A minha postura na sociedade, sempre foi a de um
guerrilheiro no pensamento, nas palavras e na acção em prol da Comunidade,
contra os predadores que lhe dilaceram o ser, independentemente da sua natureza
material ou espiritual.
As armas que utilizo são legítimas numa sociedade
democrática. São as palavras escritas e as palavras faladas.
Não procuro benesses nem honrarias. Ajo por
imperativo de consciência cívica e com espírito de missão laica, em defesa de
valores universais, democráticos e plurais. Deles não prescindo, pelo que nunca
me renderei. Só a morte me vencerá. Todavia, creio que permanecerei presente na
memória colectiva. Outros ocuparão o meu lugar, desempenhando à sua maneira,
aquilo que porventura será o meu papel. Trata-se do fluxo inexorável da
História, já que não há ninguém insubstituível. Até lá, podem contar comigo, já
que estou sempre no meu posto. Como sentinela do Povo, o meu lugar é aqui.
Cabe-me a responsabilidade de manter acesa a chama de uma luta que remonta à
origem dos tempos e que outros continuarão, quando eu tombar no campo da
batalha.
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