sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Poesia Portuguesa - 027
Fim
Mário de Sá Carneiro (1890-1916)
Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.
Mário de Sá Carneiro (1890-1916)
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Mas, não foi de burro!
ResponderEliminarConsta que não.
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