A capa do livro.
"O Teatro numa aldeia da Beira - Cernache do Bonjardim" é o título da mais recente obra de Pedro Marçal Vaz Pereira, a lançar pelas
dezasseis horas e trinta minutos do próximo sábado, dia 28 de Novembro, no Clube
Bonjardim, em Cernache do Bonjardim.
O
evento abrirá com intervenções dos Presidentes da Câmara Municipal da Sertã e
da Direcção do Clube Bonjardim. Segue-se a apresentação da obra pelo Professor
Doutor Duarte Ivo Cruz, na sequência da qual falará o autor. Ocorrerá depois
uma sessão de autógrafos e a cerimónia terminará com um cocktail.
A
obra
A
obra abre com Mensagens dos Presidentes da Câmara Municipal da Sertã, da União
de Freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais e da Direcção do
Clube Bonjardim. O Prefácio é do prestigiado teatrólogo Duarte Ivo Cruz quer
nos diz: “Trata-se de um levantamento detalhado e sólido da tradição teatral em
Cernache…” e mais adiante: “Tudo isto é historiado com detalhe e rigor no
estudo de Pedro Marçal Vaz Pereira.”.
No
Preâmbulo, o autor diz-nos que: “Quando me propus fazer este trabalho, tive
como objectivo deixar a todos os beirões um espólio memorial importante, que de
outro modo se poderia perder na memória do tempo.” E acrescenta: “Igualmente
foi minha intenção deixar aos portugueses, a história de um teatro de
província, que será, estou certo, a história de muitos outros, que por esse
Portugal se foram formando e desenvolvendo no final do século XIX, princípios
do século XX.”.
O Teatro Taborda no início do séc. XX .
A
obra distribui-se por 5 capítulos: A origem do Teatro em Cernache do Bonjardim,
O Club Bonjardim, Teatro Sernachense, Teatro Bonjardim, Teatro Taborda. Teve
por base uma extensa bibliografia citada no final e contou com fontes
documentais originárias do seu arquivo pessoal, do arquivo do Dr. Abílio
Marçal, arquivo do Clube Bonjardim e de arquivos particulares de Cernache do
Bonjardim, bem como do Arquivo Histórico da Câmara Municipal da Sertã e da
Biblioteca Nacional.
O
livro, profusamente ilustrado a cores e com design de Ana Paula Silva, tem capa
dura, 21,6 cm
x 30,6 cm ,
334 páginas e 1750 g
de peso. A edição é do Clube Bonjardim, com uma tiragem de 500 exemplares. O
preço de lançamento é 15 euros, sendo posteriormente comercializado a 20 euros
pelo Clube Bonjardim, pela Câmara Municipal da Sertã e pela Livraria Barata, na
Avenida de Roma, em Lisboa.
O
autor
O
autor, filatelista eminente, escritor e jornalista filatélico, subscreve vasta
colaboração em revistas e catálogos de exposições filatélicas, tanto em
Portugal como no estrangeiro. Em 2005 publicou a obra em 2 volumes “Os Correios
Portugueses entre 1853-1900. Carimbos Nominativos e Dados Postais e
Etimológicos”, editado pela Fundação Albertino Figueiredo, de Madrid. Esta obra
veio a ser complementada com um “Suplemento I”, editado em 2013. Neste mesmo
ano, o autor publicou “As Missões Laicas em África na 1ª República em
Portugal”, que foi distinguida com o Prémio Fundação Calouste Gulbenkian,
História Moderna e Contemporânea de Portugal, atribuído pela Academia
Portuguesa da História.
Pedro Marçal Vaz Pereira, o autor.
É
Presidente da Federação Portuguesa de Filatelia (FPF) desde 1987 e foi
Presidente da Federação Europeia de Sociedades Filatélicas (FEPA) entre 2001 e
2009, assim como director das respectivas revistas “Filatelia Lusitana” e “FEPA
News”.
Homenagem
ao Dr. Abílio Marçal
A
sessão de lançamento do livro será antecedida de uma Homenagem ao Dr. Abílio
Marçal, bisavô do autor, a qual terá início pelas 16 horas. A cerimónia
consistirá na recolocação de uma placa de homenagem ao Dr. Abílio Marçal, perto
da casa onde viveu, junto à rotunda de D. Nuno Álvares Pereira, em Cernache do
Bonjardim Esta placa foi oferecida em 1928 por amigos e admiradores do
homenageado e esteve colocada durante várias décadas na casa onde viveu e viria
a falecer.
O
Dr. Abílio Corrêa da Silva Marçal (1867-1925), ilustre cernachense, foi
Director do Instituto de Missões Coloniais e do respectivo Boletim das Missões
Civilizadoras. Licenciado em Direito, exerceu a advocacia e militou no Partido
Dissidente Progressista. Após a implantação da República aderiu ao Partido
Democrático, ao lado de Afonso Costa de quem foi muito próximo. Em 1917 foi
nomeado Secretário do Governo e exerceu o cargo de Presidente da Câmara dos
Deputados, tendo recusado em várias ocasiões, o lugar de Ministro para o qual
fora indigitado.
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