O chocalheiro António Augusto Sim-Sim, de Estremoz, mostra o
maior chocalho feito por si.
Fotografia NUNO VEIGA/LUSA.
Transcrevo com regozijo e com a devida vénia,
a notícia do Município de Viana do Alentejo
(http://www.cm-vianadoalentejo.pt/)
de 1 de Dezembro de 2015.
O fabrico dos chocalhos, uma arte em vias de
desaparecer, foi classificado pela UNESCO como Património Cultural Imaterial
com Necessidade de Salvaguarda Urgente.
A distinção foi aprovada, hoje, dia 1 de dezembro,
pelo Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural
Imaterial reunido na Namíbia.
A conquista desta distinção facilitará a
preservação e proteção desta arte secular, apostando em medidas de salvaguarda
e promoção da mesma.
De salientar que a candidatura do fabrico dos
chocalhos a Património da Humanidade foi entregue na UNESCO em maio de 2014.
Durante a fase de análise, no passado mês de novembro, o parecer da UNESCO
classificou o dossiê da candidatura, um “modelo” a seguir e recomendou a
inscrição do fabrico dos chocalhos na Lista do Património Cultural Imaterial
com Necessidade de Salvaguarda Urgente.
Recorde-se que o processo de candidatura que teve
âmbito nacional, coordenado pelo antropólogo Paulo Lima, foi liderado pela
Turismo do Alentejo e Ribatejo, em colaboração com a Câmara Municipal de Viana
do Alentejo e a Junta de Freguesia de Alcáçovas.
A classificação do fabrico dos chocalhos vem
juntar-se aos 3 selos de Património Mundial que a região Alentejo já tinha:
Centro Histórico de Évora (1986), as Fortificações de Elvas (2012) e o Cante
Alentejano (2014).
O fabrico dos chocalhos era uma das 43 candidaturas
em análise na Namíbia.
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