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sábado, 4 de maio de 2024

Maio na Pintura Universal


ALEGORIA DE MAIO (1469-1470).
Cosme Tura (c. 1430-1495).
 Fresco (Largura: 400 cm).
Palazzo Schifanoia, Ferrara.

Maio é o quinto mês do ano nos calendários Juliano e Gregoriano e um dos sete meses com 31 dias.
Maio é mês de Primavera no hemisfério norte e de Outono no hemisfério sul.
A designação do mês de Maio provém do nome da deusa grega Maia, identificada com a deusa romana da fertilidade, Bona Dea, cujo festival ocorre em Maio. Todavia, o poeta romano Ovídio (43 a.C. - 17 ou 18 d.C.), sustenta uma etimologia alternativa, segundo a qual o mês de Maio recebe o nome dos “maiores”, designação latina de "anciãos", ao passo que o mês seguinte (Junho) recebe o nome dos “juniores”, designação latina de "jovens" (Fasti VI.88).
Na concordância com o calendário republicano francês, o dia 1 de Maio corresponde ao dia 12 do mês Floreal [1] e o dia 31 de Maio ao 12 do mês Pradeal [2].
Em França, no tempo do antigo regime, era costume plantar um "Maio" ou "árvore de Maio ", em honra de alguém e moços e moças dançavam ao som do pífaro e do tambor, em torno da árvore de Maio.
“Maio” é o tema central de telas criadas por grandes nomes da pintura universal, dos quais destacamos, associados por épocas/correntes da pintura:
- RENASCENÇA: Cosme Tura (c. 1430-1495), italiano; Paul, Jean et Herman de Limbourg (1370-80-1416). holandês; Jean Poyer (activo de 1483 a c/1503), francês; Miniaturista desconhecido (activo 1490-1510), flamengo; Simon Bening (1483/84-1561), flamengo; António de Holanda (?-?), holandês; Oficina de Simon Bening (1483-1561), flamengo; Nicolas Karcher (Activo de 1517 a 1562), flamengo.
- BARROCO: Leandro Bassono (1557–1622), italiano; Francisco Barrera (1595-1658), espanhol; Salomon van Ruysdaelore (c. 1602-1670), holandês; Jean Baptiste Joseph Pater (1695-1736), francês.
- ROMANTIISMO: János Rombauer (1782-1849), húngaro- .
Em geral, dão grande realce às actividades agro-pecuárias ou senhoriais do mês de Maio.

[1] - Floreal (Floréal em francês) era o oitavo mês do Calendário Revolucionário Francês que vigorou em França de 22 de Setembro de 1792 a 31 de Dezembro de 1805. Correspondia, em geral, ao período compreendido entre 20 de Abril e 19 de Maio do Calendário Gregoriano, cobrindo aproximadamente, o período correspondente ao percurso do sol na constelação zodiacal de Touro. A etimologia de “Floreal”, deve-se ao "desabrochar das flores de Abril a Maio", nos termos do relatório apresentado à Convenção em 3 Brumário do ano II (24 de Outubro de 1793) por Fabre d'Églantine, em nome da "Comissão encarregada de elaborar o Calendário".
[2] - Pradeal (Prairial em francês) era o nono mês do Calendário Revolucionário Francês. Correspondia geralmente ao período que mediava entre 20 de Maio e 18 de Junho do Calendário Gregoriano, abrangendo aproximadamente, o período durante o qual o Sol atravessa a constelação zodiacal de Gémeos. O fundamento etimológico entronca na "graciosa fecundidade e ao recolhimento das pradarias de Maio a Junho", nos termos do relatório citado em 1.


Publicado inicialmente em 25 de Fevereiro de 2012


MAIO - Iluminura do “Livro de Horas do Duque de Berry” (Século XV),
manuscrito com iluminuras dos irmãos Paul, Jean et Herman de Limbourg,
conservado no Museu Condé, em Chantilly, na França.

MAIO - Iluminura do “Livro de Horas de Henrique VIII” (c/1500),
 manuscrito com iluminuras de Jean Poyer,  que viveu em Tours
e que esteve activo pelo menos de 1483 até à sua morte, c/1503.
Manuscrito conservado na Morgan Library, New York. 

MAIO - Iluminura do “Breviário Grimani” (c/1510),
 da autoria de miniaturista flamengo desconhecido (activo 1490-1510).
Manuscrito conservado na Biblioteca de San Marco em Veneza. 

MAIO – Iluminura do “Livro de Horas da Costa” (c/ 1515).
 Iluminado por Simon Bening (1483/84-1561).
Conservado na Morgan Library, New York. 

MAIO - Iluminura (10,8x14 cm) do “Livro de Horas de D. Manuel I” (Século XVI ),
manuscrito com iluminuras atribuídas a António de Holanda,
conservado no Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa.
Pintura a têmpera e ouro sobre pergaminho.  

 
MAIO - Iluminura (9,8x13,3 cm) do “Livro de Horas de D. Fernando” ,
manuscrito do século XVI com iluminuras da oficina Simon Bening,
conservado no Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa.
 Pintura a têmpera e ouro sobre pergaminho. 

OS MESES DO ANO: MAIO, ABRIL, MARÇO (1552).
 Nicolas Karcher (Activo de 1517 a 1562).
Tela com seda, ouro, prata e lã (269 x 439 cm).
 Galleria degli Uffizi, Florence.

MAIO - Óleo sobre tela (164 x 145,5 cm) de Leandro Bassono (1557–1622),
 pintado cerca de 1595/1600.
Kunsthistorisches Museum, Viena. 

O MÊS DE MAIO (1640-1645).
 Francisco Barrera (1595-1658).
Óleo sobre tela (102 x 155 cm).
Slovak National Gallery, Bratislava. 

TABERNA COM ÁRVORE DE MAIO (1664).
Salomon van Ruysdaelore  (c. 1602-1670).
 Óleo sobre tela (80,5 x 111 cm).
Szépmûvészeti Múzeum, Budapest. 

A ÁRVORE DE MAIO (?).
 Jean Baptiste Joseph Pater (1695-1736).
 Óleo sobre tela (34 x 44 cm).
Pushkin Museum, Moscow. 


MAIO, FLORA OU PRIMAVERA (C. 1830).
János Rombauer (1782-1849).
Óleo sobre tela (46 x 36 cm).
Mestská Galeria, Presov.

quinta-feira, 2 de maio de 2024

Provérbios de Maio


MAIO - Iluminura do “Livro de Horas do Duque de Berry” (Século XV), manuscrito
com iluminuras dos irmãos Paul, Jean et Herman de Limbourg, conservado no
Museu Condé, em Chantilly, na França.

- A água que no Verão há-de regar, em Abril e Maio há-de ficar.
- A água, Maio a dá, Maio a leva.
- A boa cepa, Maio a deita.
- A erva, Maio a dá, Maio a leva.
- A geira de Maio vale os bois e o carro, a de Julho vale os bois e o jugo.
- A melhor cepa, Maio a deita.
- A melhor cepa, para Maio a guardes.
- A ti chova todo o ano e a mim, Abril e Maio.
- A velha, em Maio, come castanhas ao borralho.
- Abril chove para os homens e Maio para as bestas.
- Abril chuvoso e Maio ventoso fazem o ano formoso.
- Abril chuvoso, Maio ventoso e Junho amoroso, fazem um ano formoso.
- Abril e Maio, chaves do ano.
- Abril frio, pão e vinho. Maio come o trigo e Agosto bebe o vinho.
- Abril, espigar; Maio, engrandecer; Junho, ceifar; Julho, debulhar; Agosto, engravelar; Setembro, vindimar.
- Abril, queijos mil e em Maio, três ou quatro.
- Agua d'Ascensão, tira o vinho e dá o pão.
- Água de Maio e três de Abril valem por mil.
- Água de Maio, pão para todo o ano.
- Água de Maio, pão tremês, não o percas nem o dês.
- Águas de regar, de Abril e Maio hão-de ficar.
- Ainda não nasceu nem há-de nascer, quem em Maio o Sete-estrelo há-de ver.
- As favas, Maio as dá e Maio as leva.
- Boa cepa, Maio a deita.
- Borreguinho de Maio, se to pedirem, dai-o.
- Chovam trinta Maios e não chova em Junho.
- Chova-te o ano todo, mas a mim, Abril e Maio.
- Chuva da Ascensão, das palhinhas faz pão,
- Chuva de Ascensão não dá palhas nem pão.
- Chuva de Maio faz as novas ranhosas e as velhas formosas.
- Chuvas da Ascensão, bebem vinho e comem pão.
- Chuvinha da Ascensão, até da palha faz pão.
- De Maio a Abril, ainda que te pese, me hei-de rir.
- De Maio a Abril, há muito que pedir.
- De Maio a Abril, não há muito que rir.
- De Maio a Abril, pouco vai que rir.
- Deixa lenha para Maio, que a fome de Maio sempre veio e há-de vir.
- Depois de Maio, a lampreia e o sável dai-o.
- Dia de Maio, dia de má ventura, mal amanhece, logo escurece.
- Dias de Maio, dias de amargura, ainda não é dia, já é noite escura.
- Dias de Maio, dias de amargura, mal amanhece é logo noite escura.
- Diz Maio a Abril: ainda que te pese, me hei-de rir.
- Do mês de Maio o calor, de todo o ano, o valor.
- Em Abril, águas mil e em Maio, três ou quatro.
- Em Abril dorme o moço ruim e em Maio dorme o moço e o amo.
- Em Abril e Maio, moenda para todo o ano.
- Em Abril queijos mil e em Maio, três ou quatro.
- Em Abril queima a velha o carro e o carril e deixa um tição para Maio, para comer as cerejas ao borralho.
- Em Abril queima a velha o carro e o carril e o que ficou, em Maio o queimou.
- Em Abril, queijos mil e em Maio, três ou quatro.
- Em casa vazia, Maio depressa se avia.
- Em Dezembro, descansar; em Janeiro, trabalhar.
- Em Janeiro junta a perdiz ao parceiro, em Fevereiro faz um rapeiro, em Março faz o covacho, em Abril enche o covil, em Maio, pi-pi-pi para o mato.
- Em Maio a quem não tem basta-lhe o saco.
- Em Maio bonitão, come-se vinho e muito pão
- Em Maio come a velha as cerejas ao borralho e ainda guarda o canhoto para Junho.
- Em Maio, a chuvinha da Ascensão dá palhinhas e dá pão.
- Em Maio, a quem não tem basta-lhe o saco.
- Em Maio, ainda os bois estão oito dias ao ramalho.
- Em Maio, as cerejas uma a uma, leva-as o gaio; em Junho a cesto e a punho.
- Em Maio, as cerejas, come-as a velha ao borralho.
- Em Maio, até a unha do gado faz estrume.
- Em Maio, bebe o boi no rego.
- Em Maio, canta o gaio.
- Em Maio, cerejas ao borralho.
- Em Maio, chocai-o.
- Em Maio, com sono caio.
- Em Maio, come a velha a cereja ao borralho.
- Em Maio, deixa a mosca o boi e toma o asno.
- Em Maio, espetam-se as rocas e sacham-se as portas.
- Em Maio, gradai-o.
- Em Maio, há muito ceifão, mas em Junho é que se vê quem eles são.
- Em Maio, iguala o pão com o mato, a noite com o dia, o Sol com a Lua e o Manei com a Maria.
- Em Maio, já a velha aquece o palácio.
- Em Maio, lava-se com água pelo rego.
- Em Maio, nem à porta de casa saio.
- Em Maio, o calor, a todo o ano dá valor.
- Em Maio, o rafeiro é galgo.
- Em Maio, onde quer eu caio.
- Em Maio, passarinho em raio.
- Em Maio, queima-se a cereja ao borralho.
- Em Maio, vai e torna com recado.
- Em Maio, verás a água com que regarás.
- Em princípio de Maio, corre o lobo e o veado
- Entre Abril e Maio, moenda para lodo o ano.
- Enxames em Abril, mil; em Maio, apanhai-os; pelo São João, apanhai-os ou não.
- Favas, Maio as dá, Maio as leva.
- Fevereiro couveiro faz a perdiz ao poleiro; Março, três ou quatro; Abril, cheio está o covil; Maio, pio-pio pelo mato; Junho, como um punho; em Agosto as tomarás a cosso.
- Fevereiro couveiro, faz a perdiz ao poleiro; Março, três ou quatro; Abril, cheio está o covil; Maio pio, pio pelo mato.
- Fevereiro faz o rapeiro; Março põe três ou quatro; Abril enche o covil; Maio, pi-pi pelo mato.
- Fevereiro ricoqueiro, faz a perdiz ao poleiro; Março, três ou quatro; Abril, cheio está o covil; Maio, pio, pio, pelo mato; Junho, como um punho; em Agosto, as tomarás em cosso.
- Fiandeira não ficaste, pois em Maio não fiaste.
- Fraco é o Maio que não rompe uma croça.
- Fraco é o Maio que não rompe uma palhoça.
- Fraco é o Maio se o boi não bebe na pegada.
- Guarda pão para Maio, lenha para Abril e o melhor tição para o S. João.
- Guarda pão para Maio, lenha para Abril, o melhor bicão para o São João.
- Guarda para Maio o teu melhor saio.
- Janeiro geadeiro. Fevereiro aguadeiro. Março chover cada dia seu pedaço. Abril águas mil coadas por um funil. Maio pardo celeiro grado. Junho foice em punho.
- Janeiro gear. Fevereiro chover. Março encanar. Abril espigar. Maio engrandecer. Junho ceifar. Julho debulhar. Agosto engavelar. Setembro vindimar. Outubro revolver. Novembro sêmea., Dezembro nasceu Deus para nos salvar.
- Janeiro gear. Fevereiro chover. Março encanar. Abril espigar. Maio engrandecer. Junho ceifar. Julho debulhar. Agosto engavelar. Setembro vindimar. Outubro revolver. Novembro semear. Dezembro nascer.
- Janeiro geoso. Fevereiro nevoso. Março frio e ventoso. Abril chuvoso e Maio pardo, fazem um ano abundoso. Julho, debulhar. Agosto, engravelar. Julho é o mês das colheitas, Agosto o mês das festas.
- Maio alaga a fonte e passa a ponte.
- Maio às pedradas, deita por terra as searas.
- Maio chocoso e Junho claroso, fazem o ano formoso.
- Maio chocoso, ano formoso.
- Maio chuvoso ou pardo, faz pão vistoso e grado.
- Maio chuvoso torna o ano formoso
- Maio chuvoso, ano formoso.
- Maio claro e ventoso, faz o ano rendoso.
- Maio come o pão, Agosto bebe o vinho.
- Maio come o trigo, Agosto bebe o vinho.
- Maio come o trigo, Junho bebe o vinho.
- Maio couveiro não é vinhateiro.
- Maio é o mês em que canta o cuco.
- Maio engrandecer, Junho ceifar, Julho debulhar.
- Maio faz o pão e Agosto bebe o vinho que o tira do covil.
- Maio faz o pão e Agosto o milhão.
- Maio frio e Junho quente fazem o lavrador valente.
- Maio frio e Junho quente, trás o diabo no ventre.
- Maio frio e Junho quente: bom pão, vinho valente.
- Maio frio e ventoso, faz o ano formoso.
- Maio hortelão, muita parra e pouco pão.
- Maio jardineiro, enche o celeiro.
- Maio louro, mas nem muito louro e São João claro como olho-de-gato.
- Maio me molhou, Maio me enxugou.
- Maio não dá capote ao marinheiro.
- Maio não dá capote.
- Maio o deu, Maio o leva.
- Maio pardo e Junho claro podem mais que os bois e o carro.
- Maio pardo e ventoso, faz o ano formoso.
- Maio pardo e ventoso, faz o ano venturoso.
- Maio pardo, faz o ano farto.
- Maio pardo faz o lavrador honrado.
- Maio pardo, ano claro.
- Maio pardo, ano farto e ventoso, ano formoso.
- Maio pardo, ano farto.
- Maio pardo, centeio grado.
- Maio pardo, enche o saco.
- Maio pardo, faz o pão grado.
- Maio pardo, Junho claro, fazem o lavrador honrado.
- Maio pardo, Junho claro.
- Maio pardo. Junho claro, fazem pão grado.
- Maio pedrado destrói os pastos e não farta o gado.
- Maio pequenino, de flores enfeitadinho.
- Maio que não der trovoada, não dá coisa estimada.
- Maio que não rompe uma croça, não é Maio.
- Maio que seja de gota e não de mosca.
- Maio rompe uma croça.
- Maio serôdio ou temporão, espiga o grão
- Maio ventoso, ano formoso.
- Maio ventoso, ano rendoso.
- Maio venturoso, ano venturoso.
- Maio, ao princípio chuvoso e no meio pardo, enche o saco.
- Maio, cava de raio.
- Maio, come o trigo e Agosto, bebe o vinho.
- Maio, engrandecer; Junho, ceifar.
- Mal vai ao Maio se o boi não bebe na pegada.
- Março amoroso, Abril chuvoso, Maio ventoso, São João calmoso, fazem o ano formoso.
- Março amoroso, Abril ventoso e Maio remeloso, fazem o ano formoso.
- Mês de Maio, mês de má aventura, apenas anoitece é logo noite escura.
- Mês de Maio, mês das flores, mês de Maria, mês dos amores.
- Não há luar como o de Maio, mas lá virá o de Agosto que lhe dará no rosto.
- Não há Maio sem trovões, nem homem sem calções.
- O Maio me molha, o Maio me enxuga.
- Peixe de Maio, a quem vo-lo pedir dai-o.
- Pela Ascensão coalha a amêndoa e nasce o pinhão.
- Pela Ascensão nasce o pinhão.
- Por Abril dorme o moço madraceirão e por Maio, dorme o moço e o patrão.
- Por Abril, dorme o moço ruim e por Maio, dorme o moço e o amo.
- Por onde Abril e Maio passou, tudo espigou.
- Por onde Maio passou nado, tudo deixou espigado.
- Por Santo Urbão (25 de Maio), gavião na mão.
- Primeiro de Maio molhado, fruta bichada.
- Primeiro de Maio, corre o lobo e o veado.
- Quando chove na Ascensão, até as palhinhas dão pão.
- Quando em Maio arrulha a perdiz, ano feliz.
- Quando em Maio não troa, não é ano de broa.
- Quando em Maio relva, nem pão, nem erva.
- Quando Maio acha nado, deixa tudo espigado.
- Quando Maio chegar, é preciso enxofrar.
- Quando Maio chegar, quem não arou tem de arar.
- Quem em Abril não varre a eira e em Maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.
- Quem em Maio não merenda, aos finados se encomenda.
- Quem em Maio relva, não tem pão nem erva.
- Quem me vir e ouvir, guarde pão para Maio e lenha para Abril.
- Quem quer mal à sua vizinha, dá-lhe em Maio uma sardinha e em Agosto a vindima.
- Sardinha de Maio não vale um zangaio.
- Sáveis em Maio, maleitas todo o ano.
- Se chover em Maio, carregará el-rei o carro e em Abril, carril e entre Abril e Maio, o carril e o carro.
- Se chover entre Maio e Abril, carregará o lavrador o carro e o carril.
- Se não chover em Maio, carregará el-rei o carro e em Abril o carril e, entre Abril e Maio, o carril e o carro.
- Se não chover em Março e Abril, dará el-rei o carro e o carril por uma fogaça e um funil e a filha a quem a pedir.
- Se não chover entre Maio e Abril, dará a velha o carro e o carril, por uma fogaça e um funil e a filha a quem lha pedir.
- Se não chover entre Maio e Abril, dará el-rei o carro e o carril, por uma fogaça e a filha a quem a pedir.
- Sol de Maio e boa terra, fazem melhor gado que o pastor mais afamado.
- Tantos dias de geada terá Maio, como de nevoeiro teve Fevereiro.
- Tantos dias de geada terá Maio, quantas vezes de nevoeiro teve Janeiro.
- Tantos dias de geada terá Maio, quantos de nevoeiro teve Fevereiro.
- Trovoada de Maio depressa passa.
- Trovões em Maio, morte de padre.
- Uma água de Maio e outra de Abril, valem por mil.
- Uma água de Maio e três de Abril valem por mil.
- Vai-te embora mês de Maio, mês de pouca ventura: mal amanhece é logo noite escura.
- Vento de Março, chuva de Abril, fazem o Maio florir.
- Vinho que nasce em Maio, é para o gaio; se nasce em Abril, vai ao funil; se nasce em Março, fica no regaço.
- Viva o Maio carambola, que lá se vai jogando à bola.

Publicado inicialmente em 1 de Maio de 2015

quinta-feira, 11 de abril de 2024

Abril na Pintura Universal


ABRIL (SÉC. XV). Paul, Jean et Herman de Limbourg (1370-80-1416).
Iluminura do “Livro de Horas do Duque de Berry”. Museu Condé, Chantilly.

Abril, quarto mês do calendário gregoriano, tem 30 dias; segundo dos romanos, antes da reforma do calendário por Numa; segundo da ano astronómico, por coincidir com a entrada do Sol no signo de Touro (animal doméstico que personifica a força e a utilidade), segundo do Zodíaco e primeiro dos francesas, até 1564, ano em que Carlos IX decretou que o ano começasse a ser contado a partir do dia 1 de Janeiro.
O seu nome derivará do latim Aprilis, que significa abrir, o que constitui uma referência à germinação das culturas. Uma hipótese etimológica alternativa aventa que Abril seja derivado de Aprus, nome etrusco de Vénus, deusa do amor e da paixão. Daí a crença de que os amores nascidos em Abril são para sempre. Finalmente, outra conjectura etimológica é aquela que relaciona Abril com Afrodite, nome grego da deusa Vénus, que teria nascido da espuma do mar, que em grego arcaico se dizia "Abril".
“Abril” é o tema central de telas criadas por grandes nomes da pintura universal, dos quais destacamos, associados por épocas/correntes da pintura:
RENASCENÇA: Paul, Jean et Herman de Limbourg (1370-80-1416). holandês; Francesco del Cossa (c. 1435-c. 1477), italiano; Artista desconhecido, Bruges, flamengo; Artista desconhecido, Bruges, flamengo; Simon Bening (1483-1561), flamengo; Miniaturista flamengo (?-?), flamengo; António de Holanda (?-?), holandês; Oficina de Simon Bening (1483-1561), flamengo.
BARROCO: Leandro Bassono (1557–1622), italiano.
Todos eles dão grande realce às actividades agro-pecuárias do mês de Abril.

Publicado inicialmente a 3 de Abril de 2012


ALEGORIA DE ABRIL OU TRIUNFO DE VÉNUS (1476-84). Francesco del
Cossa (c. 1435-c. 1477). Fresco (500 x 320 cm). Palazzo Schifanoia, Ferrara.
 
 1ª PÁGINA DO CALENDÁRIO DE ABRIL (1480). Artista desconhecido, Bruges.
Iluminura do “Livro de Horas de Joana de Castela”. British Library, London.

2ª página do Calendário de Abril (1480). Artista desconhecido, Bruges.
Iluminura do “Livro de Horas de Joana de Castela”. British Library, London. 

ABRIL (C/1515). Simon Bening (1483-1561). Iluminura do “Livro de Horas
da Costa”. Morgan Library, New York. 

ABRIL (1490-1510). Miniaturista flamengo (?-?). Iluminura (28 x 21,5 cm)
do “Breviário Grimani”. Biblioteca Nazionale Marciana, Venice. 

ABRIL (1517-1551). António de Holanda (?-?). Iluminura (10,8x14 cm) do
“Livro de Horas de D. Manuel I”. Museu Nacional de Arte Antiga. Lisboa. 

ABRIL (1530-1534). Oficina de Simon Bening (1483-1561). Iluminura (9,8x13,3 cm)
do “Livro de Horas de D. Fernando”. Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa.
 
ABRIL (1595/1600). Leandro Bassono (1557–1622). Óleo sobre tela
(164,5x145,5 cm). Kunsthistorisches Museum, Viena.

sexta-feira, 5 de abril de 2024

Provérbios de Abril


ABRIL - Iluminura do “Livro de Horas do Duque de Berry” (Século XV), manuscrito
com iluminuras dos irmãos Paul, Jean et Herman de Limbourg, conservado no
 Museu Condé, em Chantilly, na França.

- A água com que no Verão se há-de regar, em Abril há-de ficar.
- A água de Abril é água de cuco, molha quem está enxuto.
- A água que no Verão há-de regar, em Abril e Maio há-de ficar.
- A água, em Abril, carrega o carro e o carril.
- A aveia até Abril, está a dormir.
- A carranca é mãe do cuco, vem ao princípio de Abril e diz ao Maio que seu filho está para vir.
- A geada de Março tira o pão do baraço e a de Abril nem ao baraço o deixa ir.
- A invernia de Março e a seca de Abril põe o lavrador a pedir.
- A sardinha de Abril é vê-la e deixá-la ir.
- A ti, chova todo o ano, e a mim, Abril e Maio.
- A três de Abril, o cuco há-de vir e, se não vier a oito, está preso ou morto.
- Abril chove para os animais e Maio para as bestas.
- Abril chuvoso e Maio ventoso fazem o ano formoso.
- Abril com chuvadas, mentes amuadas.
- Abril e flores, alergias e suas dores.
- Abril e Maio são as chaves de todo o ano.
- Abril e Maio, chaves do ano.
- Abril frio dá pão e vinho.
- Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
- Abril frio traz pão e vinho.
- Abril leva as peles a curtir.
- Abril mete a ovelha no covil.
- Abril molhado, ano abastado.
- Abril molhado, sete vezes trovejado.
- Abril queima-se o carro e o carril.
- Abril vai a velha aonde há-de ir e a sua casa vem dormir.
- Abril, Abril, está cheio o covil.
- Abril, Abrilete, é o mês do ramalhete.
- Abril, águas mil e em Maio três ou quatro.
- Abril, águas mil, cabem todas num barril.
- Abril, águas mil, coadas por um funil.
- Abril, águas mil, peneiradinhas por um mandil.
- Abril, águas mil, quantas mais puderem vir.
- Abril, águas mil.
- Abril, cheio o covil.
- Abril, espigas mil.
- Abril, frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
- Abril, queijos mil e em Maio, três ou quatro.
- Abril, tempo de cuco, de manhã molhado e à tarde enxuto.
- Agosto, engravelar; Setembro, vindimar;
- Água de Abril, peneirada por um mandil.
- Água de Maio e três de Abril valem por mil.
- Água que em Abril ficar, no Verão há-de regar.
- Água que no Verão há-de regar, em Abril há-de ficar.
- Águas de Abril são moios de milho.
- Águas de regar, de Abril e Maio hão-de ficar.
- Altas ou baixas, em Abril vêm as Páscoas.
- Antes a estopa de Abril, que o linho de Março.
- Ao princípio e ao fim, Abril costuma ser ruim.
- As manhãs de Abril são boas de dormir.
- Aveia até Abril está a dormir.
- Borreguinho de Abril, tomaras tu mil.
- Camponês em Abril tem bagaço no cantil.
- De grão te sei contar que em Abril não há-de estar nascido nem por semear.
- De Março a Abril há muito que pedir.
- De Março a Abril há pouco que rir.
- Depois de Ramos, na Páscoa estamos.
- Do pão te hei-de contar, que em Abril não há-de estar nascido, nem por semear.
- É mau por todo o Abril ver o céu a descobrir.
- É próprio do mês de Abril, as águas serem mil.
- Em Abril a velha sai e volta ao seu covil.
- Em Abril abre a porta à vaca e deixa-a ir.
- Em Abril ainda queima a velha o carro e o carril e deixa um tição para Maio, para comer as cerejas ao borralho.
- Em Abril cada pulga dá mil.
- Em Abril corta um cardo, nascerão mais de mil.
- Em Abril dá a velha a filha, por um pão a quem lha pedir.
- Em Abril deita-te a dormir.
- Em Abril dorme o moço ruim e em Maio dorme o moço e o amo.
- Em Abril e Maio moenda para todo o ano.
- Em Abril guarda o gado e vai onde tens de ir.
- Em Abril lavra as altas, mesmo com água pelo machil.
- Em Abril o boi bebe no rio.
- Em Abril pelos favais vereis o mais.
- Em Abril queijos mil e em Maio, três ou quatro.
- Em Abril queima a canga e o canzil.
- Em Abril queima a velha o carro e o carril e deixa um tição para Maio, para comer as cerejas ao borralho.
- Em Abril queima a velha o carro e o carril e o que ficou, em Maio o queimou.
- Em Abril queima a velha o carro e o carril, uma camba que ficou, ainda em Maio a queimou e guardou o seu melhor tição para o mês de São João.
- Em Abril queimou a velha, o carro e o carril; e uma cambada que ficou, em Maio a queimou.
- Em Abril quer-se águas mil coadas por um mandil.
- Em Abril, a Natureza ri.
- Em Abril, a rês perdida recobra vigor e vida.
- Em Abril, a velha vai e volta ao seu covil.
- Em Abril, abre a porta à vaca e deixa-a ir.
- Em Abril, águas mil e em Maio, três ou quatro.
- Em Abril, águas mil que caibam num barril.
- Em Abril, águas mil, coadas por um funil.
- Em Abril, águas mil, coadas por um mandil.
- Em Abril, águas mil, que caibam num barril.
- Em Abril, águas mil.
- Em Abril, cada pulga dá mil.
- Em Abril, cavar e rir.
- Em Abril, corta um cardo e nascerão mil.
- Em Abril, de uma nódoa tira mil.
- Em Abril, enchem o covil.
- Em Abril, espigar.
- Em Abril, guarda o teu gado e vai aonde tens de ir.
- Em Abril, lavra as altas, mesmo com água pelo machil.
- Em Abril, mau é descobrir.
- Em Abril, o cuco há-de vir.
- Em Abril, pelos favais vereis o mais.
- Em Abril, queijos mil e em Maio, três ou quatro.
- Em Abril, queijos mil.
- Em Abril, queima a canga e o canzil.
- Em Abril, queima a velha, o carro e o carril.
- Em Abril, queima a velha, o chambaril.
- Em Abril, queima o velho o carro e o carril e uma camba que guardou, ainda em Maio a queimou.
- Em Abril, queima-se o carro e o carril.
- Em Abril, queimou a velha o carro e o carril; e uma cambada que ficou em Maio a queimou.
- Em Abril, sai a bicha do covil.
- Em Abril, sai a velha do seu covil, dá uma volta e torna a vir.
- Em Abril, sai o bicho do covil.
- Em Abril, um pão e um merendil.
- Em Abril, vai a velha aonde há-de ir e torna outra vez ao seu covil.
- Em Abril, vai a velha aonde tem de ir e vem dormir ao seu covil.
- Em Abril, vai a velha onde quer ir e a sua casa vem dormir.
- Em Abril, vai a velha onde quer ir e a sua casa vem dormir.
- Em Abril, vai aonde hás-de ir e volta ao teu covil.
- Em Abril, vai onde deves ir, mas volta ao teu covil.
- Em Janeiro junta a perdiz ao parceiro, em Fevereiro faz um rapeíro, em Março faz o covacho, em Abril enche o covil, em Maio, pi-pi-pÍ para o mato.
- Em Janeiro seca a ovelha no fumeiro, em Março no prado e em Abril se vai medir.
- Em Janeiro seca a ovelha suas madeixas ao fumeiro; em Março, no prado e em Abril as vai urdir.
- Em lua de Abril tardia, nenhum lavrador confia.
- Em Março queima a velha o maço e em Abril, os arcos e o barril.
- Em Março, merenda o pedaço e em Abril, merenda o merendil.
- Em tempos de cuco, de manhã molhado, à tarde enxuto.
- Entre Abril e Maio, moenda para todo o ano.
- Entre Março e Abril, o cuco há-de vir ou o fim do mundo está para vir.
- Entre Março e Abril, o cuco há-de vir.
- Entre Março e Abril, o cuco ou é morto ou está para vir.
- Enxame de Abril para mim; de Maio para o meu irmão.
- Enxames em Abril, mil; em Maio, apanhai-os; pelo São João, apanhai-os ou não.
- Estação primaveril, cravos de Abril.
- Fevereiro couveiro, faz a perdiz ao poleiro; Março, três ou quatro; Abril, cheio está o covil; Maio pio-pio pelo mato; Junho como um punho; em Agosto as tomarás a cosso.
- Fevereiro recoveiro faz ir a perdiz ao poleiro, em Março, três ou quatro.
- Flores de Abril, coração gentil.
- Guarda pão para Maio e lenha para Abril.
- Horas de Abril ensolaradas põem mulheres descascadas.
- Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.
- Janeiro geadeiro, Fevereiro aguadeiro, Março chover cada dia seu pedaço, Abril águas mil coadas por um funil. Maio pardo celeiro grado, Junho foice em punho.
- Janeiro gear, Fevereiro chover. Março encanar, Abril espigar, Maio engrandecer. Junho ceifar, Julho debulhar, Agosto engavelar. Setembro vindimar, Outubro revolver, Novembro semear, Dezembro nasceu Deus para nos salvar.
- Janeiro gear. Fevereiro chover, Março encanar, Agosto recolher. Setembro vindimar.
- Janeiro geoso, Fevereiro gravanoso, Março amoroso e Abril ventoso fazem o ano formoso.
- Janeiro geoso. Fevereiro nevoso. Março frio e ventoso. Abril chuvoso e Maio pardo, fazem um ano abundoso.
- Lama de Abril vale por mil.
- Mais vale uma chuvada entre Março e Abril, do que o carro, os bois, a canga e o canzil.
- Manhãs de Abril, boas de andar e doces de dormir.
- Manhãs de Abril, boas de andar, doces de dormir.
- Março ventoso e Abril chuvoso, do bom colmeal farão astroso.
- Março ventoso, Abril chuvoso, fazem o ano formoso.
- Março ventoso, Abril chuvoso, Maio florido e formoso.
- Março ventoso. Abril chuvoso, de bom colmeal farão desastroso.
- Março, encanar; Abril, espigar.
- Mau é Abril ver o céu a descobrir.
- Mau é por todo o Abril ver o céu a descobrir.
- Moinha de Abril vale por mil.
- Morraceira de Abril vale por mil.
- Não há mês mais irritado que o Abril zangado.
- Negócios no mês de Abril, só um é bom entre mil.
- Nevoeiro de Março não faz mal, mas o de Abril leva o pão e o vinho.
- No fim de Abril ninguém gabe madressilva nem desfolhe malmequeres.
- No princípio ou no fim, Abril sói ser ruim.
- No princípio ou no fim, costuma Abril a ser ruim.
- No saber trabalhar, amar e sofrer, está a arte de bem viver.
- Nódoa de Abril não há mês que a tire.
- Nunca a chuva de Abril é mau tempo.
- O grão em Abril, nem por semear nem nascido.
- O que Abril deixa nado, Maio deixa-o espigado.
- O vinho de Abril é gentil
- Pelo São Marcos (25/4) o trigo sacho, nem nabo, nem saco.
- Por Abril corta um cardo, nascerão mil.
- Por Abril dorme o moço madraceirão e por Maio, dorme o moço e o patrão.
- Por Abril, dorme o moço ruim e por Maio, dorme o moço e o amo.
- Por onde Abril e Maio passou, tudo espigou.
- Por onde Abril passou, tudo espigou.
- Por São Marcos (25/4), bogas e sáveis nos barcos.
- Por todo o Abril não te descobrir.
- Por todo o Abril, mau é descobrir.
- Primeiro de Abril, mentiras mil.
- Quando chegar Abril, tudo vai florir.
- Quando Março sai ventoso, sai Abril chuvoso.
- Quem caracóis come em Abril, aparelhe cera e panil.
- Quem em Abril não merenda, ao cemitério se encomenda.
- Quem em Abril não varre a eira e em Maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.
- Quem mata uma mosca em Abril, mata mais de mil.
- Quem me vir e ouvir, guarde pão para Maio e lenha para Abril.
- Ramos molhados, são louvados.
- Rês perdida, em Abril cobra vida.
- Rir e cantar em Abril faz saltar.
- Sáveis por São Marcos (25/4) enchem os barcos.
- Se chover em Maio, carregará el-rei o carro e em Abril, carril e entre Abril e Maio, o carril e o carro.
- Se chover entre Maio e Abril, carregará o lavrador o carro e o carril.
- Se entre Março e Abril o cuco não vier, o fim do Mundo está para vir.
- Se não chove em Abril, perde o lavrador couro e quadril.
- Se não chove em Abril, perde o lavrador o carro e o carril.
- Se não chover entre Maio e Abril, dará el-rei o carro e o carril, por uma fogaça e a filha a quem a pedir.
- Se não chover entre Março e Abril, podes vender o carro e o carril.
- Se não chover entre Março e Abril, vende o lavrador os bois e o carril.
- Se não chover entre Março e Abril, venderá el-rei, o carro e o carril.
- Se o cuco não vem entre Março e Abril, ou é morto ou está para vir.
- Se o vires em Março, apanha-o no regaço, se o vires em Abril, deixa-o ir; se o vires em Maio, agarrai-o; se o vires em Junho, nem que seja como um punho.
- Seca de Abril deixa o lavrador a pedir.
- Sol de Abril aquece e o trabalho esquece.
- Sol de Abril, quem no vir, abra a mão e deixe-o ir.
- Sono de Abril deixa-o a teu filho dormir.
- Tarde acordou quem em Abril podou.
- Trinta dias tem Novembro, Abril, Junho e Setembro; de vinte e oito, só há um, e os mais têm trinta e um.
- Uma água de Maio e três de Abril, valem por mil.
- Uma gota de Abril, vale por mil.
- Uma invernia de Janeiro e uma seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.
- Vento de Março e chuva de Abril, vinho a florir.
- Vento de Março, chuva de Abril, fazem o Maio florir.
- Videira em Abril a florescer, uvas em Agosto a amadurecer.
- Vinha que rebenta em Abril, dá pouco vinho para o barril.
- Vinho de Abril é gentil.
- Vinho de Março não vai ao cabaço e vinho de Abril não enche cantil.

Hernâni Matos
Publicado inicialmente em 8 de Abril de 2012