Ontem, dia 31 de Maio, estive presente, por iniciativa própria, no acto
inaugural da exposição “Fazer crescer a vida - Rogério Ribeiro e o Neo-Realismo”.
Com curadoria de David Santos, a exposição ocupa os pisos 1 e 2 do
Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira, mostrando cerca de duzentas e
cinquenta obras de pintura, desenho, gravura e cerâmica de Rogério Ribeiro, um
dos maiores protagonistas do neo-realismo visual português.
Rogério Ribeiro (1930-2008) é natural de Estremoz, onde nasceu em 1930. Tive o
privilégio de o entrevistar em 1981 para o jornal Brados do Alentejo. Aí se falou de neo-realismo. Num
enquadramento da presente exposição está patente um painel que destaca um excerto dessa
entrevista.
O Município de Estremoz galardoou o artista em 2006 com a Medalha de
Mérito Municipal - Grau Ouro e desde 2013 que a toponímia estremocense assinala
a existência da rua “Mestre Rogério Ribeiro”.
A exposição “Fazer crescer a vida -. Rogério Ribeiro e o Neo-Realismo”,
integra duas obras cedidas para o efeito pelo Museu Municipal de Estremoz e
pertencentes ao seu acervo. São elas: - Estudo, 1952. Aguarela sobre papel, 30
x 43 cm; - Mondadeiras, 1952. Tinta-da-China e gouache sobre papel, 35 x 45 cm.
De Estremoz, presentes ao acto inaugural e por iniciativa própria, estive
eu e duas pessoas que me acompanharam. Convenhamos que sabe a pouco.
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