ser do presente texto, assim como perceberá decerto a dureza
da tarefa hercúlea que constitui a recuperação da extinta olaria tradicional de
Estremoz.
Publicado em 14 de Setembro de 2024
sábado, 3 de agosto de 2024
Alforge – Mercado das Velharias de Estremoz
O alforge aqui apresentado, fazia
parte do recheio de um monte alentejano e foi confeccionado em tecido grosseiro com
quadrados vermelhos e brancos. Encontra-se guarnecido à volta com um debrum branco
e o topo dos sacos ostenta um recorte branco com um bordado cor-de-rosa. De
cada uma das extremidades do saco pende uma borla cor-de-rosa.
Os sacos encontram-se
monogramados com as letras “M” e “A, bordadas a linha cor-de-rosa,
correspondentes decerto às iniciais do(a) proprietário(a) e cada uma das letras
está ladeada por dois pés de uma flor indefinida, bordada a vermelho,
cor-de-rosa e verde claro.
A decoração do alforge não
faria sentido em exemplares usados no serviço diário, o que me leva a admitir que se
destinava a ser usado apenas em dias festivos, como era o caso da “bênção do
gado” pelo pároco da freguesia, tradição rural cuja origem se perde na memória
dos tempos.
domingo, 21 de julho de 2024
Os Bairros do Castelo e de Santiago em Estremoz, um levantamento de Rui Pimentel
Créditos fotográficos:
Este o título da exposição
inaugurada ontem pelas 16 horas na Galeria Municipal D. Dinis em Estremoz e que
ali estará patente ao público até ao próximo dia 15 de Setembro.
A mostra é constituída por um
conjunto de fotografias e plantas arquitectónicas elaboradas pelo arquitecto
Rui Pimentel do grupo CIDADE e visam estudar a zona que constitui o cerne que
está na génese da cidade de Estremoz.
Ao acto inaugural, presidido pelo
Presidente do Município José Daniel Sadio, compareceram cerca de duas dezenas
de pessoas que ali se deslocaram atraídas pelo trabalho de Rui Pimentel, cuja
actividade polifacetada transpôs há muito o domínio formal da arquitectura e se
espraiou aos campos do design gráfico, cenografia para teatro, banda desenhada,
ilustração, concepção de exposições, caricatura e cartoon.
Coube a Isabel Borda d’Água,
directora do Museu Municipal de Estremoz, a apresentação do arquitecto Rui Pimentel,
que de seguida explanou o trabalho efectuado. A finalizar, o Presidente do Município,
José Daniel Sadio, agradeceu o trabalho do arquitecto Rui Pimentel e referiu-se
aos desafios que se põem ao Município e às condicionantes a que este está sujeito.
Verificaram-se ainda algumas intervenções por parte de alguns elementos do
público, que não quiseram deixar de exprimir as suas opiniões pessoais acerca
de toda a problemática suscitada pela presente exposição.
sábado, 6 de abril de 2024
LAAF - LISBON ART AND ANTIQUES FAIR 2024
ÂNFORA ASIAN ART
ANTÓNIO COSTA ANTIGUIDADES
ARISTOPASSAGEM
ALBA CABRERA GALERIA DE ARTE
BARROS & BERNARD
CARLOS CARVALHO ARTE CONTEMPORÂNEA
D’OREY AZULEJOS E ANTIGUIDADES
ESPADIM 1985
GALERIA BELO-GALSTERER
GALERIA BESSA PEREIRA
GALERIA DA ARCADA
GALERIE PHILIPPE MENDES
GALERIA SÃO MAMEDE
GALERIA ULTRAMAR
ILIDIO CRUZ
ISABEL LOPES DA SILVA
J. BAPTISTA
JOANA ARANHA – ARQUITECTURA E DESIGN DE INTERIORES
JOSÉ SANINA ANTIQUÁRIO
LUÍS ALEGRIA
MANUEL CASTILHO
MANUELA VERDE LÍRIO
MIGUEL ARRUDA ANTIGUIDADES
OBJECTISMO - NUNO LOPES CARDOSO
PAB / AGUIAR-BRANCO
PJV – ART PEDRO JAIME VASCONCELOS
RICARDO HOGAN ANTIGUIDADES
ROTA DO TEMPO – JOÃO RAMADA
RUI FREIRE
SÃO ROQUE, ANTIGUIDADES E GALERIA DE ARTE
TOMÁS BRANQUINHO DA FONSECA – TBF FINE ART
TREMA
TRICANA GALERIA
sexta-feira, 8 de dezembro de 2023
Vera Magalhães recebeu o Certificado de Artesã Produtora de Bonecos de Estremoz
Teve lugar ontem no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Estremoz, uma Sessão Comemorativa do 6.º aniversárioda Inscrição da Produção de Figurado em Barro de Estremoz na ListaRepresentativa de Património Cultural Imaterial da UNESCO.
No decurso da cerimónia foi entregue
à barrista Vera Magalhães, o Certificado de Artesã Produtora de Bonecos deEstremoz, que lhe foi outorgado pela Adere-CERTIFICA, entidade credenciada para
conceder aquela certificação.
Anteriormente, a barrista Vera
Magalhães frequentou um “Curso de Formação sobre Técnicas de Produção de
Bonecos de Estremoz”, que entre 20 de Setembro a 6 de Dezembro de 2019, teve
lugar no Palácio dos Marqueses de Praia e Monforte, em Estremoz. O Curso foi
promovido pelo CEARTE – Centro de Formação Profissional para o Artesanato e Património, em parceria com o Município de Estremoz. O Curso com a duração de
150 horas e de Nível QNQ 2, teve formação técnica a cargo do barrista Jorge da
Conceição. Foi frequentado por 16 formandos, dos quais até à presente data, 4
foram certificados pela Adere – CERTIFICA, como artesãos produtores de Bonecos
em Barro de Estremoz.
Mais recentemente, a barrista teve
a Exposição “TRADIÇÃO
E CULTURA - Bonecos de Estremoz de Vera Magalhães” patente ao público no
Centro Interpretativo do Boneco de Estremoz, entre os dias 9 de Setembro e 26
de Novembro.
Bonecos de Estremoz de Vera Magalhães
Seis esculturas em alto relevo
Vera Magalhães e a escultura em alto-relevo
As Manas Perliquitetes de Vera Magalhães
Auto das damas dos girassóis
Vera Magalhães no Reino de Liliput
A Dama dos Girassóis de Vera Magalhães
terça-feira, 7 de novembro de 2023
FEIRA DE OUTONO / APA - Arte e Antiguidades
quinta-feira, 20 de julho de 2023
Mestres Bonequeiros de Estremoz
sexta-feira, 7 de julho de 2023
Aníbal e a preservação da (tua) memória
sexta-feira, 2 de junho de 2023
Ganchos de meia e meias de cinco agulhas (2ª edição)
[1] Símbolo usado para “selar” o contracto pré-matrimonial no Alentejo de antanho. Através dele, o moço oferecia à sua “prometida” uma cadeirinha em madeira que ela passaria a usar, presa na fita do chapéu de trabalho, até à altura do matrimónio. Depois disso poderia vir a adquirir outra funcionalidade, como a de gancho de meia.