segunda-feira, 25 de março de 2024
Atrás da Primavera, outras Primaveras hão de vir
domingo, 24 de março de 2024
A Primavera de Joana Oliveira
quinta-feira, 21 de março de 2024
Começou a Primavera
Hernâni Matos
Publicado inicialmente em 20 de Março de 2012
quarta-feira, 20 de março de 2024
Vem aí a Primavera!
- Após a névoa opaca do Inverno, sempre vem o colorido vivo da Primavera
- Foi atravessando os rigores do Inverno que o tempo chegou à Primavera.
- Uma flor não faz Primavera.
- Uma palavra gentil é como um dia de Primavera.
quarta-feira, 10 de janeiro de 2024
O frio na gíria popular
Para mim hoje é
Janeiro, está um frio de rachar
Rui Veloso in "Não há estrelas no céu"
Em Janeiro, o frio “é fruta da época”, pelo que não é de estranhar ouvirem-se frases que em gíria popular traduzem o rigor da frialdade:- “Está cá um barbeiro”; - “Está cá um briol”; - “Está cá um griso”, - “Está frio como o diabo”, - “Está um frio de rachar”, - “Estou frio como um cão”. De resto, o frio que impera, faz-nos: - “Bater o dente”; - “Tiritar de frio”; - “Tremer de frio”.
A abundância de expressões idiomáticas
atinentes ao vocábulo “frio“, é reveladora da riqueza da nossa língua, sem a
qual não há cultura portuguesa e identidade cultural nacional, uma vez que a
construção desta se alicerça naquelas.
Há, pois, que lutar contra a agressiva
operação de colonização linguística, veiculada maioritariamente pelos meios de
comunicação social, os quais nos bombardeiam com estrangeirismos e muito em
especial com anglicismos em nome da globalização, apregoada por alguns como uma
fatalidade irreversível.
domingo, 22 de outubro de 2023
Adagiário das castanhas
- A castanha e o besugo em Fevereiro não têm sumo.
- A castanha em Agosto a arder e em Setembro a beber.
- A castanha tem três capas de Inverno: a primeira mete medo, a segunda é lustrosa e a terceira é amarga.
- A castanha tem uma manha: vai com quem a apanha.
- A castanha veste três camisas: uma de tormentos, outra de estopa e outra de linho.
- A noz e a castanha é de quem a apanha.
- Ao assar as castanhas, as que estouram são as mentiras dos presentes.
- Arreganha-te, castanha, que amanhã é o teu dia.
- As castanhas apanham-se quando caem.
- As castanhas para o caniço e o boneco para o porco.
- As folhas de castanheiro andam sete anos na terra e depois ainda voam.
- Carregadinho de castanha, vai o burrinho para Idanha.
- Castanha assada, pouco vale ou nada, a não ser untada.
- Castanha bichosa, castanha amargosa.
- Castanha peluda, castanha reboluda.
- Castanha perdida, castanha nascida.
- Castanha que está no caminho é do vizinho.
- Castanha quente só com aguardente, comida com água fria causa “azedia”.
- Castanha semeada, p´ra nascer, arrebenta.
- Castanhas boas e vinho fazem as delícias do S. Martinho.
- Castanhas caídas, velhas ao souto.
- Castanhas do Marão, a escolher se vão.
- Castanhas do Natal sabem bem e partem-se mal.
- Castanheiro para a tua casa, corta-o em Janeiro.
- Com castanhas assadas e sardinhas salgadas não há ruim vinho.
- Crescem os reboleiros, morrem os castanheiros.
- Cruas, assadas, cozidas ou engroladas, com todas as manhãs, bem boas são as castanhas.
- Dá-me castanhas, dar-te-ei banhas.
- De bom castanheiro, boa acha.
- De bom castanheiro, bom madeiro.
- De castanha em castanha (roubando) se faz a má manha.
- De castanheiro caído todos fazem lenha.
- Desde que a castanha estoira, leve o diabo o que ela tem dentro.
- Do castanho ao cerejo, mal me vejo.
- Em ano de muito ouriço não faças caniço.
- Em minguante de Janeiro, corta o teu castanheiro.
- Em Setembro, antes de chover, o souto o arado quer ver.
- Folha amarela do castanheiro cai ao chão.
- Mais vale castanheiro, que saco de dinheiro.
- No dia de S. Martinho, come-se castanhas e bebe-se vinho.
- No dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
- No dia de S. Martinho, mata o teu porco, chega-te ao lume, assa castanhas e prova o teu vinho.
- No dia de São Julião, quem não assar um magusto não é cristão.
- O castanheiro, para plantar, precisa ir na mão, o carvalho às costas e o sobreiro no carro.
- O céu é de quem o ganha e a castanha de quem a apanha.
- O ouriço abriu, a castanha caiu.
- Oliveira do meu avô, castanheiro do meu pai e vinha minha.
- Os ouriços no São João são do tamanho de um botão.
- Pelo S. Martinho castanhas assadas, pão e vinho.
- Pelo São Francisco, castanhas como cisco.
- Quando gear, o ouriço vai buscar.
- Quando o sol aperta, o ouriço arreganha.
- Quem castanhas come, madeira consome.
- Quem não sabe manhas, não come castanhas.
- Raiz de castanheiro, dá bom braseiro.
- Sete castanhas são um palmo de pão.
- Temporã é a castanha, que em Agosto arreganha.
quinta-feira, 20 de maio de 2021
As Primaveras de Ana Catarina Grilo
Publicado a 20 de Maio de 2021
sábado, 7 de novembro de 2020
Isabel Pires e a Alegoria do Outono
[i] Fernando Pessoa
(1888-1935).
[ii] Ilustração Portuguesa, 2ª série, nº 83. Lisboa:
28-1-1922.
[iii] Florbela Espanca
(1894-1932).
[iv] De “Charneca em Flor”.
[v] De “Livro de Máguas -
Soror Saudade”.
[vi] De “Diário X”.
[vii] Columbano Bordalo
Pinheiro (1857-1929, pintor naturalista e realista.
[viii] José Malhoa
(1855-1933), pintor naturalista.
[ix] Francesco del Cossa (c.
1435-c. 1477), pintor italiano, renascentista.
[x] Giuseppe Arcimboldo
(1526-1593), pintor italiano, maneirista.
[xi] Pieter Pauwel Rubens
(1577-1640), pintor flamengo, barroco.
[xii] Nicolas Poussin
(1594-1665), pintor francês, barroco.
[xiii] Rosalba Carriera
(1675-1757), pintora italiana, barroca.
[xiv] Jacob van Strij
(1756-1815), pintor holandês, barroco.
[xv] Jacob Cats (1741-1799),
pintor holandês, rócócó.
[xvi] Jean-François Millet
(1814-1875), pintor francês, realista.
[xvii] Frederic Edwin Church
(1826-1900), pintor americano, romântico.
[xviii] Albert Camus
(1913-1960), escritor franco-argelino.
domingo, 24 de março de 2019
A Primavera no figurado de Estremoz
segunda-feira, 23 de julho de 2018
Adagiário do Verão
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Agosto na Pintura Universal
Oficina Simon Bening (c. 1483 – 1561).
Livro de Horas de D. Fernando. Pintura a têmpera e ouro
sobre pergaminho (9,8 cm x 13,3 cm).
Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa.